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A CONCEPÇÃO DO HOMEM NO RENASCIMENTO

Por:   •  3/6/2017  •  Resenha  •  713 Palavras (3 Páginas)  •  2.727 Visualizações

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A CONCEPÇÃO DO HOMEM NO RENASCIMENTO.

O Renascimento foi um movimento cultural, econômico e político que surgiu na Itália do século XIV, se consolidou no século XV e se estendeu até o século XVII por toda a Europa. Inspirado nos valores da Antiguidade Clássica e gerado pelas modificações estruturais da sociedade, resultou na reformulação total da vida medieval, dando início à Idade Moderna. Teve muitas características marcantes, como o racionalismo, em que os renascentistas estavam convictos de que a razão era o único caminho para se chegar ao conhecimento, e que tudo podia ser explicado pela razão e pela ciência; e o individualismo, que desenvolveu de forma mais abrangente a necessidade do homem de conhecer a si próprio, buscando afirmar a sua própria personalidade, mostrar seus talentos, atingir a fama e satisfazer suas ambições, através da concepção de que o direito individual estava acima do direito coletivo.

Com as características do período, o homem passou a ter uma compreensão mais antropocêntrica do seu ser e a cerca de sua realidade. Embora isso não excluísse a possibilidade da existência de Deus (eles admitiam o ser transcendente e que possuía no âmago do seu ser algo divino), agora o homem estava possibilitado de ver-se como um portador da graça e não apenas como um pecador miserável. Esta nova perspectiva se faz materializada, por exemplo, nas obras de artes que exaltavam a supremacia do ser humano e a sua respectiva beleza.

Tem-se neste período uma nova leitura acerca do mundo e dos pensamentos acerca da natureza, até então sacralizados e dogmatizados pela forte influência que o poder da Igreja exercia no período medieval. Deus passando a não ser mais o protagonista dos questionamentos do homem que, agora, descobrira em si uma fonte inesgotável de inspiração e conhecimento.

O homem e a natureza tornam-se centros quase que unânimes dos questionamentos.

A natureza que o envolvia, a razão que o dominava, as ciências que se desenvolviam: tudo isto mudou de forma significativa a forma com que o homem vislumbrava o mundo. O universo já não era visto de forma mais puramente religiosa e dogmatizado, mas de forma racional e empírica, imparciais aos valores advindos da cultura medieval.

Com o racionalismo, a verdade agora não estava tão vinculada às crenças e religiões, mas sim na razão que, para os renascentistas, era capaz de explicar toda a realidade. Com esta certeza, o homem passa a ter uma visão mais racional acerca da realidade, abrindo um precedente para se pensar no mundo, de forma bem diferente como era concebido pelo homem da Idade Média e muito mais ampla.

O olhar sobre o mundo ganha vida quase que própria, uma perspectiva mais geográfica e cientifica sobre o universo é desencadeada.

Como já dito anteriormente, na arte, a beleza estética é a manifestação da mais pura liberdade humana, e é nesta área em específico que o homem se sentiu livre para expressar toda a sua beleza e autonomia. Alguns exemplos da arte renascentista são as obras de Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti, Rafael Sanzio, Donatello e Sandro Boticcelli.

Na política, houve um enfraquecimento do poder político do papado. Agora, a preocupação dos governantes não estava mais voltada para Deus e a Igreja,

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