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A Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania

Por:   •  7/11/2017  •  Resenha  •  554 Palavras (3 Páginas)  •  966 Visualizações

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O livro ‘Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania’, da autora Cicília Maria Krohling Peruzzo elucida um panorama do processo de comunicação interna e externa dos movimentos sociais populares. A autora do livro, atualmente professora do programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo, onde coordena a linha de pesquisa denominada ‘Mídia local e comunitária’. Desenvolve também atividades de extensão universitária, além de coordenar o Núcleo de Estudos de Comunicação Comunitária e Local (COMUNI) e o GT Comunicação e Cidadania da Associação Brasileira de Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós).

O livro é dividido num total de sete capítulos, sendo o primeiro denominado como Movimentos sociais populares no Brasil e expõe o conceito e a contextualização dos movimentos sociais brasileiros. A autora os coloca como um coletivo de pessoas que se unem na intenção comum de reivindicar melhorias, que podem ocorrer em vários âmbitos. Os movimentos sociais se diferem dos demais pois seus principais componentes,quando não os únicos, fazem parte da classe popular e têm propostas a favor do povo e de todos. Peruzzo fala, também, de diversas abordagens teóricas acerca do assunto, sobre diferentes momentos históricos dos movimentos sociais populares e também dos novos princípios dos movimentos novos.

Participação é o nome do capítulo seguinte do livro e se faz muito importante para a definição da cominicação popular. Cicília Peruzzo determina os diferentes tipos de participação popular encontrados nos movimentos sociais, podendo ser: : na participação passiva, onde as pessoas se veem submissas às lideranças; na participação controlada, em que a interação é limitada pelas autoridades; e na participação-poder onde a participação de todos e todas é incentivada. As diferentes modos de autogestão adotados no decorrer do processo historico, por fim, foi tratado pela autora neste capítulo.

A autora aborda, no terceiro capítulo do livro, a comunicação popular, conceituando-a como a prática comunicacional dos movimentos sociais populares. Para Peruzzo este tipo de comunicação não se opõe à comunicação de massa, pelo contrário, é tangível à comunicação popular, ainda que de maneira reduzida, um espaço na comunicação massiva ou mesmo que a comunicação popular adquira características típicas da comunicação massiva, gerando um grande alcance de público.

No quarto capítulo, intitulado Rádio participativa no âmbito dos movimentos sociais, a Cicília Peruzzo discorre sobre os meios em que as comunidades podem se munir para colaborar de forma efetiva na comunicação local. Os mais utilizados são os alto-falantes e as emissoras radiofônicas.

O capítulo seguinte, Rádio participativa em contextos históricos específicos, a autora avalia a participação popular nas rádios livres, nas revolucionárias e nas guerrilheiras. Detalhando, ainda, os atributos necessários para que uma rádio seja autenticamente classificada como comunitária. Sendo alguns deles: ser sem fins lucrativos; possuir programação comunitária; gestão coletiva; valorização da cultura local; interatividade; compromisso com a cidadania e democratização da comunicação.

Outras experiências de comunicação participativa, é o nome do sexto capítulo,

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