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Durkheim

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Por:   •  8/5/2014  •  Bibliografia  •  555 Palavras (3 Páginas)  •  248 Visualizações

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ÉMILE DURKHEIM

Durkheim dedicou-se a Sociologia, buscando defini-la e torná-la uma disciplina independente e de embasamento científico. Acreditava que os verdadeiros objetos de estudo da Sociologia eram os fatos sociais e deu a eles três elementos essenciais que os caracterizavam: a coercitividade, a exterioridade e a generalidade. A coercitividade seria a conformidade que o indivíduo teria que assumir diante das regras impostas pela sociedade, independente de sua vontade, tendo como penalidade as sanções a que estaria sujeito em caso de oposição a essas regras. A exterioridade seria a atuação que os fatos sociais exercem sobre o indivíduo após o seu nascimento, por já existirem. A generalidade seria a característica que tornaria um fato em social, pois seriam fatos comuns aos indivíduos ou a uma grande parcela deles, tornado-o coletivo.

Durkheim aconselhava o pesquisador a encarar os fatos sociais como coisas; e para que se conseguisse uma explicação científica o pesquisador deveria manter a neutralidade e afastar seus valores pessoais dos fatos a serem estudados. Durkheim apresenta que pode apresentar estado de normalidade ou patologia. Seriam considerados normais os fatos aceitáveis pela sociedade de forma a lhe proporcionar valores e representar importância no processo de evolução e patológicos os que fossem contrários a essa ordem social.

Em sua obra “Da divisão do trabalho social” demonstra que a consciência coletiva é o comportamento padronizado, delimitado e aceito como regra por uma sociedade, independente da consciência individual. Ele estabeleceu como transformação das sociedades a passagem da solidariedade mecânica para a solidariedade orgânica, que define ser a primeira onde os indivíduos permaneciam independentes em relação à divisão do trabalho e a segunda onde, com a divisão do trabalho social os indivíduos tornam-se interdependentes, garantindo uma união social.

Durkheim distingue-se por acreditar que os fatos deveriam ser estudados por sua experiência, observação e relação. Voltou-se também ao estudo de pequenas instituições como a família, a escola e a religião para definir a força de ação que elas exercem sobre as mudanças, partindo do particular para o coletivo com a intenção de obter harmonia em sociedade.

Descobriu a existência e a qualidade de diferentes partes da sociedade, divididas pelas funções que exercem, mantendo o meio balanceado. Isto ficou conhecido como a teoria do Funcionalismo. Também falava que a sociedade é mais do que a soma de suas partes. Os fatos sociais têm uma existência independente e mais objetiva do que as ações individuais, e podem somente ser explicados por outros fatos sociais, como a região onde a sociedade está submetida, governos, etc.

Discutiu o fato de que na sociedade moderna, a divisão do trabalho ser bem maior do que antes. Várias classes de funcionários foram criadas nas fábricas. Numa linha de produção, um trabalhador não precisa saber de todo o processo de fabricação do produto. Isto gerou uma dependência cada vez maior. Antes, o fazendeiro trabalhava na sua propriedade auto-suficiente, sem depender de outros grupos de trabalhadores para alimentar as necessidades. Agora, o trabalhador ganha seu dinheiro, e tem de confiá-lo a outros grupos para poder se manter (roupas, alimentação

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