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APOLOGIA DE SÓCRATES: Uma Abordagem Do Julgamento De Sócrates

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Por:   •  14/6/2013  •  2.817 Palavras (12 Páginas)  •  987 Visualizações

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FASNE - FACULDADE SALESIANA DO NORDESTE

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

DISCIPLINA: HERMENÊUTICA

APOLOGIA DE SÓCRATES:

Uma abordagem sobre o seu julgamento.

ALUNOS:

JOSÉ MONTEIRO ROSA FILHO

PAULO NEVES SILVEIRA NETO

HUGO GALINDO COSTA

JADNA SOARES DE OLIVEIRA ALBUQUERQUE

PABLO FERNANDO GONÇALVES

VALÉRIA LEAL ALVES

VIVIANE MIRANDA FÉLIX

RECIFE - 2013

S U M Á R I O

Conceito 03

História 05

Maiêutica 08

Conclusão 09

Referências Bibliográficas 12

CONCEITO

O filósofo ateniense chamado Sócrates, reconhecidamente filósofo grego, faz parte de um período clássico da Grécia Antiga. Amplamente creditado como um dos fundadores da filosofia ocidental é hoje uma figura enigmática conhecida principalmente através dos relatos em obras de escritores que viveram mais tarde para relatar a sua obra, especialmente dois de seus alunos, Platão e Xenofonte, com as peças de seu contemporâneo Aristófanes. Muitos argumentam que os diálogos de Platão seria o relato mais completo de Sócrates, por ter durado desde a antiguidade até os dias atuais.

Ninguém sabe ao certo como se realizou o trabalho de Sócrates e se este tinha uma outra adição à Filosofia. De acordo com algumas fontes, Sócrates aprendeu a profissão de oleiro com seu pai o que daria ênfase ao seu futuro trabalho de pensador. Na obra de Xenofonte, Sócrates aparece declarando que se dedicava ao que ele considerava a arte ou ocupação mais importante: a “Maiêutica”, a entrega de ideias ao público. Esta “Maiêutica Socrática” foi trabalhada a partir de dois momentos essenciais: em um primeiro acto, em que Sócrates levou seus interlocutores a questionar suas próprias suposições e teorias sobre qualquer assunto, e a uma segunda acção que de vez em quando, os interlocutores levaram a uma nova perspectiva de abordagem do tema. Daí, a técnica da maiêutica consistia em um autêntico nascimento de ideias, porque ao questionar seus interlocutores, Sócrates levava-os a pôr em causa os seus "preconceitos" sobre um determinado assunto, levando-os a novas ideias sobre o tema em discussão, reconhecendo assim a sua ignorância e gerando novas ideias, sempre mais perto da verdade.

Sócrates defendeu que se deve sempre dar mais ênfase à demanda do que não se sabe, do que transmitir o que pensa se entender, focando a investigação em curso. O mesmo ainda possuía o hábito da discussão e diálogo com pessoas de sua cidade. Ao contrário de seus antecessores, ele fundou uma escola, preferindo também realizar seu trabalho em locais públicos (principalmente nas praças públicas e ginásios), agindo descontraído e descompromissado, conversando com todos os presentes, o que fascinava jovens, mulheres e certos políticos de sua época, sendo este talvez um de seus maiores erros à inveja alheia. Detinha em seu poder opiniões diferentes dos outros atenienses, onde acreditava que a verdadeira felicidade estava em outra vida, não nesta, e a alma viva devia lutar contra o vício e os prazeres do corpo, onde esta mesma alma está condenada a viver, onde quer libertar-se e diferente das outras pessoas ou o que acredita que deve ser comprovada. Também afirmou que ninguém faz o mal pelo mal, por desconhecer o bem. A verdade, pois, é o filósofo de si mesmo que cuida da sua alma, estando assim separada do terreno bens, da vida material e da sabedoria para fazer o bem, sendo seu lema principal, conhecer-se a si mesmo.

Na obra, “Apologia de Sócrates: Banquete”, o texto discorre e disserta a sua defesa sobre as acusações de "corromper a juventude, de não acreditar nos deuses e criar uma nova divindade, criando novos deuses”.

HISTÓRIA

No ano de 399 a.C. Sócrates perante o tribunal do povo é acusado pelo poeta Mileto, o curtidor rico, influente orador e do político Ânito. A acusação básica era grave, por não reconhecer os deuses do Estado, por tentar introduzir novos deuses e tentar corromper a juventude local.

O relato do julgamento feito por Platão (428-348 a.C.), respectivamente na Apologia de Sócrates é geralmente visto como texto muito fiel aos factos. Está dividida em três partes, sendo que na primeira, Sócrates examina e refuta as acusações que tinha sobre ele, retratando sua própria vida, tentando mostrar o verdadeiro significado de sua "missão" filosófica na vida. Em outro momento de sua defesa, Sócrates dialoga com um dos seus acusadores, deixando este constrangido, bem como no significado da acusação de "corromper a juventude". Demonstra que está sendo acusado por Mileto de algo que este ainda não sabe o que isso significa. Em nenhum momento de sua defesa, como relatou Platão, Sócrates apela para a bajulação ou tenta captar a misericórdia daqueles que teoricamente pensavam, que falaria a língua em nome da sua consciência e não reconhece em si mesmo nenhuma culpa.

Parte do texto diz:

“Parece-me não rezar para ser justo para julgar e absolver-se através de súplicas; deve esclarecê-lo e convencê-lo”.

Talvez, justamente por essas manifestações elevadas de independência de espírito, Sócrates foi condenado.

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