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FICHAMENTO LIVRO MUDAR A CIDADE

Por:   •  3/11/2016  •  Monografia  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  3.143 Visualizações

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    Beatriz de Oliveira Buzato

    Pontifícia Universidade Católica de Campinas

    Arquitetura e Urbanismo

    Urbanismo B

    SOUZA, Marcelo Lopes. Mudar a Cidade uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. Bertrand Brasil.

     

    O texto expressa a diferença entre gestão e planejamento urbano; na introdução o autor coloca que o planejamento urbano gera varias brigas e discordias entre os intelectuiais de esquerda e os politicos conservadores, esses grupos devem ser serparados , pois as linhas de pensamentos são diferentes.Castells e Harvey foram pioneiros no pensamento urbano promovendo uma “desnaturalização” do espaço urbano encarando como um produto social e problemas relacionados com a dinamica das relações e produção (capitalismo) promovendo uma competição desigual com as ideias biológico-evolucionista da lei do mais forte; reduzindo os indivíduos a meros consumidores; Economia Urbana Neoclássica na qual a sociedade seria apenas um grupo de indivíduos consumidores isso é visto como desideologização do estudo da cidade; politização dos estudos urbanos, com o exame dos novos movimentos sociais, de suas reivindicações, de sua dinâmica e de seu relacionamento com o Estado e os partidos políticos.

    O planejamento urbano como um instrumento a serviço da manutenção do status quo capitalista; planejamento teria por misaão criar as condições para uma sobrevivência do sistema a longo prazo, ir contra os interesses imediatos de alguns capitalistas ou mesmo de frações inteiras da classe capitalista;FEAGIN utilizou, para qualificar os planejadores, a expressão “capitalistas coletivos”; críticos marxistas esta enfraquecida hoje em dia, mas isso não isnta os cientistas sociais críticos de uma análise séria de seu conteúdo;não apenas à grande influencia do pensamento marxistasobre as ciências sócias,mas por conta do colapso do sistema soviético a crise do marxismo, não autorizam ,a interferência de que esse pensamento é falho e desprovido de capacidad explicativa.

    As críticas marxistas ao planejamento encerram uma falácia;parece correto, mas releva inconsistência lógica; a falácia de acidente assaz treiçoeira, em que uma geralização abusiva é cometida; a crítica marxista contra o planejamento urbano e a sociedade capitalista, é imporatante e reveladora; nem toda atividade de planejamento precisa de enquadrar nos moldes; a hipótese de uma eventual sociedade pós-revolucionáriae pós-capitalista um tipo de planejamento;partindo dapremissa da sociedade capitalista são contraditórias e não monolíticas,deve-se excluir a priori a possibilidade de um planejamento, uma sociedade injustas , sempre havera classe dominante; deve ter uma condensação de uma relação de forças;tenda a ser a da reprodução da ordem vigente, isso não precisa ser verdade;contradições e conflitos,se bem explorados, podem conduzir a situações bem diferentes de um simples reforço da dominação, perpetuamente renovado, por parte do Estado; os marxistas urbanos, revelaram muitos aspectos, mas em ultima análise, abusivamente generalizante,o autor se vê tentando a qualificar essa retórica falaciosade “infantil”inspirado na famosa crítica de Lênin ao esquerdismo;

    O autor não expressa posição política apenas demonstra as duas posturas;as críticas conservadoras contra o planejamento geram uma frustração de resultados de intervenção estatal em geral;capaz de cumprir a promessa implícita, de espírito keynesiano de evitar as crises e por assim dizer, salvar o capitalismo de si próprio, enfraquecimento das bases materiais do planejamento típico dos welfare states; o crescimento econômico e a capacidade de investimento e regulação do Estado;meados dos anos 70, primeiro choque do petroleo, crise do sistema capitalista mundial,haviam sustentado um planejamento influente, Reino Unido,a França, e a Alemanha, estavam já visivelmente abalados;

       O conceito de gestão, ligado a profissional de administração de empresas,vem adquirindo crescente popularidade em conexão com outros campos; no Brasil desde a segunda metade da década de 80 se vem intensificando o uso de espressões como gestão urbana, gestão territorial,gestão ambiental,gestão educacional;a palavra gestão veio a calhar como um termo de planejamento;desacreditado e associado a praticas maléficas e autoritáriasna esteira da crise do planejamento;           

    Planejamento para analistas deve ser banida ou substituida por outra; fundamentos materiais da exercício do planejamento em uma sociedade capitalista, um estado bem organizado e com capacidade de intervençãoe realização de investimentos;égide ideológica do neoliberalismo, concorreram decisivamente pela direita, no Brasil da década de 90, para enfraquecer o sistema de planejamento e a própria legitimidade do exercício de planejar;o termo gestão traz a conotação de um controle mais democrático;pretendida substituição de planejamento  por gestão é uma incompreenção da natureza dos termos envolvidos;referenciais temporais distindos.diferentes tipos de atividade,planejar remete ao futuro, planejar significa tentar prever a evolução dde um fenômeno ou,para dizê-lo de modo menos comprometido com o pensamento convencional; gestao remete ao presente significa administrar situação dentro dos marcos dos recursos presentemente disponíveis e tendo em vista as necessidades imediatas;

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