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Crspusculo dos idolos (Nietzsche)

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Por:   •  10/6/2014  •  Artigo  •  332 Palavras (2 Páginas)  •  298 Visualizações

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CRSPUSCULO DOS IDOLOS (Nietzsche)

Ao prefaciar seu Crepúsculo dos ídolos, Nietzsche faz duas afirmações complementares:

“existe poder de curar mesmo no ferimento” e “há mais ídolos do que realidades no

mundo.”

A implicância do filósofo alemão com Sócrates é evidente. Ao longo de um capítulo ácido,

ele procura demolir o ídolo grego. O problema de Sócrates, entretanto, é um monumento

construído sobre as nuvens.

Sócrates não deixou uma só linha escrita. Sabemos que um homem chamado Sócrates

viveu no século IV a.C., em Atenas, que se dedicou à filosofia e foi condenado a morrer

tomando veneno.

Se voltasse contra Sócrates o princípio da dúvida irônica que lhe foi atribuída por seus

discípulos (tudo que sei é que nada sei), Nietzsche certamente não perderia seu tempo em

criticar uma personagem. Ao criticar uma personagem, o filósofo alemão pode ter criado

um simulacro. Ironicamente nunca teremos condições de saber quando Nietzsche se

refere ao homem Sócrates, que nada deixou escrito, ao personagem de Platão e de

Xenofonte, ou ao simulacro que ele próprio criou da personagem.

A Cultura ocidental é fortemente influenciada pelo cristianismo, cheia de fantasias, mundo

dos instintos, mundo da carne, do corpo, se nós considerarmos que ela é fortemente

influenciada pelo cristianismo no caso teríamos que negar a carne, dos sentidos, desejo,

dos sentimentos, afetos, esse é um mundo indigno, pecaminoso, e ai propunha que você

vivesse de acordo com Deus, Nietzsche sentia esse enojamento, mas não só o cristianismo,

ele sentia esse viés de negação da vida, da carne, dos desejos, do corpo, em todos os

lugares, e assim faz a denuncia desse esquema, e por outro lado, Nietzsche proporá uma

moralidade, uma nova forma de pensar, uma inversão de prioridades, no que tangem os

instintos. “No geral Nietzsche diz: que todos os caras que foram chamados de sábio antes

de mim, eram simplesmente ressentidos que negavam a vida e o corpo, em nome de algum

ideal que eles criaram”, daquilo que Nietzsche chama de ídolos, estatuas velhas e

enferrujadas longe da vida.

Nietzsche é dito pelos pensadores como o marco da mudança da modernidade que começa

ali com Descartes (que Nietzsche criticava muito), para a pós a modernidade.

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