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Sintomas da Fadiga

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Por:   •  28/10/2014  •  Tese  •  834 Palavras (4 Páginas)  •  258 Visualizações

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Sintomas da Fadiga

• Diminuição do estado de alerta. Este estado manifesta-se quando o condutor responde mais lentamentedo que o normal. Este sintoma é um dos primeiros a aparecer e a sua manifestação traduz-se na avaliação e discernimento das circunstâncias potenciadoras de risco para a condução, e por conseguinte na capacidade de decisão em situações limite. 

• Dificuldade em manter os olhos abertos e em os focar e deixar a cabeça cair. São sintomas que podem indiciar fadiga e consequente estado de sonolência que pode resultar no adormecimento e perda de controlo da condução. 

• Condução sonolenta. Este tipo condução é caracterizado por micro pausas, que vão dos 3 aos 5 segundos, durante estes segundos a pessoa adormece e muitas vezes não dá conta. Se circular a uma velocidade de 100 Km/h, uma micro pausa de 3 segundos corresponde a uma deslocação de 300 m, o que é mais do que suficiente para provocar um acidente. 

• Diminuição da memória. Nesta situação o condutor percebe que percorre uma maior distancia do que aquela do que ele julga ter percorrido, o que indicia uma diminuição de estado de alerta. 

• Alterações de humor. Acesso de fúria em situações que, num estado normal não provocariam tal reacção, pode indiciar um estado de fadiga propício a que se cometam erros de condução.

4. Níveis de Fadiga

1º Crise de adaptação:

Não é observável analiticamente mas há que ficar atento, é um estado de fadiga normal após os primeiros treinos da época ou após treinos muito intensos, são sentidasalgumas dores musculares que duram 3, 4, ou 5 dias.

2º Crise de supra-solicitação:

Instala-se quando o treinador não detecta a crise de adaptação e continua a aplicar cargas para quem a resposta não é boa. Este estado tem origem nas alterações bruscas do processo de treino sem o respectivo controlo, a recuperação faz-se com um repouso activo de algumas semanas (2 ou 3 semanas praticando outras actividades).

3º Crise de sobre-treino (overtraining):

Neste caso, não se detecta no organismo do indivíduo, é o estado de fadiga mais grave, o atleta pode não voltar a ser a mesma pessoa, nem repetir as suas melhores prestações, a recuperação pode levar a uma paragem de vários meses.

5. Cálculo da Frequência Cardíaca

Frequência cardíaca é determinada pelo número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expressa em batimentos por minuto (BPM), que pode variar de acordo com a necessidade do corpo para as mudanças de oxigénio, como durante o exercício ou sono. A medição da frequência cardíaca é usada por profissionais da área médica para auxiliar no diagnóstico e acompanhamento de condições médicas. Ele também é usado por indivíduos, tais como atletas, que estão interessados ​​no acompanhamento da sua frequência cardíaca para ganhar o máximo de eficiência a partir da sua formação. 

Frequência Cardíaca Máxima 

Frequência Cardíaca Máxima (FCM) = 220 – idade da pessoaFrequência Cardíaca de Reserva = FCM – FC em Repouso

Frequência Cardíaca Máxima (FCM para indivíduos destreinados) = 205 – (0,42x idade)

Frequência Cardíaca Máxima (FCM para indivíduos treinados) = 198 – (0,42 x idade)

Zona Alvo de Treino

FCM x 0.60 = frequência cardíaca mínima

FCM x 0.70 = frequência ideal na actividade aeróbica 

A frequência cardíaca em repouso deverá ser de 40 a 50 batimentos por minuto e conseguir de 120 a 150 batimentos por minuto durante um exercício.

Para controlar a FC existem 3 técnicas:

 

a) No pulso (através da artéria radial): o atleta deve comprimir ligeiramente a artéria contra o osso, utilizando para o efeito dois dedos (indicador e médio), contando os impulsos durante 15 segundos, multiplicando depois o valor encontrado por 4, encontrando assim o número de pulsações por minuto. Nunca devemos utilizar o polegar para contar, pois este dedo pode induzir em erro dado poder-se através dele sentir as pulsações, mas aumentando falsamente a frequência cardíaca;

b) No pescoço (através da artéria carótida): usa-se o mesmo processo de compressão, colocando os dois dedos sobre a carótida;

c) No peito: coloca-se a palma da mão direita no lado esquerdo do peito, sobre o coração.

6. Controlo do Esforço

O aumento da intensidade do exercício físico vai provocar:

Um aumento da FC - O coração bombeia mais sangue para os músculos envolvidos no exercício e para todo ocorpo;

Um aumento da frequência respiratória - O indivíduo começa a inspirar e expirar com maior frequência;

Um aumento do cansaço/fadiga - Os músculos começam a ficar mais desgastados com o prolongamento do exercício físico e instala-se a fadiga nos músculos.

Controlo da dor abdominal (“Dor de burro”)

Respirar de forma correcta – Inspiração e expiração prolongadas;

Baixar a intensidade ou parar caso a dor for insuportável;

7. Conclusão

Como vimos, este trabalho é resultado de um estudo aprofundado sobre principalmente a fadiga e o controlo de esforço, que exigiu, no decorrer do mesmo muita análise, síntese e reflexão.

Com este trabalho ficámos a compreender muito melhor o conceito de fadiga, os seus sintomas, causa e consequências. 

Podemos então concluir que muitos dos sintomas da fadiga poderão vir a tornar-se numa tragédia, quando falamos em sintomas de fadiga na condução.

Referimos também no decorrer do trabalho o cálculo da frequência cardíaca, e como controla-la sendo as três técnicas: no pulso, no pescoço e no peito.

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