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Filosofia Grega

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Por:   •  26/10/2014  •  1.685 Palavras (7 Páginas)  •  317 Visualizações

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ETEC - Rodrigues de Abreu

Centro Paula Souza

A Filosofia Grega

História

Profº Oswaldo

BAURU

2014

Introdução

Esse trabalho contém informações sobre a filosofia grega. Uma filosofia milenar que, de forma direta ou indireta, está presente até os dias de hoje. A Grécia é conhecida por ser o local de nascimento da filosofia, pois foi onde diversas pessoas, talvez por curiosidade, começaram a se questionar sobre o “porquê” que as coisas acontecem, porque são como são, tentando responder essas perguntas de forma lógica e precisa.

Justificativa

A filosofia é algo precioso para nós, embora muitas pessoas não conheçam a sua importância. Ela nos ajuda desvendar os mistérios e histórias da nossa existência, e compreender o porquê e a razão para tudo o que existe. Por isso ela é algo essencial.

A Filosofia é a busca constante do conhecimento, da verdade, é um olhar para dentro de nós mesmo, está sempre à procura de respostas, é um ato filosófico de o homem refletir, criticar e argumentar o pouco conhecimento que tem diante desde mundo imperfeito e maravilhoso que vivemos.

E ela nos desafia a despertar nosso espírito critico, para que possamos ter uma visão clara diante dos fatos da vida e dos extremos da natureza humana como a vida e morte.

Temos que estar sempre prontos às mudanças que aparecerem em nossas vidas, por que a mudança é contínua e a natureza muda, as pessoas mudam, o mundo em geral muda, nunca é tarde demais para mudar o rumo da sua vida.

Antes havia a seguinte interpretação da vida “Deus é o nosso senhor, que criou o mundo, a natureza e os seres vivos, e nos conduz a compreender os fundamentos da nossa existência, nos deu a inteligência, o amor, a fé, nos deu a vida.” A partir da Filosofia surge a ciência que é o conhecimento científico por sua própria natureza. Cada vez que praticamos uma ação, ao pensarmos, ao compreendermos o que o próximo quer lhe dizer e saber dizer o que você quer para o seu próximo estamos filosofando porque cada um de nós carregamos dentro de nós um grande filósofo. Eis porque a Filosofia não se transforma em credo, pois, ela está em constante aperfeiçoamento.

A palavra filosofia é de origem grega e significa amor à sabedoria. Ela surge desde o momento em que o homem começou a refletir sobre o funcionamento da vida e do universo, buscando uma solução para as grandes questões da existência humana. Os pensadores, inseridos num contexto histórico de sua época, buscaram diversos temas para reflexão. Eles chegaram a conclusões sobre a natureza humana e sobre o universo, que permanecem até hoje. A Grécia Antiga é conhecida como o berço dos pensadores, sendo que os sábios buscaram formular, explicações racionais para tudo aquilo que era explicado, até então, através da mitologia.

Através da filosofia, os gregos instituíram para o Ocidente europeu as bases e os princípios fundamentais do que chamamos de razão, racionalidade, ciência, ética, política, técnica, arte. Alias, basta observarmos que palavras como lógica, técnica, ética, política, monarquia, anarquia, democracia, física, zoológico, farmácia, entre muitas outras, são palavras gregas, para percebemos a influencia decisiva e predominante da filosofia grega sobre a formação do pensamento e das instituições das sociedades europeias ocidentais.

A filosofia grega pode ser dividida em períodos como: período pré-socrático, socrático, helenístico, etc.

Os filósofos que viveram antes da época de Sócrates, como Parmênides e Heráclito, investigaram a origem das coisas e as transformações a partir da physis (natureza) que procurava compreender através da razão a origem e as mudanças que acometeram a natureza e o ser humano ao longo do tempo. De seus textos só restaram fragmentos. O conhecimento especulativo no período pré-socrático não se distinguia dos outros conhecimentos, como a astronomia, a matemática ou a física.

Destacou-se nesta fase o filósofo Tales de Mileto, que foi o primeiro pensador que podemos chamar de filósofo. Como outros pré-socráticos, Tales dedicou-se a caracterizar o princípio ou a matéria de que é feito o mundo. Sustentou que este princípio era a água.

Já o período socrático apontou para uma modificação a respeito do elemento de pesquisa da filosofia, que sai da metafísica e caminha em direção ao homem em si.

Este período destacou-se pelo surgimento da democracia que concedeu o direito de paridade a todas as pessoas que vivessem nas polis - hoje cidades – concedendo-lhes inclusive a faculdade legal de tomar parte no governo e se necessário sugerir alguma mudança na educação grega já que as pessoas tinham precisão de saber falar e persuadir as demais.

O período helenístico corresponde ao final do século 3 a.C., após o declínio político das polis (período que se sucede à morte de Alexandre Magno, em 323 a.C.) e se estende, segundo alguns historiadores, até o século 6 d.C. As preocupações filosóficas fundamentais voltam-se para as questões morais, para a definição dos ideais de felicidade, ensinando as pessoas a encontrarem a maneira correta de direcionarem a própria vida, virtude e, além de trabalhar com a natureza e o estudo das leis do raciocínio.

Alguns filósofos que se destacaram:

Sócrates: educador, mais preocupado em conhecer o indivíduo do que os segredos do Universo. Criador da célebre frase: "só sei que nada sei".

Acreditava que o aprimoramento humano viria com a educação, baseada no uso crítico da razão.

Dizendo a verdade e tornando público o que pensava, foi acusado de corromper a juventude e renegar os deuses. Foi condenado a beber cicuta (veneno mortal).

Platão: discípulo de Sócrates, também se preocupou com a formação moral do indivíduo. Pregava que a moral individual deveria ser acompanhada de reforma na sociedade. Afirmava existir um mundo superior das ideias, que seria perfeito.

Escreveu várias obras, destacando-se a República, na qual explicava as regras para um Estado perfeito. Era contrário à democracia, pois, segundo ele, o homem comum era despreparado para o governo e incapaz

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