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Teoria Das Restrições

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Por:   •  25/5/2014  •  4.097 Palavras (17 Páginas)  •  182 Visualizações

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A Teoria das restrições (Theory of Constraints) foi desenvolvida no campo da Administração de Produção, apresentando uma base de princípios, conceitos e procedimentos para a gestão de produção e, ao mesmo tempo, propondo um conjunto de medidas financeiras para substituir as informações geradas pela contabilidade de custos tradicional.

Uma restrição é qualquer coisa numa empresa que a impede ou limita seu movimento em direção aos seus objetivos. É claro que a aplicação da TOC requer uma apropriada definição dos objetivos a serem atingidos. Para a maior parte das empresas, o objetivo principal é o lucro presente e sua sustentabilidade no futuro. Existem dois tipos básicos de restrições: físicas e não-físicas. As restrições físicas na maior parte das vezes estão relacionadas a recursos: máquinas, equipamentos, veículos, instalações, sistemas etc. As restrições não-físicas podem ser a demanda por um produto, um procedimento corporativo ou mesmo um paradigma mental no encaminhamento de um problema.

2.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TOC (Theory of Constraints)

Quando se fala em principio básico nos vem à mente diretriz que podem nos levar facilmente a executar uma rotina que se desenha em nossas mentes a partir do momento em que lemos as palavras, mas na TOC é diferente, nos ocorre que os temas são subjetivos e nos faz perguntar para nós mesmos como tais princípios que a priori não parecem objetivos se descortinam a partir do momento que nos aprofundamos na teoria e notamos que sua relação é mais direta do que se imagina.

Esses princípios são considerados axiomas em sua forma geral, ou seja, não possuem uma prova de sua existência real, mesmo assim Goldratt fornece certas indicações de o porquê ter escolhido tais princípios para servirem de base para a Teoria das Restrições (TOC), a grande maioria destes princípios advém do que chamamos de Ciências exatas mais exatamente da física. Os dois primeiros derivam das palavras de uma das frases de Sir. Isaac Newton: (A natureza é excepcionalmente simples e coerente com si mesma)

Enquanto isso o terceiro princípio nos ajuda a ter um embasamento sobre a arte, se é que podemos considerar assim, para lidar com o comportamental e motivacional humano, que em grande parte, é o que leva um projeto a alcançar o seu êxito final, e nos conduz ao pensamento de que a parte humana que faz com que tudo seja executado a seu contento deve ser considerada parte importante para o sucesso de qualquer operação sem este terceiro item, ou seja, sem o respeito para com todos os seis participantes diretos e indiretos, este processo corre sérios riscos de estar fadado ao fracasso ou a não alcançar os objetivos desejados.

2.2 RESTRIÇÕES

Devemos nos perguntar antes de tudo o que são restrições, não no sentido real da palavra que traz o nome da teoria, mas na sua aplicabilidade o que são as restrições no mundo empresarial, no meio industrial, na vida pessoal ou em tudo aquilo que podemos utilizar a teoria da TOC. Podemos definir restrição como sendo uma situação na qual existe certa dificuldade para uma determinada linha de produção de uma determinada empresa, isto é, a produção tem um recurso que é o que denominamos de gargalo, ou seja, é ali que a produção se afunila precisando de uma atenção especial, e é onde entra a TOC, pois é necessário decidir quais produtos podem ser mais interessantes para a empresa, pois a empresa ou não tem a capacidade de entregar todos os produtos nas quantidades desejadas pelo mercado e seus clientes e nos prazos acertados com eles, ou tem capacidade ociosa consumindo recursos desnecessariamente.

Então o sistema demonstra automaticamente todos os recursos ou atividades nos pontos de gargalo dos processos, e demonstra claramente as margens de contribuição unitárias e por unidade de tempo dos produtos por ponto de gargalo. A TOC encara qualquer empresa como um sistema, pode-se dizer que ai esta a sua grande versatilidade, pois independe do que venha a produzir ou fornecer pode-se usar a TOC principalmente como inicio de aplicação de outras teorias que possam se adaptar mais fácil a determinada situação, como este sistema é um conjunto de elementos entre os quais á alguma relação de interdependência o desempenho global do sistema depende dos esforços conjuntos de todo os componentes que fazem parte dele, assim sendo deve-se reconhecer o importante papel das restrições em qualquer sistema, pois é esta determinada restrição que dita o ritmo de toda a produção, não adiantando aumentar o numero de colaboradores ou maquinas levando a empresa simplesmente a um inchaço desnecessário e não resolvendo o problema na sua fonte, pois qualquer esforço que se faça fora das restrições identificadas, será em vão, pois enquanto não retiramos a restrição ou gargalo esse esforço não surtira efeito, mesmo retirando a restrição ou gargalo não devemos estacionar achando que tudo foi resolvido e nos entregarmos à inação, pois a restrição migrará para outro ponto do sistema interno ou externo da produção ou até mesmo do mercado.

FIGURA 01 – O elo mais fraco na teoria das restrições

2.3 ANÁLISE DOS PRINCÍPIOS DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES ATRAVÉS DA MENSURAÇÃO ECONÔMICA

O escopo desta seção é apresentar as idéias fundamentais da Teoria das Restrições no que diz respeito à otimização do processo produtivo. É interessante observar que as proposições apresentadas para essa otimização estão "amarradas" com os conceitos de ganho, inventário e despesas operacionais, e objetivam, fundamentalmente, o alcance da meta da empresa. No processo de planejamento das atividades, tendo em vista o alcance dos seus objetivos, a Teoria das Restrições pressupõe a adequada compreensão do inter-relacionamento entre dois tipos de recursos que estão normalmente presentes em todas as empresas: o recurso restritivo e o recurso não- restritivo.

O primeiro corresponde a qualquer elemento que limita o desempenho da empresa, e o segundo àquele que não limita. Existem diversas categorias de restrições no ambiente industrial, tais como: de mercado, de capacidade, de logística, de gerenciamento e de comportamento.

As características e necessidades do mercado definem os limites do montante de ganho da empresa. Os problemas relacionados com materiais e capacidade no processo de produção são normalmente visualizados com facilidade, recebendo, geralmente, muita atenção dos gestores. As restrições de logística, gerenciamento e comportamento também existem no ambiente das empresas, porém

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