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Teoria Neoclássica Da Administração

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Por:   •  16/10/2013  •  4.781 Palavras (20 Páginas)  •  534 Visualizações

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UNIVAG – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 1° SEMESTRE – NOTURNO

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO – TEORIA NEOCLÁSSICA – TIPOS DE ORGANIZAÇÃO E DEPARTAMENTALIZAÇÃO

CAMILA SALETE JACOBSEN

VÁRZEA GRANDE

2013

INTRODUÇÃO

Consiste o presente trabalho em apresentar uma sistematização da doutrina estudada sobre o tema, onde, se sabe que as principais características da Teoria Neoclássica da Administração são a ênfase na prática da administração, a reestruturação dos conceitos clássicos, a ênfase nos objetivos e resultados e o ecletismo e que seus princípios básicos são a divisão do trabalho, a especialização, a hierarquia e a distribuição de autoridade e responsabilidade as quais visam maior especialização das tarefas, maior produtividade e redução dos custos de produção e que cada cargo deve ter funções específicas e especializadas, dividindo a organização em níveis de autoridade, onde os superiores têm autoridade sobre os inferiores, hierarquia essa que representa a distribuição da autoridade e da responsabilidade dentro da organização.

Deste modo elaboramos o presente estudo com o escopo de abordar duas das decorrências da Teoria Neoclássica: os tipos de organizações e de departamentalização.

Essa abordagem discriminará pormenorizadamente os tipos de organização, dentre eles: linear, funcional e linha-staff e os tipos de departamentalização: por função, por produtos ou serviços, por localização geográfica, por clientes, por fase de processos e por projetos, citando suas principais características, vantagens, desvantagens, aplicações e críticas.

Na conclusão, à luz do que for explanado, será feita uma síntese sobre os aspectos gerais, através dos quais, atualmente, refletem os estudos da Teoria Neoclássica da Administração inseridos nos dias atuais, bem como um resumo de todos os temas tratados no presente trabalho.

CAPÍTULO I

TIPOS DE ORGANIZAÇÃO

1.1. Linear.

A organização linear é uma forma estrutural simples e antiga, onde há uma hierarquização da autoridade, na qual cada subordinado presta contas exclusivamente ao seu superior direto e imediato, fazendo com que uma informação que venha do nível mais baixo, tenha de passar pelos superiores das diversas escalas hierárquicas até chegar ao nível mais alto da organização.

A nomenclatura linear se dá por existir entre subordinado e superior linhas diretas e únicas de autoridade e de responsabilidade. É uma organização de conformação piramidal, na qual cada chefe recebe e transmite tudo o que se passa em sua área, uma vez que as linhas de comunicação são rigidamente estabelecidas. Encontramos esse tipo de organização em pequenas empresas ou nos estágios iniciais da organização.

Veja abaixo figura exemplificativa da organização linear:

1.1.1. Principais Características.

• Autoridade única e absoluta do superior sobre seus subordinados;

• As comunicações entre os órgãos ou cargos existentes na organização linear são efetuadas unicamente pelas linhas existentes no organograma;

• Cada superior centraliza as comunicações em linha ascendente dos subordinados. Deste modo, as comunicações são lineares e formais, limitadas exclusivamente aquelas relações formais descritas no organograma;

• Centralização das decisões – A organização linear caracteriza-se pelo deslocamento e convergência da autoridade para cúpula da organização. Só existe uma autoridade máxima, a qual centraliza todas as decisões e o controle da organização;

• Aspecto piramidal – A medida que se sobe na escala hierárquica, diminui o número de cargos ou órgãos. De certo modo, o resultado é que, á medida que aumenta o nível hierárquico, mais aumentam a generalização e a centralização e a medida que diminui o nível hierárquico, mais aumentam a especialização e a delimitação das responsabilidades.

1.1.2. Principais Vantagens e Desvantagens.

1.1.2.1. Vantagens.

• Estrutura simples e de fácil compreensão;

• Delimitação nítida e clara das responsabilidades dos sócios e precisão da jurisdição de cada um;

• Nenhum órgão intervém em área alheia;

• Facilidade de implementação – a unidade de comando oferece colateralmente facilidade no estabelecimento do funcionamento;

• Estabilidade;

• Tipo de organização indicado para pequenas empresas.

1.1.2.2. Desvantagens.

• A estabilidade e constância das relações formais podem levar a rigidez e a inflexibilidade da organização, dificultando a inovação e a adaptação da organização a novas situações ou condições externas;

• Autoridade linear baseada no comando único e direto pode tornar-se autocrática, provocando rigidez na disciplina e dificultando a cooperação e iniciativa das pessoas;

• Enfatiza e exagera a função do chefe e de comando, pressupondo a existência de chefes com capacidade extremamente elevada, ou seja, capazes de fazer e saber tudo;

• A unidade de comando torna o chefe um generalista que não pode se especializar em coisa nenhuma. Impede a especialização, uma vez que acumula todos os chefes com todos os assuntos possíveis dentro da organização;

• A medida que a empresa cresce, a organização conduz inevitavelmente ao congestionamento das linhas formais da comunicação, principalmente nos níveis de cúpula da organização que centralizam fortemente as decisões e o controle, já que não utilizam assessoria auxiliar.

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