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ESCOLANOVISMO

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Por:   •  5/12/2013  •  Tese  •  687 Palavras (3 Páginas)  •  306 Visualizações

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1.

A ESCOLA NOVA

Devido uma grande necessidade de mudanças na educação, os educadores escolanovistas esforçaram-se para desenvolver uma crítica, à Escola Tradicional e, a partir dela, alterar a organização da Escola. Não no sentido de superá-la e sim reformá-la para atender às necessidades do indivíduo e, assim, não puderam ir além da antítese da Escola Tradicional. As mudanças promovidas pelos escolanovistas restringiram-se, entre elas à disposição dos alunos na sala de aula, ao modo de ministrar as aulas e à escolha dos tópicos a serem ensinados. No Brasil, iniciou-se na década de trinta do século XX, e demorou a se difundir a idéia, até o início dos anos setenta as carteiras escolares eram quase sempre fixas e conjugadas, ou seja, o assento de uma carteira servia de suporte para a mesa de trabalho da seguinte, assim os alunos só podiam permanecer em fila e olhando para a frente, onde estavam os dois elementos mais importantes da sala de aula, o professor e a lousa. Essas carteiras foram substituídas pelas atuais que são individuais (para indivíduos) e móveis. Seu ponto fraco é que tende a reduzir-se à soma dos indivíduos assim o trabalho escolar resultante deste processo é, quase sempre, a soma das atividades individuais desenvolvidas por cada aluno. É comum encontrar no Brasil, principalmente no ensino superior, os "seminários" ministrados pelos próprios alunos onde cada um expõe um tópico do assunto a ser tratado, logo, a soma deles exprime a totalidade. Outra cena comum, nessas salas é aquela na qual os alunos permanecem sentados em círculo, ouvindo o professor que, geralmente, se coloca de pé no centro do círculo, desenvolvendo uma aula expositiva. O foco da relação pedagógica, que na Escola Tradicional centrava-se no professor e na Escola Nova deslocou-se para a aprendizagem e para o aluno, foi a principal transformação que ocorreu no ambiente escolar na primeira fase do escolanovismo. Esta mudança se fez em nome do respeito à individualidade dos estudantes. O lema "aprender a aprender", resume a posição colocando que ao professor cabe apenas ensinar o estudante a aprender por meio da sua própria experiência que deve fundar-se nos seus interesses e necessidades individuais. O professor deve apenas estimulá-lo a buscar a solução das indagações que formula a partir da sua vivência cotidiana.

As mudanças no âmbito da metodologia de ensino e da difusão do lema "aprender a aprender" conferiram à Educação e à Escola um caráter pragmático e esta foi a principal característica da primeira fase do escolanovismo. Na segunda fase, implementada depois da Segunda Guerra Mundial, os representantes da Escola Nova começaram a desenvolver mudanças de ordem conceptual, cuja base foi e é a psicologia da aprendizagem, o que consolida a idéia de que a Escola deve preocupar-se exclusivamente com o aluno e o seu aprendizado. A partir da década de setenta, os educadores brasileiros tomam contato com as formulações de Piaget e, assim, quase todos se "tornam construtivistas". Na década seguinte, foi a vez de VIGOTSKY aparecer no cenário e, nos anos noventa, a novidade são as inteligências múltiplas de GARDNER. O pensamento desses autores, quando veiculado pelos educadores brasileiros, assume sempre a perspectiva da aprendizagem por parte do aluno.

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