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Dos Deveres

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Por:   •  21/6/2014  •  1.746 Palavras (7 Páginas)  •  305 Visualizações

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LIVRO – I

Meu filho, faz um ano que você recebe lições de Crátipo, na própria Atenas. Não tenho dúvidas de que fez extenso cabedal de preceitos e regras moral fornecidos pela filosofia.(...) Por essa razão, meu caro Cícero, e eu o incentivo a ler.(p.31)(...) A pesquisa ao dever é tema trivial os filósofos, Como chamar-se filosofo quem não sabe apresentar doutrina sobre os deveres do homem? a sistemas que, definindo o bem e o mal, desvirtuam completamente o conceito de dever.(P.32)(...) O tema sobre o dever é duplo; um se relaciona com a natureza do bem e do mal; outro encera os preceitos que devem medir todas as nossas ações.(...)O dever perfeito, se se quiser, podemos chama-lo equidade. O dever medíocre é aquele a que se pode dar uma razão admirável.(p.33)(...) A natureza colocou em todo ser vivo a natureza inata de conservação, para defender seu corpo e sua vida.(...)E também recorrendo a razão que a natureza aproxima o homem do homem.(...) Inspirando-lhe especial ternura pelos filhos fazendo-os desejar reuniões e conservar sociedade entre si.(p.34)(...)Há quatro fontes que decorem de tudo o que é honesto,(...) ao primeiro, que não é senão a sabedoria,(P35) A finalidade das outras três é a aquisição e a conservação de tudo o que é imprescindível à vida, a harmonia na sociedade humana. (p36)(...) O alicerce da justiça é a boa-fé, (...) não impedir uma injustiça, quando tal se pode fazer, é como se abandona seus pais, seus amigos, sua pátria.(p.37)(...) Ninguém repreenderá o homem que procura aumentar seus bens , mas é preciso proteger-se da injustiça.(p38).(...) Sentimos que o bem e o mal que vem a nós vão aos outros.(...) Com efeito, a igualdade brilha por si mesma ; a duvida é sempre presunção de injustiça. (p.39) (...) Muitas vezes se é injusto atendo-se muito a letra , interpretando a lei com tal grandeza que ela se torna artificiosa. De onde vem o provérbio: Summum jus, summa injuria.(p.40) (...)Há dois métodos de defender seus direitos, pela discussão e pela força; uma, digna do homem, outra própria do animal.(p.41)(...) Ora, a palavra dada deve sempre refletir o que se pensa, e não o que se diz.(p.43)(...) É preciso ter em mente que a nossa que a nossa benemerência não humilhe a quem queremos fazer o bem , nem aos demais; depois, que nossa generosidade não extrapole nossos recursos; enfim, devemos dar a cada um o que faz jus; aí está o fundamento da justiça.(p44)(...) Há duas formas de sermos generosos, dar e devolver; somos senhores de dar ou não dar; mas o homem honesto não pode dispensar de devolver. (...)(p.45) Para compreender bem quais sejam os princípios naturais da sociedade é necessário vê-los de mais alto. (...) Daí as máximas: Não impedir ninguém de beber em agua corrente; dar fogo a quem nos pede; aconselhar de boa-fé quem procura um conselho. Coisas úteis a quem recebe e nada custa a quem as dá. (...) (p.46) Quando dois homens têm os mesmos gostos, as mesmas vontades, amam os seus semelhantes como a si mesmos. (...) Há homens não que são os mesmos, quando a sorte lhes é adversa; desprezam magistralmente as luxurias , mas não podem administrar a dor; desprezam a gloria, mas uma ofensa os abate: e seguramente, são incapazes de provar grande constância. (52) (...) É preciso também atender aos meios, evitando o desencorajamento que produz a indolência e a arrogância que inspira a ambição. (...)( p.53) O que distingue uma alma forte e constante é não se empolgar no mau sucesso, não se deixando envolver pelo seu âmbito, mas conservar presença de espírito e não se afastar da razão. (...)Nada mais prejudicial do que a ambição e as rivalidades na procura de honrarias.(p.57) (...) Há duas espécies de decências: uma geral, encontrada em tudo que é virtuoso; outra particular, pertencente a cada virtude. (59)(...) Há duas forças atuando sobre nós: uma é a ambição, que nos leva de um lado para outro; e a outra que é a razão. É necessário que a razão governe e qua a ambição a ela se submeta.(...) Quando há energia no espírito, quando ele está sujeito a movimentos arrebatados de desejo e de medo, não é possível a razão dirigi-lo.(61) (...) Há duas espécies de gracejos: uma grosseria, desprezível, infame, obscena: outra, suave, educada talentosa, mordaz. (p.62) (...) Quanto aos deveres , é preciso lembrar –se que a natureza do homem é superior à dos animais. (p.62) (...) Os deveres modificam com a idade. (...) acostumando-se ao trabalho do corpo e da alma.(p.69)(...) Há duas categorias de beleza: uma é a graça, a outra, a dignidade; uma é especialmente qualidade das mulheres outra dos homens.(p.71)(...) É justamente para formar colmeias que as abelhas se reúnem; levadas pela natureza, constroem seus favos; assim os homens, unidos com maior vantagem pela natureza, colocam em comum seus pensamentos e suas ações. (p.80).

LIVRO - II

(...) Meu filho, no livro anterior expliquei como os deveres derivam da honestidade e de toda a espécie de virtude. Resta –me falar dos deveres que tem relação com as diversas conjunturas da vida e o que serve para sustenta-la ou dar-lhe grandeza, quero dizer, riquezas e honras.(p.83)(...)Como não podia ficar na ociosidade, retomei os meus estudos aos quais me dediquei desde os primeiros.(...) pois me encontro escrevendo coisas que não são suficientemente conhecidas entre nós. Que existe, com efeito, de mais magnífico e mais desejável que a sabedoria? Que se pode idealizar de melhor e mais digno do homem?(...) Que é a sabedoria?(...) Nenhum estudo é comparável ao da filosofia, que sempre faz, sem cessar, qualquer nova descoberta, contribuindo para tornar a vida boa e feliz.(p.84)(...) Que seria de nosso espírito, ou melhor , que seria de nossa vida, se nada houvesse para orientar nossos princípios ou nosso comportamento? (p.85)(...) Das cinco divisões constituídas para os deveres, as duas primeiras se referem à honestidade; as duas seguintes, às circunstâncias da vida, aos bens, às riquezas, ao crédito; a quantia, à escolha a ser feita entre a honestidade e o útil.(p.85)(...) o que é útil é honesto, tudo que é honesto é justo.(p.86)e não é pela mão dos homens que se procura, no seio da terra, o ouro e a prata, o ferro,

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