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Fetichismo Da Mercadoria - Karl Marx

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Por:   •  10/11/2014  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  794 Visualizações

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Faculdades Integradas do Norte de Minas – FUNORTE

Curso: Direito

Portaria do MEC n°4041 de Novembro de 2005

UNIDADE SÃO NORBERTO: Rua Cel. Joaquim Costa, 491 – Centro - Montes Claros – MG

Disciplina: Sociologia Geral e Jurídica

Professor (a): Wyara Monteiro Lima

Acadêmicos: Camila Fonseca Soares, Fernanda Muniz Mendonça, Janária Batista Pereira, Larissa Bezerra da Silva

Turma: 1º Período de Direito Turno: Noturno

Fetichismo da Mercadoria

Segundo o Minidicionário da Língua Portuguesa Aurélio, o termo fetiche significa “objeto animado ou inanimado, feito pelo homem ou produzido pela natureza, ao qual se atribui poder sobrenatural e se presta culto” (Holanda, 1993), foi este significado conferido ao fenômeno da atribuição de valor simbólico aos produtos (manufaturas) que o sociólogo por Karl Marx (1818 – 1883) observou em meio aos seus estudos sobre o mundo do trabalho na modernidade.

Marx em sua obra máxima intitulada “O Capital”, nota que a mercadoria (manufatura) quando finalizada, não mantinha o seu valor real de venda, que segundo ele era determinado pela quantidade de trabalho materializado no artigo, mas sim, que esta, por sua vez adquiria uma valoração de venda irreal e infundada, como se não fosse fruto do trabalho humano e nem pudesse ser mensurado, o que ele queria denunciar com isto é que a mercadoria parecia perder sua relação com o trabalho e ganhava vida própria.

Karl Marx denomina este fenômeno como sendo um “Fetiche da mercadoria”, para isto ele se baseia na história do personagem bíblico Moisés, que após vagar quarenta anos com o povo escolhido por Deus (Judeus) atrás da terra prometida se depara com a crescente descrença dos seus seguidores, que já estavam cansados de se deslocar errantemente por vários lugares, dado esta insatisfação Moisés, deixa o seu povo em uma terra fértil e se retira temporariamente para meditar e procurar algum sinal que indique a existência real deste Deus, a localização da terra prometida e que com isto possa recuperar a fé do seu povo que ia se perdendo rapidamente.

Karl Marx não quis somente fazer uma crítica a Hegel e nem somente a religião, ele tinha o intuito de lançar uma dura crítica ao Estado alemão defendido por Hegel. Marx, para chegar ao seu objetivo, começa fazendo uma crítica à religião. Segundo ele, a crítica à religião seria a premissa para todas as outras críticas. Enquanto o ser humano buscar a sua superação nos seres, entidades e objetos religiosos, ele não poderá se reconhecer como um ser. A religião, segundo Marx aliena o homem. A busca contínua pelo sobrenatural define o seu estado de miséria. Enquanto ser racional dotado de capacidade, o homem pode se tornar um ser supremo, que pode se realizar e superar os seus anseios sem o auxílio da religião. Sendo assim, dotado deste pensamento crítico, é que se daria a supressão da religião. Porém, para Marx, enquanto o homem se encontrar preso aos princípios religiosos, enquanto acreditar que existe um ser supremo que rege todas as coisas e que sua vida decorre

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