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A Teoria do Conhecimento

Por:   •  28/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  889 Palavras (4 Páginas)  •  273 Visualizações

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Teoria do Conhecimento

Teoria do conhecimento é uma matéria na qual faz parte da filosofia, lembrando que filosofia é muito mais questionar do que responder.

Muitos filósofos deram suas definições sobre a essência do conhecimento, como Platão, Aristóteles entre outros, mas segundo J. Hessen, essas muitas definições particulares acabou gerando muitos conflitos sobre o verdadeiro significado.

Para J. Hessen, é o fato histórico que fornece o material para que se possa obter o conceito da essência da filosofia, e esse fato é dado a partir de grandes sistemas filosóficos, e cada sistema é marcado pela sua característica de totalidade universalidade e com isso chega-se a um conceito de essência da filosofia.

Cada filósofo impostou à filosofia um conceito que dizia respeito ao tempo e a sua história. J. Hessen usa conceitos de Sócrates para fazer um perfil histórico. Nele a filosofia ganha uma nova direção. Seus questionamentos provocam a alma do homem na busca do conhecimento, não apenas do mundo, mas do seu próprio eu. Todos os pós-socráticos deram grandes contribuições para a filosofia na busca de um conceito de essência.

O homem sempre em indagação da realidade do mundo desde a Grécia Antiga, para Hessen só podemos falar de teoria do conhecimento como disciplina sistematizada e independente a partir da idade moderna. O passo inicial foi dado por John Locke, em uma de suas obras, foi pela primeira vez que se tratou questões sobre a origem, essência e a certeza do conhecimento humano.

A teoria do conhecimento parte sempre da relação entre sujeito e objeto como elementos fundamentais do conhecimento humano e de sua elaboração. Para Hessen, no ato do conhecimento entram em conflito a consciência e o objeto, sujeito e objeto. Por tanto o conhecimento é a relação de um com o outro.

J. Hessen divide, no plano do conhecimento, os objetos entre reais e ideais. Ele chama de reais ou efetivos aqueles que se dão a conhecer pela experiência externa ou interna ou são inferidos a partir dela. Os ideais aparecem como irreais meramente pensados. Exemplo destes são as estruturas matemáticas, os números, as figuras geométricas etc.

J. Hessen. Fala de três esferas que caracterizam o conhecimento humano. Sujeito, imagem e objeto; Sujeito: O conhecimento se configura a uma esfera psicológica; Imagem: O conhecimento assume uma dimensão lógica; Objeto: O conhecimento assume uma dimensão ontológica.

Existem 5 possibilidades do conhecimento; O Dogmatismo, no qual não existe problema para o conhecimento, tendo em vista que na relação entre sujeito e objeto tudo já está estabelecido pelo objeto; Ceticismo, o cético centraliza seu olhar no sujeito e coloca neste o critério de verdade para o conhecimento, já afirmando a impossibilidade de conhecimento. Subjetivismo e relativismo se aproximam do ceticismo ao proporem a não existência de verdades universais; Pragmatismo, o homem é um ser prático dotado de vontades, ativo e não um ser pensante teórico; Criticismo seria o meio termo entre pragmatismo e ceticismo, está convencido de que o conhecimento é possível e de que a verdade existe.

A origem do conhecimento discorrerá sobre o modo como se dá o conhecimento, explicitando as principais vias por onde o homem pode conhecer.

O Racionalismo se centraliza em que todo conhecimento reside na razão. O pensamento esta acima de qualquer outra forma de conhecimento. O Racionalismo é a razão que julga e avalia o conhecimento. É o pensamento, portanto, a verdadeira fonte e fundamento do conhecimento humano.

O empirismo é o lado extremo do racionalismo. “Nada existe no intelecto que não tenha passado pela experiência”.

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