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Empirismo e Iluminismo

Por:   •  28/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.251 Palavras (6 Páginas)  •  2.729 Visualizações

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Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia

Disciplina: Filosofia

Professora: Márcia      

                                     Empirismo e Iluminismo

                                                 Capítulo 15

Nome: Ana Carolline Santana Silva Nº: 03

Série/Ano: 2º”C”

                                          Brazlândia,Setembro 2015

                                              Introdução

    Vamos agora para estudar o cruzar o canal da Mancha para estudar o pensamento desenvolvido por filósofos britânicos que se opuseram ao grande racionalismo dos filósofos continentais, defendendo concepções empiristas.

    Depois abordaremos pensadores do século XVIII, o “século das Luzes”, quando a confiança nos poderes da razão continuou em alta e a investigação filosófica se expandiu para todos os campos da atividade humana, sendo exercida também “nas ruas e nos salões”.

                                     Empirismo Britânico

                         O conhecimento parte da experiência

O desenvolvimento da ciência moderna nos séculos XVI e XVII inseriu-se em um contexto de questionamento sobre os critérios e os métodos para a elaboração de um conhecimento verdadeiro.

Por essa razão, o próprio processo de conhecer passou a ser investigado e discutido intensamente por boa parte dos principais filósofos. Essa discussão concentrou-se entre os séculos XVII e XVIII. Em consequência, foi na Idade Moderna que se formularam algumas das principais gnosiologias –  teorias  a respeito do conhecimento – da história da filosofia.

                                           Processo de Conhecer

As duas principais vertentes que se destacaram no inicio dessa discussão filosófica foram:

A racionalista: que defendia basicamente a tese de que o conhecimento obtido pela razão ( e fundamentalmente em seu uso lógico-dedutivo) é mais confiável do que aquele que se  obtém pela experiência no processo de conhecer a verdade.

A empirista: que considerava um erro desqualificar totalmente a experiência, com base na tese de que qualquer conhecimento se origina, em última análise, da experiência.

Algum tempo depois em pleno iluminismo, o filósofo alemão Immanuel Kant entraria nesse debate, realizando uma espécie de síntese das duas correntes em sua doutrina apriorista.

                                          Ideias Inatas

          O início do debate esteve vinculado ao pensamento de René Descartes, o primeiro e principal expoente do racionalismo moderno.

         O filósofo francês dizia que o verdadeiro conhecimento das coisas externas devia ser conseguido por meio do trabalho lógico-dedutivo da mente, ou seja, a partir de uma ideia evidente e certa poderiam ser deduzidas outras sucessivamente.

        Trata-se de ideias que teriam nascido com o sujeito pensante e que, por isso, dispensariam a percepção de um objeto exterior para se formarem no pensamento. Os conceitos matemáticos e a noção de Deus seriam exemplos de ideias inatas, segundo Descartes.

       Entre os principais defensores do inatismo no processo de conhecimento encontram-se Platão, na Antiguidade, e Santo Agostinho, na Idade Média, além do próprio Descartes, na filosofia moderna.

                                         Reação empirista

       A filosofia cartesiana, principalmente a tese da existência de ideias inatas, provocou forte reação de vários pensadores. Alguns deles passaram a defender justamente a tese oposta, isto é, de que o processo de conhecimento depende sempre da experiência e dos sentidos, pelo menos como ponto de partida, em sua origem última, e que consequentemente não existiriam ideias inatas.

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