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A Aula Guy Debord

Por:   •  28/7/2021  •  Seminário  •  377 Palavras (2 Páginas)  •  146 Visualizações

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GUY DEBORD (1931 – 1994)

- Internacional Situacionista e Internacional Letrista: movimentos internacionais de cunho político e artístico.

- A Sociedade do Espetáculo é o trabalho mais conhecido de Guy Debord.

O ponto central de sua teoria é que a alienação é a conseqüência do modo capitalista de organização social. Como uma constituição moderna da luta de classes, o espetáculo é uma forma de dominação da burguesia sobre o proletariado e do espetáculo.

* MIMETISMO MIDIÁTICO

 - Mimese = repetição

O mimetismo é aquela febre que se apodera repentinamente da mídia (confundindo todos os suportes), impelindo-a na mais absoluta urgência, a precipitar-se para cobrir um acontecimento (seja qual for) sob pretexto de que os outros meios de comunicação – e principalmente a mídia de referência – lhe atribuam uma grande importância. Essa imitação delirante, levada ao extremo, provoca um efeito bola-de-neve e funciona como uma espécie de auto-intoxicação: quanto mais os meios de comunicação falam de um assunto, mais se persuadem, coletivamente, de que este assunto é indispensável, central, capital, e que é preciso dar-lhe ainda mais cobertura, consagrando-lhe mais tempo, mais recursos, mais jornalistas. Assim os diferentes meios de comunicação se auto-estimulam, superexcitam uns aos outros, multiplicam cada vez mais as ofertas e se deixam arrastar para a superinformação numa espécie de espiral vertiginosa, inebriante, até a náusea’ (RAMONET, 2001, p.20-21).

- Agência de notícias Reuters: a mídia determina os temas sobre os quais o público falará e discutirá.

CIRCULAÇÃO CIRCULAR DA INFORMAÇÃO (Bordieu, 1997)

- Em decorrência da lógica da concorrência, a atividade jornalística fica limitada à “informação da informação”, imprimida pela “urgência” e pelo fast thinking.

[...] para saber o que se vai dizer é preciso saber o que os outros disseram. Esse é um dos mecanismos pelos quais se gera a homogeneidade dos produtos propostos.

[...] Essa espécie de jogo de espelhos refletindo-se mutuamente produz um formidável efeito de barreira, de fechamento mental (BOURDIEU, 1997, p.32-33).

DIREITOS AUTORAIS

- Ética

- Direitos Autorais

Pergunta-se sobre o futuro dos jornalistas. Eles estão em vias de extinção. O sistema não quer mais saber deles. Poderia funcionar sem eles, ou digamos que ele consente em trabalhar com eles, confiando-lhes, porém, um papel secundário: o de funcionários na rede, como Charlot em Les temps moderns. Em outras palavras, rebaixando-os ao nível de retocadores de transmissões de agências’ (RAMONET, 1999, p.45).

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