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Seminário de Sociologia: Corrupção

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Por:   •  6/12/2013  •  Seminário  •  1.418 Palavras (6 Páginas)  •  328 Visualizações

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Seminário de Sociologia.

Tema: Corrupção

Equipe: Wesly Costa, Yago Sousa, Samuel Nascimento, Ricardo de Pádua, Igor Cordeiro, Amarildo, Rêmulo Teógenes.

Tópicos:

1.1. Origens

1.2. Tipos de corrupção (Corrupção Empresarial, Criminosa e Política).

1.3. Causas (Tipos, Agentes).

1.4. Impacto (Econômico, Social).

1.5. Ranking da Corrupção (Países Mais Corruptos).

1.6. Corrupção no Brasil.

1.7. Combate. (Conscientização, programas de fiscalização, sociedade e governo trabalhando juntos).

1.8. Conclusão.

1.1 Introdução:

A corrupção tem origem na palavra ruptura, que pode significar o rompimento ou desvio de um código de conduta moral ou social. Atualmente, a corrupção é vista como uma espécie de conduta através da qual o agente, motivado por alguma vantagem, age desvirtuando as regras de determinado objetivo, contrariando o que a sociedade considera como justo e moral. O problema de sua definição está exatamente em identificar as regras que foram desvirtuadas. Além disso, a proximidade das relações sociais entre os agentes dificulta identificar uma situação de corrupção ou apenas uma situação socialmente aceitável.

1.2 Tipos de Corrupção.

Há diversos tipos de corrupção e formas de combatê-la. Para Naím e Gall (2005) é possível classificar a corrupção em três tipos; a corrupção empresarial competitiva, a corrupção estimulada pelo crime organizado e a corrupção política. A corrupção empresarial competitiva inclui todas as atividades ilegais de uma empresa com o objetivo único de se manter competitiva no mercado. Essa é tipicamente uma corrupção empresarial que busca garantir a sobrevivência da empresa em um ambiente concorrencial. A corrupção estimulada pelo crime organizado é um pouco mais complexa de se identificar. As empresas envolvidas no crime organizado têm como foco, e são criadas única e exclusivamente para, infringir a lei. Por fim, a corrupção política abarca os dois tipos anteriores e se manifesta por meio do roubo do Tesouro Nacional por parte das autoridades públicas ou através do financiamento ilegal de campanhas eleitorais.

1.3 Causas (Tipos, Agentes)

As causas da corrupção são de duas naturezas.

As causas circunstanciais e as causas reais da corrupção.

a) as circunstanciais, isto é, aquelas que apenas a propiciam e favorecem;

b) as causas reais, que revelam a verdadeira motivação dos agentes corruptores.

A corrupção na politica constitui violação das normas éticas que devem orientar a conduta de quantos exerçam cargos ou funções públicas. Ela revela sempre, da parte do seu agente passivo - que é o político ou o servidor público - baixo nível de moralidade.

Essa forma unilateral de encarar o fenômeno, porém, não nos conduz à identificação das suas causas reais.

Para a investigação das causas reais da corrupção política e administrativa, teremos, inicialmente, de considerar que, no seu processo, existem sempre e necessariamente dois elementos: um ativo e outro passivo.

O elemento ativo, ou seja, o agente corruptor é, geralmente, ou um grupo econômico, ou uma empresa, ou um indivíduo que recorre a esse procedimento imoral para obter do Estado e de órgãos dele dependentes alguma vantagem, quase sempre de natureza econômica.

O agente passivo da corrupção é normalmente ou o político ou o servidor público, no amplo sentido em que esta expressão é empregada na lei especial que estamos estudando.

A circunstância de que essa aberração ética tem geralmente como pressuposto a conduta imoral, tanto do agente ativo como do agente passivo, nos conduz à verificação de que o clima em que se opera a corrupção é o que é criado pelo desprezo das regras de decência e de austeridade nas relações recíprocas entre o Estado e os órgãos dele dependentes, de um lado, e os grupos econômicos, as empresas e os indivíduos, isoladamente, do outro.

Essa verificação inicial não nos habilita a fixar, propriamente, a causa real da corrupção, mas uma causa circunstancial.

O que dela depreendemos é que a corrupção encontra ambiente mais propício à sua onívoma e perniciosas expansões nos países em que domina baixo nível de moralidade pública e privada, por esse ponto, veem que a corrupção no governo, surge de pequenas práticas consideradas inocentes, no dia-a-dia, a corrupção surge da sociedade.

Essa a razão pela qual, em países como a Inglaterra, em que os altos padrões de moralidade pública e privada constituem tradição quase secular, os casos de corrupção são raros.

Outra causa circunstancial da corrupção, geralmente apontada pelos estudiosos da matéria, decorre da generalizada intervenção do Estado moderno na ordem econômica e da consequente ampliação de seus órgãos, serviços e funções.

Para a fixação das causas reais da corrupção política e administrativa, teremos, entretanto, de perquirir quais os motivos que levam o agente ativo a utilizar-se de processos moralmente impróprios para corromper os políticos e os administradores.

1.4 Impacto (Econômico e Social)

Impacto Econômico

O grande problema da corrupção é que seu resultado final não se limita apenas a desviar recursos dos cofres públicos. Países com índices de corrupção elevados ou intermediários apresentam um menor volume de investimentos tanto interno como externo, em virtude do aumento da incerteza por parte dos agentes econômicos quanto ao custo e ao retorno de seus investimentos. A corrupção impacta inclusive sobre o crescimento e o desenvolvimento econômico. Os estudos realizados pelo Banco Mundial demonstram claramente que os países que apresentaram maiores

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