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A Republica Livro 9

Artigo: A Republica Livro 9. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/12/2013  •  1.967 Palavras (8 Páginas)  •  4.358 Visualizações

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LIVRO IX ÉTICA

Nós possuimos desejos internos que são limitados pelas leis e plea razão, mas nos sonheos liberamos nossas vontades e entendemos o que queremos de fato.

Retoma o surgimento do homem democrático, que é o homem que se ve dividido e passa a desfrutar das coisas moderadamento → o homem oligarquico vira democratico

*O homem tirano surge a partir do momento em que o homem dividido passa a tender para um lado e se entrega para a loucura

2 formas de tirania:

*Embreaguez

*Loucura

Ele fala que a paixão e a loucura são as duas formas de desequilibrar a razão do homem.

Estes homens vão se desequilibrando a ponto de fazerem qualquer coisa. Ele se esbanja para os outros e quando perde o $ é capaz de roubar das pessoas, mesmo sendo familiares ou pessoas pobres. É assim que i tirano vive e se nao conseguir o que quer, é capaz de usar a violência.

O que antes ficava só nos sonhos, passa a se fazer presente na realidade.

Tudo isso é se da devido a loucura e a paixao, pois os homens quando perdem a razão não sabem diferenciar o bem do mal.

Uma cidade tiranizada é escrava pois sustenta os desejos do tirâno, e como os cidadãos são como a cidade, então eles tem um mal, sordidez dentro deles.

Escala de felicidade:

Monarquico

Timocratico

Oligarquico

Democratico

Tiranico

Só o filósofo sabe julgar o que é felicidade, pois ele tem a razão, o conhecimento. Então, ele sabe diferenciar os sentimentos e usufruir deles.

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O que percebemos no livro IX que ocorre um estudo da natureza tirânica, mas antes de descrever a origem dessa natureza, tenta-se especificar a diferença entre o desejo proveitoso e o desejo supérfluo.

O homem democrático não faz distinção dos seus desejos, ele acolhe a todos.

Glauco percebe que esta cidade na verdade é utópica, mas é possível seguir estes mandamentos, conselhos para se ter uma vida filosófica.

O prazer da maioria dos homens são meras aparências e sombras do verdadeiro prazer.

Vale a pena ser justo? Ou basta parecer justo?

Há diferença entre o justo e o injusto? O justo pertence ao bem? Essas são as variantes da mesma questão inicial, as quais o filósofo responde de maneira afirmativa: sim, é melhor ser justo! E associa o bem à justiça, ainda que a princípio os sofistas pregassem o contrário.

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Terminando o percurso desse exame, resta ainda saber qual é o homem mais feliz entre os elencados para discussão. A essa questão, Sócrates responde ordenando decrescentemente: o homem da realiza, o da timocracia (estado onde os que se destacam podem participar do governo), e o da oligarquia, da democracia e, por último, o tirano. Pois quanto mais virtude(disposição de um indivíduo de praticar o bem), mais perto da felicidade está um governo e seus cidadãos. No universo dessa discussão, dado que a felicidade deriva da virtude, segue-se que o homem que agrega mais virtude é o que tem a razão como guia de sua constituição interna.

Em resumo, o prazer mais doce e a vida mais prazerosa não é a do ambicioso ou do amigo do lucro, , e sim a daquele que busca o conhecimento do verdadeiro que não busca a precipitação .

Remetendo à Teoria das Idéias do livro VII, o raciocínio de Sócrates segue com a constatação de que somente colocando à frente de si a parte racional e buscando conhecer o mais alto é possível atingir o conhecimento verdadeiro do ser, conhecimento esse que supera os simulacros e opiniões baseadas no aparente. Com efeito, as outras duas constituições internas não são capazes de atingir esse patamar, ficando aquém dessa plenitude. E quando não se busca o conhecimento verdadeiro, vivendo à mercê de simulacros, desejos e opiniões, os homens acabam por competir e destruir-se mutuamente.

Em síntese, quanta mais longe da razão, mais longe se está da lei e da ordem e, portanto, mais perto da tirania, tanto no público quanto no particular. Assim, o tirano é o que mais ineficaz dos prazeres verdadeiros, frutos do conhecimento do ser. É por isso que a vida do rei fazendo referência ao rei filósofo, governante divino de sua cidade, é infinitamente mais agradável.

Nesse ponto, segundo Sócrates, já se pode concluir que, ao contrário da afirmação da tese de Trasímaco, a justiça é muito mais útil e prazerosa que a injustiça. Usando a figura devem ser formados por partes de muitos animais, porém revestido da aparência do homem, Sócrates ilustra justiça e a injustiça em seu interior. Com relação ao injusto, é como se nutrisse apenas as feras, e enfraquecesse a parte humana, ou seja, a razão, sendo dominado por ímpetos e desejos. Já o homem justo age de modo diferente, pois cuida da parte humana, que tem mais poder sobre o todo de sua alma, e domina seus ímpetos.

Voltando à esfera pública e à cidade perfeita, a discussão retorna à questão da natureza do governante ao colocar a seguinte questão: não seria infinitamente melhor ser governado por um governante divino, o melhor entre os melhores, que por um tirano? (590 d). Um governante não deve governar para prejuízo dos cidadãos (conforme afirmara Trasímaco), pelo contrário, deve ter em mente o bem da cidade como um todo. Sendo assim, para qualquer um é melhor ser governado por alguém, divino e sábio.

Finalmente, um homem justo tal qual sua cidade segue a razão e busca sempre a virtude, levando uma vida temperante e sábia. Se cuida da saúde e do corpo, não é somente por cultivá-lo, mas para ter entre corpo e alma a mesma harmonia que mantém as partes de sua alma entre si.

Tendo a discussão chegado ao termo naquilo em que se propôs, a saber, distinguir com clareza a justiça e a injustiça no interior do homem que detém uma ou outra, assim como o que disso decorre, o que se vê no último livro da obra – o livro X – é uma retomada da questão concernente ao lugar da poesia na cidade perfeita

No livro X é discutida

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