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ED5 Questão 5

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Por:   •  17/9/2014  •  490 Palavras (2 Páginas)  •  195 Visualizações

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A premissa básica da qual partimos consiste no entendimento de que o ser social é tanto objetivo como subjetivo e está em relação constante consigo mesmo, com a natureza e com os outros homens. Na sua individualidade singular, o ser social constitui uma totalidade onde estão presentes as dimensões da subjetividade e da objetividade de maneira indissolúvel e em relação inequívoca com outras totalidades. Ao mesmo tempo que é um ser singular, é um ser de relações em processo de desenvolvimento. Sua atuação no mundo e seu desenvolvimento são determinados pelas condições sócio históricas, culturais e econômicas. Numa relação dialética, também este ser contribui e determina essas condições quando intervém coletivamente, isto é, com outros homens. O ser social no seu conjunto (sociedade) é constituído por essas relações que os homens mantêm entre si e com a natureza, mediadas especialmente pelo trabalho. O que singulariza esse ser social é a maneira como as condições sociais, econômicas e culturais postas pela sociedade rebatem na sua individualidade. Os homens são determinados social e historicamente, mas a maneira como percebem, captam e vivem essas determinações é que os particulariza. A constituição e expressão de sua individualidade, de sua totalidade, é tanto objetiva quanto subjetiva, e tais dimensões convivem dialética e contraditoriamente. Ao se expressar, o ser humano objetiva a sua subjetividade, materializando-a e, ao mesmo tempo, subjetiva a objetividade. O que se manifesta, o que aparece, porém, é a sua objetividade. Na sua convivência cotidiana, entretanto, o homem – este ser singular particularizado – pode deixar ou não fluir seus sentimentos, seus desejos, suas opiniões mais íntimas etc. Ele pode, desta forma, alijar parte de sua subjetividade, não deixando-a expressar-se nem para si, nem para os outros. É importante compreender, portanto, que a subjetividade é uma dimensão que compõe o ser social; ela se faz presente (se expressa) com maior ou menor ênfase nas diversas ações humanas, conforme as condições externas e internas possíveis. Se, como vimos até aqui, o ser social na sua singularidade é uma totalidade, dotado das dimensões objetiva e subjetiva, cabe registrar que ele vivencia isto nas várias esferas de sua existência, como, por exemplo, no trabalho, na cultura, na vida familiar, na religião, no lazer, na vida política, nas relações de amizade etc. Também aqui ele pode privilegiar uma destas esferas ou desenvolver-se mais em uma delas, de acordo com suas necessidades, opções ou oportunidades. Quem de nós não conhece pessoas que se dedicam ardorosamente ao trabalho, ou à militância política, deixando em “segundo plano” a família, quiçá o próprio descanso? Embora sendo uma condição inerente ao gênero humano, vivenciar de maneira mais rica, mais equilibrada ou mais inteira estas dimensões (objetiva e subjetiva) e as próprias esferas da existência, constitui-se, a nosso ver, uma exigência e um direito para todos os homens, mesmo para aqueles que ainda não têm supridas suas necessidades materiais básicas, representando esses grande parte do contingente que atendemos em nossos espaços profissionais.

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