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Sociologia

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Por:   •  23/3/2015  •  1.356 Palavras (6 Páginas)  •  121 Visualizações

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Introdução

A vida social significa o padrão de comportamento do individuo com a sociedade que ocorre através de suas relações, o contato com os amigos, travar novos relacionamentos, sentir a visão que os outros tem da sociedade, interagir com os outros, fazendo com que as pessoas saibam conviver em sociedade com responsabilidade, e cumprindo os compromissos sociais a que se impôs.

O desafio da vida social

O convívio harmônico, ético, respeitável, responsável, entre as pessoas, sempre foi um desafio para a humanidade. Mas, durante algum tempo, essa interação passou sem ser muito notada, em função de algumas condutas relacionadas à individualidade, à centralização do poder e à valorização dos produtos em vez das pessoas. Hoje, compreende-se que a natureza verdadeiramente humana das organizações, empresas, setores públicos ou privados, é construir essas relações em função das pessoas e não das técnicas.

O convívio harmônico, ético, respeitável, responsável, entre as pessoas, sempre foi um desafio para a humanidade. Mas, durante algum tempo, essa interação passou sem ser muito notada, em função de algumas condutas relacionadas à individualidade, à centralização do poder e à valorização dos produtos em vez das pessoas. Hoje, compreende-se que a natureza verdadeiramente humana das organizações, empresas, setores públicos ou privados, é construir essas relações em função das pessoas e não das técnicas. Discutir a humanização no ambiente de trabalho é impostergável, porque a efetiva vivência num ambiente organizacional trará grandes benefícios para os indivíduos, as empresas e a sociedade em geral. O mundo do trabalho não tolera mais pessoas arrogantes, centralizadoras, vaidosas, que não sabem criar um clima harmônico e próspero na intrincada teia de relacionamentos que integra a vida do ser humano, tornando inevitável à necessidade da discussão sobre ética. Isso porque a dimensão ética começa quando entra em cena o outro.

E toda lei, moral ou jurídica, regula as relações interpessoais. Fere as letras da lei pessoa que impõe aos outros, a seu bel-prazer, condutas para perseguir, diminuir o próximo, humilhá-lo, amedrontá-lo no seu ambiente de trabalho.Em dia recente, assisti cena deprimente, num setor público: um servidor viajou e levou, consigo, na mala, as chaves da sala que ocupa, para que seu substituto tenha dificuldades, não saiba como tocar a vida administrativa da instituição. Uma vergonha! Algo absurdo, criminoso, porque serviço público, como o nome diz, é PÚBLICO! O servidor está ali para prestar um bom serviço, não para fazer favor, tão pouco para beneficiar-se do cargo. Levar chaves no bolso, de repartição pública, ainda mais quando se viaja ao exterior, é conduta condenável, que deve ser punida nos rigores da Lei. Isso é apenas um caso, há tantos outros que precisam ser corrigidos.Mas o fato é que esses “fenômenos” ficam gritantes, quando estão diante de nossos olhos.

De outra parte, as pessoas, neste século XXI, estão mais bem instruídas e passam a ser cidadãos exigentes e críticos. Passa-se a valorizar a qualidade de produtos e serviços e, por isso, mais ainda, as pessoas que os produzem. Só se tem serviços bons se se tem pessoas competentes, capazes, sérias, motivadas para o trabalho. As instituições já perceberam que o sucesso de sua filosofia de trabalho está condicionado ao fator humano. Por isso não é mais possível conviver com gestores que não sabem disso e que não respeitam os servidores. Não é mais possível negar a necessidade de investir no ser humano, respeitá-lo, valorizá-lo, motivá-lo, propiciar ambiente digno de trabalho, onde o servidor possa apresentar os resultados esperados pelo público. Exigir sem oferecer condições é atingir a moralidade, a ética, a boa conduta pública.E, aqui, quando se fala em humanizar o ambiente de trabalho significa respeitar o trabalhador enquanto pessoa. Significa valorizá-lo em razão da dignidade que lhe é intrínseca. Por isso, numa sociedade onde os valores ético-morais são vilipendiados se faz urgente a necessidade de se humanizarem as organizações, de se por ordem nas relações interpessoais. Nenhuma organização deve perder de vista a razão maior de sua existência: a promoção humana, em todos os aspectos.

Tudo que existe é para melhorar a vida das pessoas. Não há outro bem maior! Sabe-se que o ser humano é o centro da vida econômica. Negligenciá-lo será ofender a dignidade humana e colocar a empresa ao malogro. A análise da humanização, da ética e do relacionamento interpessoal permite perceber, facilmente, os pontos de contato entre esses temas e a necessidade imperiosa de ser respeitada, ininterruptamente, a dignidade de todas as pessoas, incluindo-se os trabalhadores, dos quais sempre é exigido alto grau de produtividade sem que, maior parte das vezes se dispense a eles um tratamento adequado. É preciso lembrar que uma das maiores exigências sociais, na atualidade, no campo dos negócios públicos e privados, é a vivência irrestrita de valores não hedonistas, voltados para o bem estar da coletividade, que tem o ser humano como a maior e incalculável riqueza de uma sociedade.

De modo que a prática da humanização deve ser observada sempre, em todos os ambientes. O comportamento ético

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