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Conhecimento Empirico E Conhecimento Racional

Artigo: Conhecimento Empirico E Conhecimento Racional. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/3/2015  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  9.375 Visualizações

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CONHECIMENTO EMPIRICO

É o conhecimento que adquirimos no decorrer do dia. É feito por meio de tentativas e erros num agrupamento de ideias . É caracterizada pelo senso comum, pela forma espontânea e direta de entendermos.

Essa forma de conhecimento é adquirida também por experiências que vivemos ou que presenciamos que, diante do fato, obtemos conclusões. É uma forma de conhecimento superficial, sensitiva, subjetiva, acrítica e assistemática.

O conhecimento empírico é aquele que não precisa ter comprovação científica e esta também não tem importância. O fato é que se sabe e pronto, não precisa ter um motivo de ser.

CONHECIMENTO RACIONAL

Durante a construção da civilização houve diversas linhas de raciocínio que influenciaram nas modificações do conhecimento, que por sua vez segue uma relação de sujeito e objeto, sendo racional (concreto) ou empírico (abstrato).

Os gregos foram os primeiros a desenvolver um tipo de conhecimento racional mais desligado do mito que proporcionava um saber mágico, permeado pelo desejo de atrair o bem e afastar o mal, dando segurança e conforto ao homem.

Os primeiros filósofos tinham como preocupação em buscar explicar todas as coisas, cuja unidade resumiria na extrema multiplicidade da natureza (cosmologia)

Pensadores como Tales, Pitágoras, Euclides, ocupavam-se com a astronomia e geometria, enquanto Arquimedes e Galileu fundaram o principio da mecânica. O auge do pensamento grego se deu através de Sócrates, Platão e Aristóteles.

Platão opõe ao sentido e a razão. Para ele é preciso busca a ciência que consiste no conhecimento racional das essências, das idéias imutáveis, objetivos e universos. A ciência como matemática, geometria e astronomia são passos necessários a serem percorridos pelo pensador até atingir a reflexão filosófica.

Aristóteles atenua o idealismo platônico, seu olhar é mais realista, não desvalorizando todos os sentidos.

De uma forma geral a ciência grega se caracteriza:

• Pela filosofia, onde o método orienta o tipo de abordagem dos problemas.

• É qualitativa, porque a argumentação se baseia na análise das propriedades intrínsecas dos corpos.

• Não é experimental e se considera desligada da técnica.

• Baseia-se em uma concepção estática do mundo.

• É contemplativa, porque busca o saber pelo saber e não aplica a prática do conhecimento.

Na idade média, a ciência recebe a herança grega que é vinculada aos interesses religiosos e se subordinam aos critérios da revelação, pois a razão humana deveria ser submetida ao testemunho da fé. A igreja supervisiona o ver, o agir e o pensar do povo, prejudicando o desenvolvimento cientificam, novas idéias eram vistas como “pecado”. Aquele que ousasse inovar e ir de encontro com as idéias já pré-estabelecidas pela religião enfrentava perseguições sujeito a censura, prisão e a morte.

O renascimento científico não constitui uma simples evolução do pensamento cientifico, mas uma verdadeira ruptura, que originou uma

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