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Envelhecimnto e seus tratamentos

Por:   •  1/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.243 Palavras (5 Páginas)  •  140 Visualizações

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ALOPECIAS

Alopecias ou calvície, caracterizada pela perda de cabelos e pelos da pele.

As alopecias podem ser divididas em cicatriciais e não cicatriciais. Nas cicatriciais ocorre a destruição dos folículos pilosos e consequentemente das células geminativas ou células tronco, sendo irreversível. Nas não cicatriciais, os folículos pilosos são preservados e a reversão do quadro é possível.

A alopecia não cicatricial pode atingir o sexo masculino e feminino, dependendo dos fatores desencadeantes entre eles, distúrbios emocionais, nutricionais, emocionais ou mesmo pelo uso de produtos químicos.

O crescimento capilar é um processo complexo que envolve a atividade do folículo piloso e seu ciclo. Um perfeito equilíbrio fisiológico é necessário durante a fase anágena hiperproliferativa para que o ciclo capilar mantenha-se normal e os fios cresçam saudáveis. Qualquer um dos fatores desencadeantes citados acima pode fazer com que um grande número de folículos passe da fase anágena para telógena. Se no final da fase telógena o folículo não retornar mais, a fase anágena, ou seja, não produzir mais fios de cabelo, tem-se início a alopecia. A perda diária superior a 100 fios, com queda generalizada e constante durante a lavagem ou escovação é indício importante de alopecia.

Tipos de alopecias

Alopecia areata – pode atingir qualquer idade ou sexo. Caracteriza-se pela perda de cabelo em uma ou várias zonas do couro cabeludo, ou em outras partes do corpo e pode ocorrer também no corpo todo; nesse caso, ela é chamada de alopecia areata universal. Está diretamente ligada ao estresse ou forte abalo emocional.

Alopecia difusa – há uma diminuição da densidade dos cabelos em parte ou em toda a cabeça. As causas principais estão ligadas a fatores endócrinos, má nutrição ou pela ação de certos medicamentos, como os quimioterápicos usados no tratamento do câncer.

Alopecia traumática – trauma provocado nos fios, mais diretamente a haste do fio, devido ao uso constante de cabelos presos, de qualquer forma: tranças, coques, rabos de cavalos etc.

Alopecia androgenética – também conhecida por calvície, ocorre em homens, geralmente de mais idade, por predisposição genética, ou seja, a qual pode ser herdada. O cabelo não cai de uma só vez. A estrutura folicular vai se reduzindo e os novos fios são mais fracos e finos do que os anteriores. No final do processo, os folículos se atrofiam e o cabelo que cai não é substituído pelo novo. Essa calvície masculina tem uma progressão comum: começa a aparecer inicialmente na parte da frente da cabeça e se prolonga mais ou menos até a altura das orelhas e, em geral, atinge apenas a parte mais superior da cabeça. Suspeita-se que essa perda progressiva de cabelos é causada pela grande presença de dihidrotestosterona (DHT) nos fios capilares.

Tratamentos:

Para os diversos tipos de alopecia existe um tratamento específico. Cada tipo de alopecia tem características próprias, necessitando de diagnóstico clínico para avaliação do quadro. A indústria cosmética e farmacêutica vem buscando alternativas para o tratamento da alopecia, procurando entender os mecanismos fisiológicos ou patológicos que levam à queda de cabelos.

Produtos cosméticos na alopecia são considerados tratamento auxiliar, já que não promovem o surgimento de novos fios. Os cosméticos na alopecia que anunciam fazê-lo crescer são classificados como medicamento.

Os principais mecanismos de ação dos produtos utilizados atualmente para evitar a alopecia incluem:

- Estimular a microcirculação do bulbo capilar com o intuito de aumentar a irrigação na área do folículo piloso.

- Aumentar o metabolismo celular.

- Nutrição do couro cabeludo.

- Inibir a enzima 5-alfa-redutase, bloqueando a conversão da testosterona em diidrotestosterona.

Tricotilomania

Além das alopecias descritas acima, a tricotilomania é definida como a perda de cabelo pelo ato de um paciente repetidamente puxar o seu próprio cabelo e é caracterizada pela necessidade de constantemente puxar cabelo da cabeça, rosto, nariz, pubiano, cílios e sobrancelhas, muitas vezes causando uma grande falha no couro cabeludo. Muitos pacientes com este sintoma sentem que conseguem controlar sua ansiedade e nervosismo ao puxar o cabelo.

A Tricotilomania pode ser causada por estresse ou atividades sedentárias, durante as quais as mãos estão livres. Existem várias teorias envolvendo a TTM. Elas são:

a) A TTM pode ser causada por um desequilíbrio químico;

b) A TTM pode ser um problema genético;

c) A TTM pode ter origem alérgica, provocada por uma dieta inapropriada.

A verdade é que ainda não se sabe qual é a causa da Tricotilomania e pesquisas ainda estão sendo efetuadas com a finalidade de descobrir mais sobre esse distúrbio.

A Terapia mais aconselhada para tricotilomania é a cognitivo-comportamental. Esta linha de terapia é indicada por procurar mudar o comportamento ao identificar os fatores que provocou o sintoma. O paciente aprende técnicas para interromper esta mania e com a repetição visa um novo comportamento automático para substituir o ato de puxar o cabelo. Pesquisas indicam que este tipo de terapia ajuda os pacientes com tricotilomania em até 60% dos casos.

Anomalias

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