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A Noção de Intencionalidade

Por:   •  21/8/2015  •  Dissertação  •  337 Palavras (2 Páginas)  •  151 Visualizações

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Redação

A fenomenologia, para Husserl, é um procedimento que propõe localizar os acontecimentos puros da consciência, compete a ele encontrar um julgamento mediador, eficaz para sua filosofia. É de tal modo que aparece a apropriação da intencionalidade. A intencionalidade (intentio) é a jeito apropriado de ser da consciência, é nessa acepção que se expõe que não há consciência que não esteja em ato, dirigida para um determinado objeto. É a consciência sempre intencionada a alguma coisa. Já os elementos só apresentam sua essência afiançada enquanto adequados a consciência do sujeito que o detém.

O termo intencionalidade não é outra coisa senão essa propriedade universal da consciência de ser consciência de alguma coisa, de provocar, na sua categoria de cogito, o seu cogitatum em si mesmo.

A sugestão husserliana de intencionalidade torna-se inovadora no tocante, não só pelo julgamento ao psicologismo, entretanto ao mesmo tempo em oferecer uma nova conotação ao termo. Desde os medievais o nome já era empregado, primeiro no domínio da moral, contudo, em seguida, foi do mesmo modo aplicado a gnosiologia. A complicação dessa filosofia fenomenológica se produz via legados das escolas medievais e modernas, e o que Husserl no fato faz é explorar o regresso do intentio, e reapresentá-lo como essencial da ação do conhecimento. Compete à profundeza das vivências de conhecimento ter uma intentio, denotar alguma coisa, referir-se a uma objetividade.

A noção de intencionalidade é de essencial valor para toda a escola fenomenológica posterior a Husserl. Diversos filósofos que abraçaram os rastos da fenomenologia, apresentaram como suposição basal o conceito de intencionalidade da consciência. Isso deixa aberto não só a magnitude, entretanto o valor da fenomenologia de Husserl. Ainda se os aforismos posteriores não ficaram tão fiéis ao pensamento do seu instituidor, isso não atenuou a importância da fenomenologia, pelo oposto, é isso que a consente, não ser um preceito fechado, contudo sim uma gama de probabilidades de averiguação do real.

Bibliografia:

“A elaboração husserliana da noção de intencionalidade”. In: MURALT, André. A metafísica do fenômeno. São Paulo: Editora 34, 1998. Capítulo III (pp. 63 a 84).

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