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RESENHA DO FILME: GUY DEBORD, A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO

Por:   •  22/11/2017  •  Resenha  •  464 Palavras (2 Páginas)  •  1.615 Visualizações

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GUY DEBORD E A SOCIEDADE DO ESPETACULO

O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas é uma relação social entre pessoas mediadas por imagens. O maior problema do espetáculo é o capitalismo, no começo do espetáculo a mídia não era tão forte, e com o passar do tempo, ela foi ganhando força, e alienando cada vez mais as pessoas, ensinando a ser mais consumistas. O espetáculo vive de aparência, ele nunca vai nos mostrar algo ruim sobre determinado assunto, ele dita o que vamos comer, vestir, incentivando o consumo através da televisão, rádio, propagandas, revistas, etc.

A primeira fase da dominação econômica sobre a vida social, acreditou no modo de definir uma nova realidade, uma realização humana que foi transformando o ser para o ter a atualidade da sociedade, que nos dias de hoje está tomada pela economia, a questão do ter tornou-se muito mais importante para a sociedade. A sociedade sofreu muitas mudanças ao longo do tempo, mudanças sobre o ser, onde os ricos eram considerados superiores, e fazendo uma divisão na sociedade entre ricos e pobres. A sociedade do ter apenas importava o que você tinha, sendo assim os donos de fabricas eram importantes, pois eles tinham o capital, e já os trabalhadores apenas tinha sua força de trabalho. Já a sociedade do parecer é o próprio espetáculo, não importa quem você é, ou o que você tem, mas o que realmente importa é a sua aparência, você seguir as regras que o capitalismo impõe.

A teoria de Guy Debord é que de fato a aparência e a mercadoria tem muito mais importância que a utilidade, o valor de uso dela é baixo, o que importa é o quanto ela atrai as pessoas, para ela o que é chamado de marca, é o que induz a comprar mais a cada dia, a necessidade de consumo é criado pela publicidade, pois ela precisa produzir mais recursos para se manter em pé.

O espetáculo é dividido em três tipos, sendo o espetáculo concentrado: é o tipo do capitalismo burocrático, sendo o espetáculo do poder. Já o espetáculo difuso está presente em regimes democráticos, onde a produção de mercadoria dá a ilusão para o consumidor de que ele pode fazer escolhas. O terceiro tipo de espetáculo é a junção do espetáculo concentrado e o espetáculo difuso, o que é um espetáculo integrado, onde a alienação da sociedade já é muito grande, fazendo as pessoas acreditar que elas têm a necessidade de comprar cada vez mais. O homem se torna escravo do capitalismo, perdendo a capacidade de julgar, críticas e ter sua própria opinião, a mercadoria se torna algo prioritário.

Para tentar desligar a sociedade do espetáculo, é necessário que essa sociedade vá contra todas as ideias do espetáculo, não se deixando alienar-se com as suas ilusões.

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