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A Apresentação qualificação

Por:   •  20/9/2021  •  Ensaio  •  2.691 Palavras (11 Páginas)  •  92 Visualizações

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Apresentação defesa

Jonas Rangel de Almeida

Agradecimentos

Ao orientador,

A Banca, pela arguição e pelas as contribuições

Karina, minha companheira

Expresso dívida com minha Família, meus pais e meu irmão

Obrigatoriamente, agradecer ao subsidio da CAPES e ao apoio institucional do corpo de funcionários da UNESP.

Aos amigos presentes incluindo a Roberta Cavalheiro Haushahn, minha terapeuta

A orientação – o professor e o mestre

Pedro, obrigado, reconheço vosso espírito presente na minha constituição. Durante muito tempo eu quis ser o autor das minhas ideias, o sujeito dos meus pensamentos, mas, vós me ensinastes a ir espreitando até as bordas, a celebrar-se ser guiado e povoado pelos outros.  

O QUE VIRÁ A SEGUIR

TENTEI APRESENTAR A PESQUISA EM UMA LINGUAGEM POPULAR, MODESTA COM O OBJETIVO DE CRIAR UM MATERIAL EM LINGUA PORTUGUESA ACESSÍVEL PARA QUALQUER UM.

O AUTOR REPRESENTADO (EU, PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR) AOS POUCOS VAI SE ESVAINDO, DANDO LUGAR AOS SÍMBOLOS E, ESSES ÚLTIMOS A LÓGICA DO ACONTECIMENTO.

O mundo social

Minha história

A universidade como incubadora de cultura, mas, o GEPEF tbm como jangada existencial que serviu como plataforma, tecnologia no qual desenvolvi meus exercícios de pensamento...

Junho de 2013 suscitou mais perguntas do que trouxe respostas

Hugo Albuquerque (2012) concebeu como a  ascensão da classe sem nome

“Uma classe sem nome ascende, de modo selvagem, deixando o debate político brasileiro em chamas. E dizemos que ela é sem nome justamente por ter tantos, por haver tanta insistência no fato de que ela precisa ter um: classe c, nova classe média, subproletariado, consumitariado, proletariado endinheirado, batalhadores e tantos outros possíveis e imagináveis. Mas ela assume a todos e, assim, os recusa plenamente, pondo em sobrecarga a máquina paranoica de identificação”

A reação conservadora e a crueza neoliberal, um golpe sobre qualquer ideário de democracia participativa

Reforma trabalhista junto com a uberização das relações de trabalho

Reforma da previdência, privilégio da casta judiciária e militar

ENFIM, CRESCER SOB VIGÊNCIA DA NOVA REPUBLICA E VÊ-LA ENTRAR EM GRANDE DIFICULDADE

O intelectual

Dissertação de mestrado. Ser professor da rede pública e ser intelectual específico. Isso sem admitir isomorfismo, pois, só quando um professor assume a função-educador (no sentido de Carvalho 2010), aquele preocupado com a formação das atitudes que se torna um intelectual específico, atento às lutas, aos saberes de vida e morte.  

O mundo fala reconhecimento, ou, qual o combustível e o alcance das nossas lutas?

As lutas por inclusão e por reconhecimento são lutas em torno das políticas da vida. Conflitos vitais que se levantam contra o agravamento da precariedade da existência humana e, em contrapartida assentam-se em modos de subjetivação que se efetuam de um modo quase jurídico e lutas pela existência de sujeitos vivos, corporais capazes de engendrar resistências  a biopolítica moderna.

A estrutura da tese

Na seção II, a análise deteve-se em explorar diferentes faces do diagnóstico foucaultiano de predomínio de novas racionalidades de governo. O objetivo foi criar uma grade de leitura por meio da qual fosse possível compreender os desafios que se defrontam à educação, à inclusão e à busca por reconhecimento. Para isso, confrontei as interpretações de Lagasnerie, Brown e Lazzarato com o propósito de circunscrever as dimensões do diagnóstico foucaultiano. Apesar das diferenças, ambos conseguem trazer contribuições ao tema. Lagasnerie (2013) denuncia como nossa imaginação se converteu na defesa do Estado. Brown (2015) mostra como o neoliberalismo a pretexto do seu uso da democracia, tornou-se uma grande empresa de despolitização da sociedade, de exclusão e precarização da vida dos mais pobres. E, Lazzarato (2014), fazendo-nos ver que o nosso sistema de representação tem perdido importância diante dos novos fluxos tecnológicos do capitalismo contemporâneo.

Com entroncamentos à direita e à esquerda as novas artes de governo requerem mais do que a negação ou a consecução de acordos localizados, é preciso criar uma subjetividade de ruptura. Mas, afinal, as lutas no presente conseguem catalisar esse gesto radical? Quais são os embates que estão em jogo atualmente, o que eles dizem sobre nós e para onde apontam?

Para responder a tais questões, concentrei-me em explorar a noção de reconhecimento. Com a desintegração do Estado de Bem-Estar Social, novas lutas foram geradas com base na gramática da dignidade e do respeito. Esses embates não giram, somente, em torno das demandas econômicas, mas, envolvem questões de gênero, raça e pertencimento cultural. Desse ponto de vista, na seção III, analisei a compreensão de Taylor e Honneth acerca desse problema. Para Taylor (1998) as exigências por reconhecimento são típicas de sociedades complexas e multiculturais. A busca por reconhecimento do homem moderno reflete a construção gradual da idéia de individualidade (self) ao longo de mais de dois milênios. Próprio à modernidade, a ideia de reconhecimento conjuga-se com valores como a dignidade, a autonomia e a individualidade, sendo correlatas à cultura da autenticidade. No mundo contemporâneo essas exigências se traduzem em dois aspectos, políticas de igual dignidade e políticas da diferença. Por vezes em conflito essas tendências coexistem no interior da sociedade liberal. De outra parte, símile a visão de Taylor (1998), Honneth (2003) presentificando uma interpretação pós-metafísica do jovem Hegel e o aproximando à psicologia social propõe que os conflitos atuais são moralmente motivados por expectativas de reconhecimento frustradas. Os sujeitos contemporâneos se engajam em lutas por respeito e autorrealização individual. Um e outro rejeitam uma concepção monológica da subjetividade que, por sua vez, assenta-se na interação comunicativa entre sujeitos. E desse modo, somam, a sua perspectiva teórica, certas características antropológicas com pretensão de validade universal. No entanto, essa exigência antropológica produz alguns impasses ao passo que não explica as condições que tornaram possível a luta por reconhecimento. Além disso, se mantém no nível de uma representação do sujeito humano que entrou em colapso com os novos fluxos tecnológicos da sociedade neoliberal.

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