Teoria Da Contabilidade

ORIGEM DA CONTABILIDADE

Dizem que a contabilidade existe, desde 4.000 anos A.C., mesmo sem números, escrita e moeda, mas eles já acompanhavam a evolução, dos seus bens, com métodos rudimentares.

A origem da Contabilidade se deu na necessidade dos registros do comércio, tendo indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. As trocas de bens e serviços eram feitas de registros ou relatórios básicos sobre o fato.

À medida que o homem começava a ter uma quantidade maior de valores, precisava saber quanto poderia render e qual a melhor forma de aumentar a sua posse, e essas informações em maior volume, aparecendo assim à necessidade de controle. Com o desenvolvimento do papiro e do cálamo no Egito antigo facilitou o registro dessas informações. Escritas governamentais da República Romana (200 A.C.) traziam receitas de caixa, classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas como salários, perdas e diversões. É na Itália que surge o termo Contabilitá.

CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE

Na civilização da suméria e da babilônia, no Egito e na China, o homem primitivo, ao inventariar o número para contar os instrumentos de caça e pesca, ao contar seus rebanhos, já estava praticando uma forma de contabilidade. Com a escrita, a representação de quantidades ficou mais importante, mas a contabilidade teve evolução lenta até o aparecimento da moeda.

A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

O aperfeiçoamento da Contabilidade foi uma consequência natural gerada pelo capitalismo, nos séculos XII e XIII. No final do século XIII apareceu a conta "Capital", representando o valor dos recursos injetados nas companhias.

O método das Partidas Dobradas teve sua origem na Itália, surgindo o Livro da Contabilidade de Custos. No início do Século XIV, encontra – se registros de custos comerciais e industriais representando uma apropriação bastante analítica.

A técnica contábil foi introduzida pelos italianos do séc. XIII. O A obra de Frei Luca Pacioli, marca o início da fase moderna da Contabilidade. Escreveu Contabilidade por Partidas Dobradas, enfatizando a teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. Conceituava inventário, memorial, diário e razão, aquisições, permutas, sociedades, como abrir e como encerrar contas de armazenamento; lucros e perdas. Ensinou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, usado até hoje.

Foi na Itália que o governo passou a reconhecer como contadores, pessoas qualificadas para o exercício da profissão.

Surgiram três escolas de pensamento contábil: a primeira por Francisco Villa, a Escola Veneziana, por Fábio Bésta.

Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica, a Contabilidade se confundia com a ciência da Administração, e o patrimônio se definia como um direito. Na Itália, já chegara à universidade. Ela começava a ser lecionada com a aula de comércio da corte, em 1809.

Nos conceitos de Francisco Villa, a Contabilidade implicava conhecer os detalhes, a natureza, as normas que regem a matéria administradas.

Fábio Bésta demonstrou o elemento fundamental da conta, o valor. E chegou perto de definir patrimônio como objeto da Contabilidade.

Vicenzo Mazi pela primeira vez, em 1923, definiu patrimônio como objeto da Contabilidade. O enquadramento da Contabilidade como elemento da equação aziendalista, teve o mérito de chamar atenção para o fato de que a Contabilidade é um instrumento básico de gestão. A escola Européia preocupava – se em demonstrar que a Contabilidade era uma ciência.

A partir de 1920, inicia – se a fase norte-americana da Contabilidade. As escolas norte-americanas possuíam apoio de uma ampla estrutura econômica e política, e realizavam pesquisa e trabalho sério. O surgimento do American Institut of Certield Public Accountants foi de extrema importância. No início do século atual, os Estados Unidos da América experimentou e ainda experimenta um campo fértil para o avanço das teorias e práticas contábeis.

No Brasil, foi influenciado pela escola italiana. Más com a fundação da faculdade de Ciências Econômicas e administrativas da USP, em 1946, e com a instalação

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