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Teoria Da Contingência

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Por:   •  21/10/2014  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  197 Visualizações

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Não existem modelos de administração prontos que as organizações podem adotam, uma vez que cada modelo será mais ou menos eficiente para cada organização dependendo do sistema, do contexto no qual ela se insere. Levando isso em conta, não seria errado afirmar que as organizações e suas variáveis organizacionais estão dependentemente ligadas ao ambiente no qual ela está inserida. A Teoria da Contingência, a qual está fundamentada nos princípios da Teoria Clássica, foi desenvolvida principalmente a partir dos trabalhos de Woodward, Burns e Stalker, e tem em sua premissa básica que as condições tecnológicas, ambientais e de planejamento ou função dessa empresa no ambiente que ela está é que “modelará” a maneira como a mesma deverá ser administrada, portanto, não há um modelo universal de gestão.

A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas

organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A

abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as

condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance

eficaz dos objetivos da organização (CHIAVENATO, 2004, p. 504).

Segundo Chiavenato (2004), o enfoque da Teoria da Contingência é justamente a relatividade existente nas organizações. Se considerarmos o ambiente interno à organização, e principalmente o externo, veremos que diversos fatores contribuirão para a determinação do planejamento e do caminho a ser seguido, uma vez que essas variáveis afetarão diretamente nas decisões a serem tomadas. No objetivo de verificar se as organizações de sucesso utilizavam-se dos mesmos modelos de gestão, a abordagem contingencial destacou que fatores tecnológicos, estruturais e ambientais estavam sendo tomados como prerrogativas, ou fatores definidores das estratégias e dos processos administrativos, criando assim os modelos de gestão administrativos baseados nessa relação interdependente entre o ambiente externo e interno.

Após as estudos e pesquisas feitas com empresas inglesas com objetivo de verificar a relação existente entre as práticas administrativas e o ambiente externo, Tom Burns e Stalker identificaram dois procedimentos administrativos que são ambientalmente influenciados, foram denominados em Organizações Mecanicistas e Organizações Orgânicas. A primeira refere-se a um tipo de estrutura burocrática, onde as atribuições de funções sçao claramente estabelecidas, e que apresentam hierarquias rígidas com decisões centralizadas e rígido sistema de controle, tendo ainda ênfase nas regras e procedimentos formais e interação vertical, princípios esses das teorias clássicas, sendo essa mais apropriada a condições estáveis de ambiente. Já a segunda, para Chiavenato (2004), apresenta uma estrutura mais flexível onde a divisão do trabalho é pequena, havendo maior interação entre cargos, com sua hierarquia flexível e interação lateral predominante, as decisões são descentralizadas e os cargos inferiores que as delegam. Com maior ênfase nas Teorias das Relações Humanas, nota-se maior amplitude de controle e confiabilidade nas informações informais, sendo essa apropriada para condições mais instáveis de ambiente.

Morgan (1996) cita trabalhos que foram desenvolvidos por Paul Lawrence e Jay Lorsch, que conduziram estudos e que trouxeram duas idéias principais: a primeira é que tipologias diferenciadas de organização são primordiais para

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