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Rssenha Sobre Durkhein

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Por:   •  25/9/2014  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  206 Visualizações

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No pensamento de Durkheim a sociedade prevalece sobre o indivíduo, pois quando este nasce tem de se adaptar às normas já criadas, como leis,costumes, línguas, etc. O indivíduo, por exemplo, obedece a uma série de leis impostas pela sociedade e não tem o direito de modificá-las.

Durkheim formou-se em Filosofia, porém sua obra inteira é dedicada à Sociologia. Dizia que os verdadeiros objetos de estudo da Sociologia são os “Fatos Sociais”. Estes seriam tudo aquilo que habita nossas mentes e que servem para nos orientar como devemos ser, sentir e nos comportar. Porém nem tudo que acontece é um fato social. Para não ser confundido com a biologia, ou mesmo a psicologia, Durkheim definiu conceitos específicos para estabelecer o que são fatos sociais. Para ser um fato social tem de atender a três características: extensão, exterioridade e coercitividade. É exterior porque acontece fora do indivíduo, ou seja, fora das consciências individuais. É coercivo porque o indivíduo é coagido a agir dentro das regras padrões da sociedade. E é extensivo porque se estende a toda a sociedade em geral. Isto é, o que as pessoas sentem, pensam ou fazem independente de suas vontades individuais, é um comportamento estabelecido pela sociedade. Não é algo que seja imposto especificamente a alguém, é algo que já estava lá antes e que continua depois e que não dá margem a escolhas.

Durkheim também definiu um processo metodológico, que embora sendo em boa parte extraída das ciências naturais, dá seriedade à nova ciência. Era necessário revelar as leis que regem o comportamento social, ou seja, o que comanda os fatos sociais. Ele propôs o método da observação e experimentação indireta, ou seja, o método comparativo, o único pelo qual a sociologia pode se tornar uma ciência positiva e chegar a resultados sólidos, livres das abstrações metafísicas. Portanto, as principais regras relativas à observação dos fatos sociais são: tratá-los como coisas; afastar sistematicamente todas as pré-noções; ser objetivo; não tomar por objetos de pesquisa senão um grupo de fenômenos previamente definidos por certos caracteres exteriores que lhe são comuns, e compreender na mesma pesquisa todos aqueles que correspondem a esta definição; isolar suas aspirações individuais do objeto estudado.

Desse modo, a própria ciência nascente, à medida que se constitui, produz suas próprias divisões essenciais a fim de uma maior compreensão do tema abordado. A primeira delas é a psicologia social encarregada de estudar fenômenos de ordem psicológica que ultrapassam a esfera do indivíduo, tais como tradições religiosas, crenças políticas e linguagem. A segunda divisão é a moral que deve estudar as máximas e crenças morais como fenômenos naturais dos quais se buscam as causas e as leis. A terceira divisão se estende para a ciência jurídica e criminologia que ficam responsáveis pelo estudo das leis morais que não devem ser infringidas. A quarta e última divisão diz respeito à economia política, que estuda os fenômenos econômicos.

Assim, as ciências sociais propõem explicar ao indivíduo o que é a sociedade, de maneira que ele se reconheça nela como um órgão em um organismo, ou seja, como uma parte essencial, mas não a única para o bom funcionamento do todo social.

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