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Trajetoria Do Serviço Social No Brasil

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Por:   •  5/4/2013  •  2.573 Palavras (11 Páginas)  •  1.436 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 RECONSTRUÇÃO HISTÓRICA DO SERVIÇO SOCIAL E SUAS RELAÇÕES COM AS CLASSES SOCIAIS 4

2.1 A BUSCA DE NOVAS BASES DE LEGITIMIDADE DO EXERCICIO PROFISSIONAL 9

3 CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 12

1 INTRODUÇÃO

As primeiras práticas do serviço social institucionalizado decorrente da ação de profissionais, sempre prontos para oferecer respostas urgentes às questões prementes, desde cedo as assistentes definindo a profissão a marca do agir, da ação espontânea, alienada e alienante. A evolução do serviço social veio ao longo de sua trajetória histórica preservando o compromisso sóciopolítico com o conservadorismo.

Tendo como objetivo a contribuição de uma ordem social, política e econômica diferente, reconhecendo nos determinantes estruturais e nas dificuldades da realidade social, os limites e as possibilidades do trabalho profissional, rebelando-se contra os problemas das injustiças que afetaram os desamparados socialmente.

O serviço social sem dúvida foi uma das profissões criada para defender os interesses das classes dominantes que estavam vinculadas pelo processo capitalista isso no período da Revolução Industrial, onde o interesse de acumulo de capital resultou em grandes rivalidades entre as classes, pois a população que se encontrava na zona rural imigrou-se para os centros urbanos em busca de trabalho para sobreviver. Assim tinham que vender sua força de trabalho a partir disso começaram a ver e se revoltar porque eram submetidos a trabalhar sem condições de saúde, educação, saneamento, salários baixos. Por causa dessa revolta intensa surgiu a questão social um conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista.

Sabe-se também que teve seus primeiros passos orientados pela Igreja Católica que alicerçava a visão de mundo, sob inspiração da caridade.

2 DESENVOLVIMENTO

A trajetória histórica do serviço social tem como objetivo pautar historicamente no sentido de reconstruir o compromisso, tendência e vínculos prestados a classes sociais que explicam as marcas e desafios que a profissão no Brasil.

Com isso apartir de 1964 à sociedade brasileira busca fundamentar recuando na história para poder explicar o verdadeiro sentido das ações que marcam a profissão do serviço social.

O serviço social foi criado para cumprir determinadas tarefas na sociedade capitalista. Tendo suas raízes no setor privado, denominada obras de filantropia ações da Igreja Católica, que tinha como missão a beneficência e a caridade destinada aos mais carentes.

A regulamentação profissional ocorreu num contexto em que o Estado Brasileiro assumiu uma perspectiva reguladora delegando aos conselhos profissionais a função de controle. Contudo, o serviço social compreendeu a profissão e suas entidades em outra perspectiva, a partir da adoção de referenciais teórico-metodológicos que possibilitam a construção de um processo critico, enquanto instrumento de proposição de um projeto profissional ético-político. Os Conselhos, passaram, então a questionar sua função meramente burocrática, repensando seu caráter disciplinador.

Apartir da segunda metade da década de 20, o reconhecimento aconteceu por que a Igreja enquanto instituição social organiza-se para assumir um papel ativo na chamada Questão Social, começa então a atenção caracterizada por problemas das relações de produção decorrente o desenvolvimento político – econômico da classe e o intenso processo de luta das mesmas.

O reconhecimento da classe operária no nível do Estado só vai ocorrer no momento em que os seus protestos e reivindicações porque os níveis de exploração, o crescimento operacional junto ao crescimento de classe significa uma ameaça a burguesia onde sucumbe a exploração do capital.

O conjunto de leis sociais que será implantado pelo Estado vem com o objetivo de controle político da Questão Social são arregimentadas pelas forças da burguesia, com a mobilização do movimento leigo da Igreja unindo ao coperativismo que é uma organização da sociedade com base nos interesses a partir do Estado Novo, ou melhor, ditadura Varguista.

Esse processo de regulamentação do mercado de trabalho e do controle externo da força de trabalho proletariado, a prioridade dos interesses a serem defendidos para a classe trabalhadora e pela classe trabalhadora.

O serviço social surgiu, na década de 30, a partir da iniciativa de grupos sociais majoritários feministas que são vinculadas à Igreja e cuja sua índole é de boa família e de classe burguesa.

O Brasil vivencia seu momento de inserção na fase monopólica do sistema capitalista onde a questão social passa a ser reconhecida como uma questão política que deveria ser resolvida pelo Estado. Foi em 1931 no Governo Vargas o surgimento de sindicalização Ministério do Trabalho, Ministério da Educação e da Saúde Publica. Vargas estabeleceu uma serie de medidas de política social de caráter preventivo sob um padrão seletivo e fragmentado. A criação da primeira escola de Serviço Social do Brasil em 1936 na cidade de São Paulo.

Ainda na Republica Velha á questão Social foi um dos departamentos onde surgiu o serviço social, que funcionava como alternativa especializada de ação social, uma ação preventiva junto aos trabalhadores e para minimizar as seqüelas do desenvolvimento capitalista. Essa pratica preventiva faz com que um projeto mais amplo de intervenção da Igreja na dinâmica social com vista à cristianização da ordem burguesa no sentido da implantação do comunitarismo cristã.

A Igreja funda dentre outras organizações da Ação católica Brasileira, o Centro de Estudos Assistência Social (CEAS). Na qual colocaria em ação atividades voltadas para recuperar o proletariado, dessa forma a assistência passa a ser encarada não só material, mas moral, exercida por pessoas de boa vontade, com pratica de caridade reproduzindo a cultura do atendimento.

No inicio das atividades do CEAS aconteceu a partir do Curso Intensivo de Formação Social Para Moças com a formação técnica especializada de ação social e difusão da doutrina da Igreja. O apostolado social terá como objetivo penetrar no cotidiano, na história de vida da classe trabalhadora para impor valores de enquadramento à ordem burguesa e da doutrina a ser seguida, onde essa difusão da

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