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Uirá Vai Ao Encontro De Maíra

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Por:   •  23/10/2013  •  3.284 Palavras (14 Páginas)  •  1.547 Visualizações

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A experiência mística e a interpretação de um índio Urubu que sai a procura de Deus.

Uma historia fundamentada desde o começo do Brasil, sobre movimentos messiânicos que acredita no surgimento de um enviado de Deus que trará aos homens justiça, paz, felicidade, etc, reorganizando a sociedade em um revivalismo, que é o movimento sócio-cultural que ocorre muitas vezes ao longo da história universal procurando resgatar princípios e tradições de tempos passados para enfrentar desafios aparentemente insolúveis de sua própria época, ou quando uma corrente vital se esvai e nada parece surgir para preencher o vazio. Neste sentido o revivalismo pode ser compreendido como um movimento de caráter conservador e defensivo, e é comum em sociedades cujo passado tem momentos de grandeza e esplendor revivendo de uma decadência vivida por índios, levando a expansão da nossa sociedade sobre a vida tribal formado por ritos e costumes decorrentes do tempo que é o agrupamento em que estavam divididos em alguns povos, formando conjunto de famílias nômades, geralmente da mesma origem, obedecendo a um chefe. Sendo que em primeiro lugar vários povos indígenas sofrem o impacto a expansão da civilização, que se encontra no Estado de adiantamento e cultura social, acumulando e aumentando conhecimentos de habilidades manuais e de conhecimentos intelectuais e a aplicação deles se integrando da civilização contemporânea, pretendendo civilizar os índios, mas quanto mais se civilizava o humano mais guerras se desciviliza.

Em segundo, pelo que ensina sobre a natureza humana ou sobre as reações que podem experimentar seres humanos enquadrados em tradições particulares.

Diversos movimentos mítico-religiosos foram analisados por vários antropólogos que assumiram as formas clássicas do messianismo como conceituada acima, em que um redentor esperado era conhecido por seu povo e o levava a rebelião ou a migração e a outros movimentos religiosos com a promessa de instituir uma ordem social, querendo procurar a sua morada definitiva.

No caso de Uirá não pode ser comparado caracteriza do messianismo, trata-se de uma experiência individual, mas com uma base e fundamentos similares. O Uirá não levou a sua tribo para a sua aventura e nem foi reconhecido por nada em nenhum momento.

Casos de messianismos em tribo que acaba levando grandes rebeliões dificilmente registradas por algum fato de tamanho é os conflitos, mas como a experiência de Uirá não se escapa registros não sendo meramente percebidas permitindo analisar a seguir as situações acontecidas.

Os contextos tribais devem ser compreendidos antes de ser analisados. Índios Urubus vivem a margem do rio da floresta Amazônica que se localizam no território Maranhense. O nome Urubu é naturalmente designação brasileira e data do tempo em que se constitui a tribo mais aguerrida, tribo Tupi do alto do Gurupi. Designados como Kaapor que significa moradores da mata, chamados para o nosso convívio em 1928, pela Associação dos protetores indígenas, tendo agora mantendo uma ordem de civilização com os índios, mas ainda são temidos pelos sertanejos maranhenses em que circula no território, sendo incapaz de acreditar que se possa conviver com índios entre quais fizeram tantas vitimas e dos quais sofreram tantos agravos.

Incidentes aprofundam aos ressentimentos recíproco, em que há correspondência de partes, diz-se do ato ou influencia que se realiza ou troca entre dois objetos ou duas pessoas, que se da ou faz em retorno de coisas ou ato equivalente, que corresponde de interesses recíprocos, correspondendo a cada um como equivalente baseado na reciprocidade.

Por esses contatos os sertanejos custaram aos Urubus doenças de tipo epidemias em geral que se alastravam pela aldeia. Hoje em dia os índios estão tomando consciência do ato da reciprocidade que ouve entre eles e os sertanejos, voltando aos tempos passados retornam aos bons tempos de grandes aldeias. Retornando aos mitos, cujas técnicas mesmo se tinham perdido, ganha vigor, praticamente de pajés que aos poucos vão conquistando as lideranças novamente.

Os índios de eram influencia dos Kaapor eram os Tembé que viviam no Gurupi e muitos dos quais se recolheram às aldeias Urubus, já percorreram todo o caminho do convívio pacifico em que os Urubus apenas se iniciam. Os Tempé também voltaram ao passado redefinindo o mito conceituando de formando uma tentativa de explicação de um acontecimento natural ou sobrenatural que foge ao entendimento humano em seus diferentes estágios. Por isso adquire forma lendária. Não podendo se confundido o mito com dogma de fé, que, para alguns, significa uma verdade revelada. Nem sempre ao alcance do entendimento humano. Na criação de uma promessa cataclismo poder dos deuses fosse concedido, para poder eliminar o mal do mundo que destruirá a terra do Mundo que era a ultima esperança.

Os índios Urubus vão se envolvendo ao mesmo desespero, sendo explorados pelos pajés da tribo Tembé levavam os índios Kaapor a trabalhar em seu favor. Índios tribos dos Kaapor se mataram por causa das fabulas que eram contatos pelos pajés desta outra tribo, sendo profetizado o fim do mundo para eles.

Intrigas entre os pajés e feitiços provocaram o primeiro assassínio de que tem noticia tradição tribal Urubu, este ambiente de desengano provocava a morte por enfraquecimento físico ocasionado por doenças levadas pelas civilizações, constituindo o fundamento de Uirá.

O Uirá seria o grande chefe dos índios Urubus que teria deixando um dia a sua aldeia para uma viagem de confraternização com os brancos, trazia consigo sua mulher e um casal de filhos, em caminho foi de modo desrespeitado, maltratado e espancado, não podendo voltar desonrado para a aldeia.

Foi impossível obter de nossos informantes a narração de todos os infortúnios pessoais que conduziram Uirá ao desespero, sendo um chefe de família e um líder de sua aldeia, certamente mais emotivo que o comum, pelas desventuras que passavam o seu povo. Enquanto cada ser humano tem sua própria medida de desengano.

Verificamos que uma epidemia de gripe assolava a aldeia, matando muitos. Uirá começou, então, a percorrer caminhos prescritos pela tradição tribal para os infortunados que ficou Inarõn, que conceituando significa em Tupi raiva, irritabilidade que para os índios Urubu é o estado psicológico.

Quando alguém se declara inarõn é abandonado por todos, depois de algum certo tempo em que passa o ataque feroz, voltam os parentes como se nada houvesse acontecido, reconstrói-se o que foi destruído e se prossegue a vida normal como se nada tivesse acontecido.

Graças a esta instituição, as tenções dissociativas são desviadas, evitando-se

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