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Sus A Atenção básica

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Por:   •  8/9/2014  •  Seminário  •  345 Palavras (2 Páginas)  •  234 Visualizações

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O SUS, sem dúvida, é atualmente um dos maiores exemplos de política pública no Brasil. Esse

sistema, fruto de debates e lutas democráticas na sociedade civil e nos espaços institucionais

do Estado brasileiro, sobretudo do movimento da reforma sanitária (um “movimento de

movimentos”), foi afirmado na Constituição de 1988, alicerçado na premissa da saúde como

direito de todos e dever do Estado e em princípios e diretrizes como a universalidade, equidade,

integralidade, descentralização e controle social. O SUS vem se desenvolvendo ao longo dos

últimos 20 anos de modo paradoxal, pois tem implantado um conjunto de políticas de saúde

includentes, apesar de sofrer de problemas crônicos, entre os quais o financiamento insuficiente

e desigual (CAMPOS, 2006). Isso demonstra, por um lado, a força do ideário e do conjunto de

atores e instituições construtores do SUS, tornando-o um verdadeiro

patrimônio público, que,

como tal, deve ser bem cuidado. Por outro lado, o SUS precisa ser “protegido” e “cultivado” não

apenas para evitar retrocessos ao grande pacto social do qual é resultado, mas também porque

ainda há muito que fazer para consolidar esse sistema e, assim, possibilitar que todo brasileiro se

sinta cuidado diante das suas demandas e necessidades de saúde1.

Nesse sentido, há inúmeros desafios a enfrentar e, entre eles, destacam-se aqueles relativos

ao financiamento, à força de trabalho e aos modelos de gestão e de atenção. Esses últimos (os

modelos de atenção), que se referem a modos de pensar e organizar os sistemas e serviços de saúde

a partir de opções técnico-políticas, devem ser objeto de atenção especial, na medida em que

influenciam fortemente o modo como os indivíduos e coletivos serão concretamente cuidados no

cotidiano. Sendo assim, é fundamental existirem não somente serviços de saúde em quantidades

adequadas, mas também que esses serviços sejam articulados de maneira complementar e não

competitiva, na perspectiva de redes de atenção, que sejam capazes de responder às necessidades

de todos e de cada um, de maneira singular, integral, equânime e compartilhada.

Nessa perspectiva, destacamos o caráter estruturante e estratégico que a ATENÇÃO BÁSICA

(ou Atenção Primária à Saúde2) pode e deve ter na constituição das redes de atenção à saúde,

na medida em que (a atenção básica) se caracteriza pela grande proximidade ao cotidiano.

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