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DIÁRIO DE ANNE FRANK

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Por:   •  19/3/2015  •  2.359 Palavras (10 Páginas)  •  643 Visualizações

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O Diário de

Anne Frank

Comentários

Teoria das Organizações Internacionais

INTRODUÇÃO

Este trabalho destina-se explicitar comentários pessoais a cerca de trechos retirados da obra “O Diário de Anne Frank “.

Trecho:

“ “ O papel tem mais paciência do que as pessoas”. Pensei nesse ditado num daqueles dias em que me sentia meio deprimida e estava em casa, sentada, como o queixo apoiado nas mãos, chateada e inquieta, pensando se deveria ficas ou sair. No fim, fiquei onde estava, matutando. É , o papel tem mais paciência, e como não estou planejando deixar ninguém mais ler este caderno de capa dura que costumamos chamar de diário, a menos que algum dia encontre um verdadeiro amigo, isso provavelmente não vai fazer menor diferença“

Pág 19

Comentário:

Muita das vezes sentimos enclausurados, sozinhos e sem nenhuma pessoa na qual podemos efetivamente expressar todos os nossos sentimentos, sejam eles quais for. No trecho acima, podemos perceber que a Anne se encontrava em um estado emocional frágil, no qual, qualquer pessoa que a fosse ouvir desabafar, precisava ter complacência e muito carinho. É notório que a impaciência do ser humano não é demandada de um cotidiano agitado e moderno, desde os tempos de Anne, já podemos notar o egoísmo das pessoas. Portanto, o trecho me faz refletir no tanto de vezes que nos deixamos abater por sentimentos internos e não temos alguém suficientemente confiável a ponto de entender e conceder o “ ombro amigo” para nossas aflições.

Trecho:

“ Eu não me adapto a eles, e senti isso claramente nas últimas semanas. Eles são muito sentimentais juntos, mas prefiro ser sentimental sozinha. Estão sempre comentando que as coisas vão muito bem entre nós e que nos damos muito bem, mas não pensam um segundo no fato de que eu não me sinto bem” Pág 43

Comentário:

Um sentimento que acerca a maioria dos adolescente ou pré-adolescente, percebo a semelhança dos dizeres de Anne com primas que se encontram nesta fase temperamental. Todos adolescentes tem o sentimento de que o mundo é esta contra eles, que as pessoas não os amam, e muitas das vezes acabam se tornando rebeldes por assim pensarem. Vivenciei a experiência de estagiar por um curto período no Juizado da Infância e Juventude, e lá pude perceber claramente este pensamento negativo das crianças, infelizmente nestes casos eram crianças oriundas de famílias desestruturadas, mas que podemos considerar que o meio externo influencia muito nos pensamos e atitudes dos futuros cidadãos.

Trecho:

“Ontem tive um medo terrível.Às oito horas, a campainha da porta tocou de repente. Só pude pensar que alguém estava vindo nos pegar, você sabe de quem estou falando. Mas me acalmei quando todo mundo jurou que deveria ser moleques ou o carteiro.

Pág 64

Comentário:

Há o trecho acima me fez lembrar de momentos da minha infância. Não, obviamente que não é de modo comparativo com a história de Anne Frank. Quando pequena, eu costumava ser uma daquelas crianças chamadas de “levadas”, como toda criança, tinha uma amiga inseparável e com ela fazíamos muitas travessuras e uma delas era chamar uma vizinha que tinha bem menos idade que nos para brincarmos juntas, porém, esta brincadeira era apenas desculpa para a fazermos passar alguns medos, aprontávamos de tudo, desde pegar em bichos até amedrontá-la com alguns “fantasmas” batendo na porta. (Risos)

Trecho:

“Estou muito preocupada. Papai está doente. Está coberto de pintas e com febre alta. Parece sarampo. Imagine só, nós nem podemos chamar um médico! Mamãe esta fazendo ele transpirar, na esperança de que a febre saia com o suor.”

Pág 75

Comentário:

Fico a imaginar o desespero desta família em vê-lo ali doente, agonizando, e sem poder chamar um médico. Deve ser horrível. Eu digo por própria experiência, por ter passado, por momentos terríveis, que considero os piores de toda a minha vida, com meu pai doente, o vendo sofrer e com a situação fora do meu controle. Eu não podia fazer nada naquele momento, tudo era com Deus e os médicos. Ter passado por isso em minha vida, vez ver o quanto a vida é preciosa e mais, e que nossos pais não são eternos mas graças a Deus meu pai se curou e hoje vive com uma saúde de ferro.

.

Trecho:

“Nossa comida é horrível. O café da manhã consiste em pão com manteiga e um imitação de café. Nas duas últimas semanas, o almoço foi espinafre ou alface cozida com batatas enormes que tem um gosto de podre, adocicado. Se você esta tentando fazer dieta, o Anexo é o lugar certo! No andar de cima eles reclamam muito, mas nós não achamos que seja um tragédia tão grande”

pág 117

Comentário:

É lastimável a situação atual do nosso pais, são centenas de famílias vivendo na miséria enquanto “burgueses” desperdiçam alimentos com futilidades e soberba. Fui criada em uma família tradicional, todos os domingos o almoço é na casa dos avós com a família reunida. Sempre tem aqueles que não estão satisfeitos com isso ou aquilo. Já eu, com o ensinamento dos meus pais aprendemos que em tudo dai graças.

Trecho:

“Acima de tudo, quero uma casa nova, onde eu possa me movimentar livremente e ter de novo algém para me ajudar com o dever de casa, pelo menos. Em outras palavras, voltar a escola! “

pág 133

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