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TEORIA DOS DIVIDENDOS

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Por:   •  2/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  5.086 Palavras (21 Páginas)  •  515 Visualizações

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---------- Mensagem encaminhada ----------

De: Rafael Peres <rafael.nesti@gmail.com>

Data: sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Assunto:

Para: Gabriel Santos <gabriielsantos95@gmail.com>

Ta ai biondao!

Em 26 de setembro de 2014 13:49, Gabriel Santos <gabriielsantos95@gmail.com> escreveu:

INTRODUÇÃO

Nas Finanças Empresariais, a política de dividendos ocupa um lugar central entre as políticas de investimento e de financiamento, e a gestão operacional das empresas. É um tema igualmente importante para os investidores individuais, interessados na rentabilidade dos seus capitais e na gestão das suas carteiras.

O modo de afetar a riqueza adquirida, retendo-a ou distribuindo-a, é uma questão que, desde sempre, preocupou os dirigentes e os proprietários de qualquer empresa, tendo como pano de fundo a maximização do valor das organizações.

A influência da política de dividendos no valor da empresa continua a ser, apesar de ter sido alvo de larga investigação, uma das áreas mais controversas na teoria financeira. Por outro lado, imediatamente após a estrutura financeira e o custo dos capitais, um dos temas, que mais interesse tem suscitado junto dos gestores, é a política de dividendos das empresas.

1. DEFINIÇÃO

Segundo Lemes Junior (2005, p. 305) a "política de dividendos é o procedimento adotado pela empresa nas decisões de reter ou distribuir lucros". É considerada uma das principais decisões da administração financeira, principalmente no fator de tomada de decisão, já que a administração da política de dividendos pode influenciar no preço das ações das organizações.

Gitman (2002) complementa que a política de dividendos representa um plano de ação a ser seguido, sendo que, deve ser formulada com base em dois critérios essenciais: maximizar a riqueza dos acionistas e fornecer financiamentos suficientes, entretanto eles não são excludentes e buscam estarem inter-relacionados.

A decisão de pagar dividendos é independente da decisão de investimentos, pois os dividendos podem influenciar indiretamente os planos de financiamento externo. Segundo Groppelli & Nikbakht (1999) para o investidor, os dividendos são considerados um retorno semelhante a outras oportunidades de investimento, sendo que este retorno é nomeado de retorno de dividendos e é calculado pela relação entre o pagamento de dividendo e o preço de uma ação, conforme expresso na fórmula a seguir:

Retorno corrente de dividendo =

Quando a empresa aumenta seus dividendos a serem pagos aos investidores, acarretará em menores recursos financeiros para novos investimentos, ocasionando a queda na taxa de crescimento futuro e a propensão na redução no preço da ação. Por isso uma política ótima de dividendos "é a que atinge o equilíbrio entre dividendos correntes e o crescimento futuro, maximizando o preço das ações da empresa" (LEMES JUNIOR, 2005, p. 306).

2 TEORIAS DE DIVIDENDOS

No entendimento de Lemes Junior (2005, p. 300) o dividendo "é a distribuição de dinheiro de parte ou de todo o lucro auferido pela empresa em um exercício social, ou de saldos de lucros acumulados, aos seus acionistas".

Existem três teorias que expõem a relevância ou irrelevância da distribuição dos dividendos aos acionistas, que são elas: teoria da irrelevância de dividendos, teoria da relevância de dividendos e teoria residual de dividendos.

2.1 Teoria da irrelevância de dividendos

A teoria de relevância de dividendos, segundo Lemes Júnior (2005, p. 301) defende "que a política de dividendos não afeta seu valor de mercado, pois este é afetado apenas pela sua capacidade de gerar lucros e pelo risco de seus ativos". Essa teoria afirma que o valor da organização é determinado pela sua capacidade de geração de lucros e pelo risco de seus ativos, entretanto é irrelevante a empresa reter lucros ou os distribuí-los como dividendos.

A aplicabilidade dessa teoria é definida em um mundo perfeito, sem risco, sem impostos, sem custo de transação e sem outras imperfeições do mercado, e por isso a política de dividendos não afetaria o valor da empresa.

A teoria desenvolvida por Miller e Modigliani afirma que o valor da empresa independe da política de dividendos, pois seu ganho é recompensado por meio da ampliação do valor final das ações no período (GROPPELLI & NIKBAKHT, 1999).

2.2 Teoria da relevância de dividendos

A teoria da relevância dos dividendos defende "que quanto mais dividendos forem distribuídos pela empresa, maior será o preço de suas ações e menor será o custo do seu capital próprio".

As organizações são dependentes dos lucros retidos como fonte de financiamento, e o índice de distribuição de dividendos é um aspecto relevante que influencia no valor percebido dos acionistas. Os agrupamento utilizados por essa teoria é que os dividendos são importantes em condições de incerteza, isto é, os investidores aceitam indiferentemente em obter retornos de forma de dividendos ou em retorno por meio das ações.

Para Gitman (2002) a teoria atribuída a Gordon e Lintner propõem que os acionistas preferem dividendos correntes, havendo uma relação direta entre a política de dividendos da organização e seu valor de mercado. Como os acionistas são avessos ao risco a incerteza dos investimentos acarreta em um retorno maior exigido.

2.3 Teoria da residual de dividendos

A teoria residual de dividendos defende "que os dividendos pagos pela empresa seriam o montante que tenha sobrado após todas

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