Capital De Giro

A administração de Capital de Giro é fator importante na gerência das finanças de uma empresa. Ela está diretamente relacionada às decisões estratégicas, pois envolve tomada de decisões em situações de curto prazo. Gerir bem o Capital de Giro não se limita apenas a conseguir financiamentos com juros mais baixos ou comprar mercadorias com preços melhores, mas, também, saber administrar os prazos.

Uma boa administração de Capital de Giro pode fazer a diferença na rentabilidade de uma empresa, porque envolve um grande volume de ativos, como: estoques, caixa, contas a receber; diferimento de tributos, etc.

A administração financeira pode agrupar meios que permitam o exercício de procedimentos gerenciais com elevado grau de eficiência e eficácia.

O processo de planejamento financeiro tem por objeto uma das grandes fontes de contribuição para o sucesso organizacional, haja visto que o capital de giro, através da análise da liquidez, oferece respostas para o administrador com relação a decisões fundamentais como, por exemplo, o aproveitamento de oportunidades de investimento, o nível de endividamento a assumir e o montante de lucros a distribuir aos acionistas sob a forma de dividendos.

O Capital de Giro é conhecido, também, como Capital Circulante e corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes que transformam-se constantemente dentro do ciclo operacional. Ele é composto pelo volume de bens que constituem o Ativo Circulante e as obrigações contabilizadas pelo Passivo Circulante. O gerenciamento do capital de giro envolve a otimização da inter-relação dos elementos que o constituem.

O objetivo principal da administração de capital de giro é a busca do equilíbrio financeiro que pode ocorrer principalmente, pela obtenção de um nível de estoque compatível com as necessidades da empresa, investimentos proporcionais em créditos a clientes, critérios de gestão de caixa e de passivos circulantes, coerentes com um nível de rentabilidade ótima e liquidez segura.

Gerir adequadamente as contas operacionais da empresa requer estudar cada uma delas, como por exemplo: manter níveis de estoque satisfatórios; obter financiamentos para necessidades de caixa com as melhores taxas; ter uma boa ação de cobrança para evitar a inadimplência; aplicar bem os recursos excedentes no caixa, etc.

Um dos grandes problemas do gerenciamento de capital de giro é a sincronização temporal entre os elementos que o constituem. Quando isso não ocorre, há a necessidade de gerenciar o capital de giro.

Na área financeira, é evidente que se deve dar enfoque à busca permanente da eficiência na gestão de recursos, maximizando a rentabilidade e minimizando os custos. O capital de giro pode ser fixo e variável ou sazonal.

O ciclo operacional consiste na captação de recursos à curto prazo, por meio das contas que representam o crédito ou recursos financiados. No Passivo Circulante, as principais contas são: obrigações trabalhistas, obrigações fiscais, fornecedores e adiantamento de clientes. Já no Ativo Circulante, elas englobam: duplicatas a receber, estoque e adiantamento a fornecedores. O ciclo operacional incorpora, sequencialmente, todas as fases operacionais presentes no processo empresarial de produção-venda-recebimento.

Uma boa administração do capital de giro envolve alta rotação (giro) ao circulante, tornando mais dinâmico seu fluxo de operações. Esse aumento de atividade no capital de giro, propícia de forma favorável à empresa, menor necessidade de imobilização de capital circulante e, consequentemente, incentivo ao aumento da rentabilidade.

Entre o período que abrange desde a compra de matérias-primas até o recebimento do produto da venda, há um conjunto de fases operacionais que no seu inter-relacionamento podemos chamar de ciclo operacional financeiro.

Há três motivos

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