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Trabalho de ciencias socias

Por:   •  19/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  3.802 Palavras (16 Páginas)  •  302 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

CURSO DE DIREITO

Livro Crítica da Razão Tupiniquim

(Resumo)

                                                               

Livro Crítica da Razão Tupiniquim  

(Resumo)

Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Fundamentos das Ciências Sociais, ministrado pelo Prof. Ms.    Dto. Jorge Luiz Gonzaga Vieira, no Curso de Direito do Centro Universitário Cesmac.

                                             

Sumário

09/ Um título

13/ A sério: a seriedade

21/ Uma razão que se expressa

29/ Filosofia e Negação

35/ O mito da imparcialidade: o ecletismo

43/ O mito da concordância: o jeito

48/ Originalidade e jeito

55/ A Filosofia entre-nós

69/ A razão Ornamental

81/ A razão Afirmativa

93/ Razão Dependente e negação

109/ Bibliografia

113/ Liberdade e Devir

Introdução

O autor Roberto Gomes, faz inicio de seu texto uma pergunta que é de suma importância para a compressão de toda sua argumentação seguinte. Questionando, se é possível uma razão tupiniquim? Pelo desenrolar literário e o argumentativo de Gomes, podemos crê que sim, mas que para encontrarmos essa razão, devemos procurar na identidade do povo brasileiro como, na arte, linguagem, dança, e musica na mistura das raças, por exemplo. Enfim na cultura de modo geral como um todo.

O que pode significar razão tupiniquim? Podendo determinar um tema que jamais foi explicitado, portanto não tem trabalho igual, porque segundo o autor Roberto Gomes esta razão está adormecida.

Porque atualmente entre nós brasileiros não existia uma razão tupiniquim, ou melhor, não existe forma de fazer filosofia autenticamente nossa. A nossa inautenticidade na ora de produzirmos alguma filosofia, não temos atitude critica para proferirmos uma reflexão filosófica.

(Cap. 1)    Um título

                                          POESIA COM  LAMENTAÇÃO DO LOCAL DE NASCIMENTO

                                                                                         tudo o que eu digo, acreditem,

Teria mais solidez

sem em vez de carioquinha

eu fosse um velho chinês

MILLOR FERNANDES

(Papáverum Millôr)

RAZÃO TUPINIQUIM? Tratando-se de título de um livro, supõe-se que denuncie um tema. Ocorre que este tema jamais foi explicitado, não existindo, entre nós esta Razão estará adormecida ou pulverizada, seria reunir num único nó com a virtude da síntese.

Não é fácil escrever sobre algo que só existirá caso seja inventado, uma Razão Brasileira, não existindo atualmente, precisaria antes do mais ser providenciado, este livro não pode ser escrito ou será uma tentativa de inventar esta Razão, seguindo vestígios esparsos no romance, na poesia, na musica popular. Portamos de algo pacifico, mal sabemos o que seja uma Razão Tupiniquim. Há todo um espirito brasileiro que se delicia com a própria agilidade mental, chegamos a fazer piadas sobre nossa capacidade de fazer piadas, nada mais ilustrativo do que série de piadas onde representantes de outros países são ridicularizados pelo desconcertante jeitinho de um brasileiro.

(Cap. 2)     A sério: a seriedade

                                                                                   

                                                                                 Aliás, muito difícil nesta prosa saber

                                                                 onde termina blague onde principia a seriedade.

                                                                                                                      Nem eu sei.

                                                                                                 MÁRIO DE ANDRADE

                                                                                                 (Prefácio Interessantíssimo)

É necessário não desperdiçar titulo tão sugestivo, cabe agora perguntar trata-se de tema serio? É tema que devera ser seriamente considerado, mas conseguiremos pensar a sério? Razão Tupiniquim? Não é coisa no que se pense- e, sobretudo nestes termos só pode ser brincadeira, jamais um tema sério. Creio que isso fique claro se considerarmos estas duas ocorrências, fulano de tal é um homem sério e fulano de tal leva a sério seu trabalho. No primeiro caso queremos dizer que fulano de tal é um homem que zela pela seriedade das aparências. Na segunda ocorrência, a seriedade em questão remete-se outra gama de significação, levar a sério, seja um trabalho, um lugar ou um amor, não consiste no zelo pela vigência de normas sociais, ao contrário. A sério, revigoro o mundo com uma quantidade imensa de significações, sério, reduzo-me a objeto morto, caricato, de existir centrado no externo, só aqui poderemos encontrar o germe revolucionário indispensável à criatividade, existem coisas sérias consagradas pelo uso acadêmico de boa e alta ilustração.

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