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Georgie Orwell na Pior

Por:   •  19/6/2017  •  Artigo  •  499 Palavras (2 Páginas)  •  238 Visualizações

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Lorena Scavone Giron - 3ºJoc

Professor Wellington de Andrade – Técnica de redação II

Prática e análise na narração

Na Pior em Paris e Londres de George Orwell é aclamado e conhecido por sua característica de realidade, algo tão real que choca os leitores. Ele descreve momentos que viveu com detalhes minuciosos, tudo presenciado na prática. Esse tipo de texto é conhecido como o figurativo, ou concreto, onde produz essa realidade a partir da representação do mundo, criando uma imagem dela e analisando ações humanas e seus acontecimentos. Desse modo, ele revolucionou a maneira de se enxergar o mundo, de maneira impactante e critica.

O autor deixa de lado a narrativa teórica, ou abstrata, onde os pensamentos analisariam as situações e levariam tudo na categoria do pensamento, ou seja, da reflexão humana ou filosófica, produzida por conceitos apenas. Ele não se contenta apenas com a ideia de realidade, ele quer conhecer a verdade de perto. Não nos obriga buscar outras significações, embora elas possam até existir.

Ao descrever casos como a rotina dos mendigos de Londres e a situação dos hotéis de Paris, por exemplo, ele está mostrando ao leitor apenas o que via e presenciava, sem achar necessário uma análise profunda e filosófica sobre tudo. Seguindo este modelo e atravessando o visível, está claro que Orwell quer que enfrentemos a realidade que não confrontamos, não quer que pensemos nela como algo distante que apenas nos faz ter dó e fica por aí. Nessa concretização, ele busca mexer com a cabeça das pessoas para elas não agirem mais de forma preconceituosa com os mais pobres, e isso por meio de explicações práticas e não políticas e ideologias. É isso que está acontecendo com as pessoas que você despreza toda vez que anda na rua, que espera que lhe mostrem gratidão quando da esmola para eles, pessoas que você não entendia o porquê não iam apenas atrás de um emprego, que pensava que eram preguiçosos e escolheram esse ti. Depois de lerem Na pior em paris e Londres, talvez essas atitudes e pensamentos mudem e comova a todos, onde ajudarão como puderem essas pessoas carentes que, como mostra George Orwell, sofrem muito mais do que parece.

A obra foi escrita de forma simples, porém muito inteligente. Como de escrevesse um diário, ele expressou uma profunda identificação com os seres humanos que conviveu e relatou o que foi vivido. é uma espécie de diário de viagem, e poucos são os momentos que ele claramente expõe sua opinião. Esse tipo de escrita é bastante original, principalmente na época em que foi publicado. Livros de teorias e suposições estão lotados nas livrarias, porém os de convivência pessoal e descrição desse tipo são poucos. Exceto os livros sobre casos pessoais de superação que ainda existem aos montes nas prateleiras, porém até esses são baseados apenas em pensamentos positivos e com estilo de uma conversa enrolada. George Orwell soube fazer uma reportagem de analise incrivelmente única e simples, destacando apenas o que era importante para a essência da história.

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