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Existencialismo

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Por:   •  19/9/2013  •  2.688 Palavras (11 Páginas)  •  2.201 Visualizações

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EXISTENCIALISMO

O que é existencialismo?

Existencialismo é um conjunto de doutrinas filosóficas que tiveram como tema central a análise do homem em sua relação com o mundo, não refere propriamente uma teoria, e sim em oposição a filosofias tradicionais que idealizaram a condição humana, na qual poderíamos dar o nome comum de filosofia da existência. É também um fenômeno cultural, que teve seu apogeu na França do pós-guerra até meados da década de 1960, e que envolvia estilo de vida, moda, artes e ativismo político. Como movimento popular, o existencialismo iria influenciar também a música jovem a partir dos anos 1970, com os góticos.

Apesar de sua fama de pessimista, o existencialismo, na verdade, é apenas uma filosofia que não faz concessões: coloca sobre o homem toda a responsabilidade por suas ações, que se torna o centro de atenção, nas suas circunstâncias, no seu viver, nas suas aspirações totais. Centrado nos problemas do Homem, penetra nos seus sentimentos concretos, nas suas angústias e preocupações e nas suas emoções interiores, temas particularmente aptos para um desenvolvimento literário , esta corrente, embora preponderantemente filosófica, tem já na sua origem autores da Literatura, como Nietzsche e Kierkegaard, e, entre os seus representantes, pensadores que são também literatos, como Sartre e Marcel Proust.

O escritor, filósofo e dramaturgo francês Jean Paul Sartre, maior expoente da filosofia existencialista, parte do seguinte princípio: a existência precede a essência. Com isso, quer dizer que o homem primeiro existe no mundo e depois se realiza, se define por meio de suas ações e pelo que faz com sua vida.

Assim, os existencialistas negam que haja algo como uma natureza humana, uma essência universal que cada indivíduo compartilhasse, ou que esta essência fosse um atributo de Deus. Portanto, para um existencialista, não é justo dizer "sou assim porque é da minha natureza" ou "ele é assim porque Deus quer". Ao contrário disso a existência precede a essência, não há nenhuma natureza humana ou Deus que nos defina como homens.

Primeiro existimos, e só depois constituímos a essência por intermédio de nossas ações no mundo.

O existencialismo, desta forma, coloca no homem a total responsabilidade por aquilo que ele é.

Fonte(s):

http://educacao.uol.com.br/filosofia/exi…

Corrente filosófica que se funda na situação do indivíduo vivendo num universo absurdo, ou sem sentido, em que os homens são dotados de vontade própria. Os existencialistas sustentam que as pessoas são responsáveis pelas suas próprias ações, e o seu único juiz, na medida em que a sua existência afecta a dos outros. A origem do existencialismo é geralmente atribuída ao filósofo dinamarquês Kierkegaard. Entre os seus outros proponentes destacam-se Martin Heidegger, na Alemanha, e Jean-Paul Sartre, em França.

Todos os indivíduos dotados de autoconsciência podem compreender ou intuir a sua própria existência e liberdade, daí que não devam deixar que as suas escolhas sejam limitadas por nada - nem pela razão, nem pela moral. Esta liberdade para escolher conduz à noção de "não-ser", ou "nada", que pode provocar a angústia ou o medo. O existencialismo possui muitas variantes. Kierkegaard salientou a importância da escolha pura na ética e na crença cristã, Sartre procurou combinar o existencialismo com o marxismo. O pensamento filosófico dos autores existencialistas não se caracteriza nem por uma sistematização racional sobre a vida nem por reflexão abstracta e logicizante acerca do ser humano. O homem é o problema central do existencialismo, não enquanto ser abstracto, com uma natureza definida, mas como um ser concreto, que sofre, que trabalha e ama.

Para os filósofos existencialistas contemporâneos, a existência humana é entendida como algo demasiado fluído e rico e, por isso, escapa a todas as sistematizações abstractas. Assim, para estes autores, acima de tudo a vida é para ser vivida. Faz parte inerente da existência humana o devir, a inquietação, o desespero e a angústia. A existência é algo em aberto, sempre em mudança, e não há nenhum tipo de determinismo ou fatalismo.

A negação de um destino faz da vida um jogo de possíveis entre possíveis. Cabe ao homem, a cada instante, escolher, optar e, por isso mesmo, ele torna-se um ser responsável pela sua vida. A escolha humana traz consigo inevitavelmente a angústia e muitas vezes o desespero. Para os existencialistas, o indivíduo não pode ser diluído e apagado num todo, uma vez que cada um é um ser concreto, único e de valor insubstituível. Por isso, nesta reflexão, o homem é sempre entendido como um ser individual e concreto, na sua vida quotidiana, no seu contexto particular, e nunca entendido como uma entidade metafísica e abstracta. Nesta medida, os autores existencialistas são aqueles que colocam a existência do homem no plano central das suas reflexões, como dirá Sartre, a existência precede a essência. O homem à partida não está definido, ele é um projecto em construção, cada pessoa é aquilo em que se torna consoante aquilo que faz.

O Existencialismo segundo Kierkegaard

"O existencialismo nunca poderá ser uma teoria como outra qualquer, porque a existência não é, em si, susceptível de teoria. O existencialismo, para Kierkegaard, é apenas a expressão da sua própria vida e a única coisa de geral ou de universal que contém é a exortação que a todos nos dirige para que nos tornemos cristãos. A natureza deste existencialismo só poderá, portanto, ser definida em função das condições que são requeridas por um existir autêntico - existir que se deverá iniciar e intensificar seguidamente, por meio de uma reflexão capaz de fazer, de uma existência vivida, uma existência desejada e pensada. Essas condições podem reduzir-se a três: a necessidade do compromisso e do risco, o primado da subjectividade e a prova da angústia e do desespero."

R.Jolivet, As Doutrinas Existencialistas

O Existencialismo segundo Karl Marx

"O que Marx mais critica é a questão de como compreender o que é o homem. Não é o ter consciência (ser racional), nem tampouco ser um animal político, que confere ao homem sua singularidade, mas ser capaz de produzir suas condições de existência, tanto material quanto

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