TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

Artigo: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/11/2013  •  2.107 Palavras (9 Páginas)  •  350 Visualizações

Página 1 de 9

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

Trabalho apresentado à UNIDERP - Universidade Anhanguera, para a disciplina de Fundamentos filosóficos da educação

Orientador:

Pilar do Sul

2013

SUMÁRIO

ETAPA 1 3

ETAPA 2 5

ETAPA 3 10

ETAPA 4 11

REFERÊNCIAS 13

ETAPA 1

REFERÊNCIA: BOURDIEU, P. A Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In:

A língua brasileira de sinais foi desenvolvida a partir da língua de sinais francesa, ela não é universal, cada país possui a sua. A libra e a primeira língua para o deficiente auditivo, onde facilita seu aprendizado e alfabetização. Os surdos mais desenvolvidos são aqueles que vivem em grupos trocando experiências, se identificando e evoluindo na aprendizagem e meio social. As libras constitui um sistema linguístico de transmissão de idéias e fatos oriundos de comunidades de pessoas com deficiência, na qual há uma forma de comunicação e expressão visual-motora, com estrutura gramatical própria.

Muitas famílias pensam que pessoas que nascem surdos não são capazes de raciocinar fazem com que esses indivíduos sejam dependentes de outras pessoas. Algumas famílias que não tinham membros surdos se sentem despreparadas e trata a surdez como doença, muitas vezes criando preconceito dentro da própria casa deixando a criança nervosa. As pessoas ficam frustradas quando percebem que não se trata de cura medica e sim de adaptação a uma identidade.

Antigamente a medicina via a surdez como doença, hoje na grande maioria vê como uma deficiência, erro clinico que necessita de correção, procurando melhorias.

Muitas pessoas acreditam que surdos não tem o mesmo grau de compreensão que o individuo ouvinte, parte das pessoas não vê a surdez apenas como falta de audição e sim com um leve retardo mental. Muitas pessoas por influências das escritas antigas chamam os surdos de mudo, (o termo mudo foi distinguido na idade moderna). Algumas pessoas por falta de informação ou interesse cometem ofensas às pessoas surdas que por sua vez quando tratadas com fonoaudiólogos podem obter a fala e se expressar através dela.

O autor skliar defende a criação de políticas linguísticas, de identidades comunitárias e culturais com a participação de surdos nos debates linguísticos, educacionais, escolares e de cidadania. Que a língua de sinais esteja no alcance de todos os surdos.

A surdez deve ser concebida como uma experiência visual, para tanto é necessário olhar para o surdo com sua cultura, com sua própria lógica, historicidade, processos e produções. Os estudos surdos em educação devem ser pensados como um território de investigação educacional e de proposições políticas.

Etapa 2

REFERÊNCIA: NOGUEIRA, M. A.; CATANI. Afrânio (orgs) Escritos de educação. Petrópolis, Vozes, 1998.

A educação é, por suas origens, seus objetivos e funções um fenômeno social, estando relacionada ao contexto político, econômico, científico e cultural de uma sociedade historicamente determinada.

A educação é, portanto, um processo social que se enquadra numa concepção determinada de mundo, a qual determina os fins a serem atingidos pelo ato educativo, em consonância com as idéias dominantes numa dada sociedade. O fenômeno educativo não pode ser, pois, entendido de maneira fragmentada, ou como uma abstração válida para qualquer tempo e lugar, mas sim, como uma prática social, situada historicamente, numa realidade total, que envolve aspectos valorativos, culturais, políticos e econômicos, que permeiam a vida total do homem concreto a que a educação diz respeito.

Em seu artigo, Moacir Gadotti, defende que “a educação tem papel decisivo na criação de outros mundos possíveis, mais justos, produtivos e sustentáveis para todos e todas”.

Através da educação podemos formar seres capazes de transformar a realidade em que vive, é através dela que podemos humanizar as pessoas. Assim, de acordo com Paulo freire, à educação para um outro mundo possível, uma educação para a sustentabilidade. Não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas: mudar o mundo e mudar as pessoas são processos interligados.

Para Moacir Gadotti o neoliberalismo concebe a educação como uma mercadoria, reduzindo nossas identidades às de meros consumidores, desprezando o espaço público e a dimensão humanista da educação. O núcleo central da concepção neoliberal da educação é a negação do sonho e da utopia. Por isso, uma educação para um outro mundo possível é, sobretudo, a educação para o sonho, uma educação para a esperança.

Segundo o autor a mercantilização da educação é um dos desafios mais decisivos da história atual, porque ela sobre valoriza o econômico em detrimento do humano. Só uma educação emancipadora poderá inverter essa lógica, através da formação para a consciência crítica e para a desalienação. Educar para um outro mundo possível é educar para a qualidade humana para além do capital.

Assim é possível perceber que a educação é instrumento de transformação social, porém ela não pode ser vista como fábrica de mão de obra. Faz-se necessário que a educação seja vista como possibilidade de transformação na sua essência. Através dela podemos formar seres mais humanos, conscientes de seu papel transformador na sociedade em que estão inseridos.

Cumpre, pois, à educação, a tarefa de buscar desenvolver-se como uma prática dinâmica e reflexiva, que, ultrapassando as visões reducionistas, possibilite a seus usuários a consciência da realidade humana e social mediante uma perspectiva globalizadora.

Etapa

...

Baixar como (para membros premium)  txt (14.1 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com