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Ruth Francisco Dias

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Por:   •  8/3/2014  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  446 Visualizações

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A NECESSIDADE DE UM MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO PARA A PROFISSÃO DO ASSISTENTE SOCIAL.

O serviço social procurou apropriar-se da metodologia de trabalho americano e introduziu nos currículos das escolas o serviço social de caso, de grupo, organização social da comunidade. Os primeiros passos deste movimento foram baseados nas teorias das bases desenvolvimentistas e reconheciam que sua teoria era fraca quanto a compreensão da dinâmica social, das relações de classes, dos grupos sociais e instituições.

Serviço Social tem suas origens vinculadas à doutrina da igreja católica ela surge como desdobramento da ação social e da ação Católica da igreja. Está relacionado às profundas transformações econômicas e sociais que atravessam a sociedade brasileira. As primeiras escolas de Serviço Social são fundadas por grupos cristãos. Predominavam alunos de classe média que buscavam o preparo para o exercício remunerado e também gratificação pessoal.

O trabalho de ajustamento, de integração do indivíduo ao seu meio, ou seja, um todo harmônico. Tentativa de ruptura e esforço de construção de uma nova teoria de uma práxis do Serviço Social.

Um dos pontos altos do movimento e a chamada para a realidade concreta da América Latina e a exigência de um comprometimento com essa realidade e com o povo oprimido. A realidade em que a economia é dependente e o distanciamento cada vez maior entre agrade maioria em condições infra-humanas de vida e uma pequena minorias abastadas o que confere a marca de uma sociedade consumista, injusta, e onde se verifica concentração de riqueza.

Posicionamento ideológico: se configura como ação profissional engajada na luta com a classe oprimida pela sua liberação. Implica inserção no processo de transformação do sistema capitalista e sua ideologia.

O homem oprimido é que provoca a ação profissional, os objetivos de trabalho serão; a organização, a conscientização, a politização, a mobilização e a participação do indivíduo em busca da libertação.

Reconhece-se que a prática do trabalhador social encontra-se na contradição entre trabalho profissional e trabalho político, entre sua condição de trabalhador dependente do sistema capitalista e sua vontade de atuar ao lado dos trabalhadores, vontade que deve realizar-se nas suas lutas reivindicativas e na organização da sociedade classista.

Objetivo geral do Serviço Social e a ação libertadora e transformação do sistema de dominação e que se constituem em finalidade, Assim entendido o Serviço Social como uma práxis precisa atuar para alcançar uma mudança.

Ideologia, teoria, práxis e ciência apresentam-se como interligados, de tal forma que a ideologia determina à práxis e o processo científico constitui-se a sistematização da práxis. Não existe conhecimento sem transformação e transformação sem conhecimento.

O procedimento dialético, cuja adoção pelo Serviço Social vem desempenhando um papel vivificador, tanto na teoria como na prática, privilegiou a crítica ao chamado Serviço Social tradicional. Quanto á elaboração de uma nova metodologia oferece uma contribuição indiscutível, com o desenvolvimento de propostas consistentes e válidas. A importância da relação teoria/prática, numa perspectiva praxiológica, altamente enfatizada pelo movimento, é também

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