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A Memória Coletiva

Artigo: A Memória Coletiva. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/9/2014  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  266 Visualizações

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A presente obra Memória Coletiva do sociólogo francês Maurice Halbwachs (1877-1945) que foi professor do famoso College de France, tem por finalidade abordar a construção da memória coletiva social, fundamentando-se na constituição da memória individual. Sua obra é póstuma, sendo elaborada durante a ocupação nazista da França, onde acabou sendo fuzilado em 1944.

O livro é dividido em quatro capítulos e um apêndice, logo, a partir dessa estruturação o autor desenvolve sua linha de pensamento. No primeiro capítulo “Memória individual e memória coletiva”, o autor elabora seu conceito de memória e seu significado dentro contexto social, sendo um conjunto de lembranças, testemunhos e relatos das pessoas. Dentro dessa perspectiva a partir da das lembranças e memórias constituir-se-iam a memória individual. A memória individual está inserida dentro da experiência individual do ser social, algo extremamente pessoal e sensível, logo, se assemelhando um recorte dos acontecimentos e onde o indivíduo armazena no seu cérebro.

O segundo conceito trabalhado pelo autor é a memória coletiva, essa memória é construída a partir do conjunto de memórias individuais e tendo uma ligação social e cultural com seu grupo social. A relação entre a memória individual e coletiva estaria no fato da memória coletiva necessitar da memória individual e demonstrando a necessidade de internalização da experiência para a construção da memória coletiva.

No segundo capítulo “Memória coletiva e memória histórica”, o conceito de memória histórica e assim constituída pelo conjunto de acontecimentos que ocorreram em uma determinada sociedade, logo, sendo uma espécie de memória social. Os principais acontecimentos de uma sociedade e que seriam registrados para a história da nação. Em contrapartida, emergi outro tipo de memória, a memória pessoa, quase autobiográfica.

Neste sentido, emergi o questionamento dentro da narrativa do autor sobre a possibilidade de uma construção de memória coletiva universal, seria possível? Halbwachs afirma que não, tendo em vista que a memória coletiva precisaria ser compartilhada pelos os membros da sociedade, o fator tempo social influenciaria. Com o passar das gerações a memória social seria reelaborado pelos membros da sociedade, alguns fatos acrescidos ou outros retirados, a noção de pertencimento histórico seria imprescindível.

No terceiro capitulo “A memória coletiva e o tempo”, o autor abordar a construção do conceito do tempo, mais especificamente, a relação entre a memória coletiva e o tempo. O tempo de duração da memória coletiva estaria condicionado pela existência do grupo social. Logo, a noção de apreensão do tempo seria condicionada com o espaço e grupo social, um exemplo interessante desse fato seria o caso dos monumentos históricos. Um mesmo monumento histórico pode ter significados diferentes, dependendo do grupo social e individual.

No quarto capítulo “A memória coletiva e o espaço”, observamos a construção da relação entre a memória coletiva e o espaço, logo, as condições primordiais para construção dessa memória são o tempo e o espaço. O espaço é internalizado pelas memórias individuais e mesmo sendo modificado fisicamente, ele continue armazenado, logo, enquanto existir o grupo social que compartilhou daquela memória ou um integrante desse grupo

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