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Adoção á Brasileira

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Por:   •  3/12/2014  •  548 Palavras (3 Páginas)  •  196 Visualizações

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Para Kant o comando moral que faz com que nossas ações sejam moralmente boas, se expressa no imperativo categórico: “age só segundo máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal. Essa lei está atada à razão de pura prática, levando em conta que Todo o sujeito é racional, por isso tem condição de sujeito moral, dotado de normas.

Exercer uma ação contrária levaria ao absurdo. O exemplo que Kant nos dá a respeito da mentira é o mais conhecido. Poderia alguém mentir em benefício próprio, ou em favor da humanidade; Kant, nos diz que não, pois a mentira jamais poderia ser universalizada, sem ser de ressalva pessoal:

(...) pois, segundo essa lei, não poderia haver propriamente promessa alguma, já que seria inútil afirmar a minha vontade quanto a minhas futuras ações, pois as pessoas não acreditariam em meu fingimento, ou, se precipitadamente o fizessem, pagariam na mesma moeda.

Desse modo, cada sujeito, tem um alarme acionado na sua consciência moral , ligada diretamente com a razão, que evidencia, alertando que essa ação deve ser refutada, visto que essa ação não pode servir para todos.

O imperativo categórico em Kant é uma forma a priori, pura, independente do útil ou prejudicial. É uma escolha voluntária racional, por finalidade e não causalidade. Superam-se os interesses e impõe-se o ser moral, o dever. O dever é o princípio supremo de toda a moralidade. Dessa forma uma ação é certa quando realizada por um sentimento de dever. A razão é a condição a priori da vontade, por isso independe da experiência.

Todos os imperativos ordenam, e são fórmulas para exprimir as relações entre as leis objetivas do querer em geral, e a discordância subjetiva da vontade humana.

Imperativo Categórico: não é limitado a nenhuma condição, é um mandamento necessário, vale como princípio da razão.

Segue-se que somente o imperativo categórico equivale a uma lei prática, e os outros imperativos podem ser denominados de princípios da vontade, mas não leis-As fórmulas do Imperativo Categórico

Como fala kant a legislação universal, é a vontade da ação deve ser vista como um dever, ou seja, a idéia da vontade de todo ser racional concebida como vontade legisladora universal

Como se vê, a razão pura é uma razão livre de motivos objetivos ou subjetivos, sem interesses do que se pode conseguir com tal ato. E a razão subjetiva se reduz aos nossos interesses, com base na experiência, em que criamos conceitos de como satisfazê-los.

A aplicabilidade de conceitos morais para nós, é conseqüência de nossa

Em Kant o dever é a necessidade de uma ação por respeito à lei. E uma ação objeto da vontade, e, portanto, só resta à vontade obedecer à lei prática baseada na máxima universal, pois trata-se de um princípio que está ligado à vontade. O valor moral da ação não reside no efeito que dela se espera, pois o fundamento da vontade é a representação da lei e não o efeito esperado (uma boa vontade não é boa pelo que promove ou realiza, mas pelo simples querer, em si mesma).

A ética kantiana é a ética do dever, autocoerção da razão, que concilia dever e liberdade. O pensamento do dever derruba

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