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Ceticismo E Dogmatismo

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Por:   •  5/3/2014  •  570 Palavras (3 Páginas)  •  1.355 Visualizações

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O termo ceticismo faz referência a uma teoria filosófica, ou seja, retrata o perfil de uma pessoa que questiona várias ideias dentro da sociedade. Os questionamentos giram em torno da verdade, acreditando que nem tudo é como se pensa.

A dúvida é o principal mecanismo do ceticismo, a pessoa deve ser movida pelas perguntas e incertezas para interpor uma ideia estabelecida. Os intelectuais acreditam que essa teoria teve sua origem na Grécia Antiga e foi fundamental para grandes avanços da humanidade.

Há duas formas de ceticismo: o filosófico e o cientifico. Eles seguem basicamente a mesma linha, mas o primeiro avalia os pensamentos enquanto o segundo tenta encontrar explicações para as pesquisas dentro da ciência. Um dos setores que mais questiona o ceticismo é o religioso.

O Dogmatismo

É um termo usado pela filosofia e pela religião. Dogmatismo é o pensamento que afirma a capacidade do homem de atingir a verdade absoluta e indiscutível. Na religião, corresponde ao conjunto de dogmas (pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença). O nome vem do termo grego dogma, que significa opinião. Esta opinião não deve ser entendida em seu sentido comum, como uma afirmação impensada; podemos definir as opiniões de um filósofo como sua doutrina, ou seja, afirmações que se referem a princípios através dos quais é possível alcançar verdade e conhecimento absolutos. Já na filosofia, é o pensamento contrário ao ceticismo, que questiona a possibilidade de conhecimento total da verdade. É uma espécie de fundamentalismo intelectual, onde se expressam verdades que não são sujeitas a revisão ou crítica. Foi à posição assumida por vários filósofos ao longo da história da filosofia.

Assim, o termo dogmático pode ser compreendido como relativo a uma doutrina, fundado em princípios. Este termo foi criado pela escola de Pirro, composta por céticos, nos séculos IV e III a.C., para servir de contraponto à filosofia cética. Enquanto esta limita sua atividade à observação dos fenômenos, por acreditar não ser possível formar conhecimentos sobre da realidade, é considerado dogmático todo filósofo que admite qualquer certeza, mesmo sem comprovação. Mesmo soando estranho, muitos filósofos que se destacaram na história, eram dogmáticos; como por exemplo, Platão e Aristóteles.

Na Idade Moderna, Descartes pretende, com a instituição da dúvida metódica, evitar o uso do dogmatismo. Kant, por sua vez, opõe o dogmatismo ao criticismo, e o define como o procedimento da razão pura sem uma crítica preliminar de seu próprio poder. Segundo Augusto Comte, o dogmatismo é o estado normal da mente humana, uma vez que o homem necessita confiar em algo para viver, estando sempre se utilizando de uma determinada crença. Para este pensador, o ceticismo só poderia ser usado em um momento de crise, quando uma posição antiga deve ser evitada, de modo que se possa realizar a passagem de uma crença a outra. O dogmatismo deve ser em geral compreendido, filosoficamente, em relação ao problema do conhecimento e dos meios que este utiliza para chegar a uma resposta, uma verdade. Assim, podemos vê-lo em dois sentidos principais, que se encontram, no entanto, entrelaçados: como a afirmação da possibilidade de alcançar a realidade em si mesma e como a confiança nas habilidades humanas, mais especialmente na razão, como

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