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Filósofos

Por:   •  17/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.932 Palavras (8 Páginas)  •  358 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

LICENCIATURA EM FILOSOFIA- EAD- PÓLO HULHA NEGRA

 PLANO DE AULA

DISCIPLINA: ESTÁGIO II

PROFESSORA: KELIN VALEIRÃO

ACADÊMICA: Mª FRANCISCA D. GONÇALVES

BAGÉ 2016

1 TEMA: ORIGENS DA FILOSOFIA

2 OBJETIVOS: Levar ao aluno a importância da filosofia e sua abordagem em sala de aula.

2.1 OBJETIVO GERAL: Demonstrar a importância da filosofia junto a história dos povos.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO: Conscientizar da contribuição da filosofia e dos filósofos para com o pensar nos dias atuais, os questionamentos, as problematizações, os argumentos, etc.

3 CONTEÚDOS:  A consciência mítica; Onde nasceu a filosofia; A Nova ordem humana;o nascimento da polis;A consolidação da democracia; Os primeiros filósofos pré – socráticos; O princípio de todas as coisas; Os filósofos Jônios: Tales de Mileto; Anaximandro; Anaxímenes; Heráclito; Os pitagóricos; Os eleatas; Parmênedes; Zenão de Eléia; Os pluralistas; Anaxágoras; Demócrito; Avaliação do período dos pré-socráticos.

3.1 NÍVEL DE CONTEXTUALIZAÇÃO:

        O mito é a forma mais remota de crença, um meio do homem se relacionar com o sobrenatural. Os mitos gregos eram transmitidos por poetas ambulantes chamados aedos e rapsodos, que os recitavam de cor em praça pública.

Na vida dos gregos as epopeias desempenhavam um papel pedagógico muito significativo, narravam episódios das histórias grega – período das Idades do Bronze e do Ferro e os valores culturais eram transmitidos mediante relatos das realizações dos deuses e dos antepassados.

O pensamento filosófico surgiu na Grécia entre o século VII e VI a.C., mais precisamente nas colônias gregas, com Tales de Mileto, Pitágoras de Samos e Heráclito de Éfeso.

A passagem da mentalidade mítica para o pensamento crítico racional e filosófico, foi chamado por alguns autores de “milagre grego”, esses acontecimentos se deram no período arcaico séc. VIII ao VI a.C onde a Grécia sofreu transformações muito específicas nas relações sociais e políticas.

O nascimento da pólis se dá por volta do séc. VIII e VII a.C. sua originalidade se dá em vista de ter como centro a ágora, ou praça pública onde eram debatidos os problemas de interesse comum. Dessa forma era elaborado um novo ideal de justiça, onde todo cidadão tinha direito ao poder.

A consolidação da democracia ateniense ocorre no séc. V a.C., quando Péricles governa, neste período os cidadão pobres ou ricos, tinham acesso a assembleia, era a democracia direta, onde o povo não tinha representantes, mas cada cidadão participava das decisões de interesse comum.

Os primeiros filósofos os pré-socráticos foram chamados assim devido a uma classificação posterior da filosofia antiga que tinha como referência a figura de Sócrates, representante do pensamento clássico, que antecedeu e influenciou outros dois grandes filósofos: Platão e Aristóteles.

O princípio de todas as coisas foi o que intrigou os primeiros filósofos e principalmente o movimento, sendo que em grego este conceito tem um sentido bastante amplo, podendo significar por exemplo mudança de lugar, aumento ou diminuição, qualquer alteração, etc. Se observarmos a filosofia nasce de um problema, de uma indagação que procura ir além do que se sabe, começa a ser perguntado sobre o principio original e racional ( arkhé), ou seja o principio ou o fundamento das coisas.

Os filósofos jônios, diziam tudo é um, pois identificavam apenas um elemento que constituía todas as coisas, conhecidos como monistas, entre esses filósofos temos os primeiros pré-socráticos, Tales,Anaximandro,Anaxímenes e Heráclito, todos naturais de Jônia.

Tales de Mileto ( 620 – 546 a.C.), dizia que o principio de todas as coisas era a água, Tales era de origem fenícia, viveu em Mileto na Jônia, considerado o primeiro filosofo e um dos sete sábios da Grécia. Como matemático transformou o saber empírico da geometria prática egípcia em conhecimento cientifico.

Anaximandro ( 610-547 a.C.), dizia ser o indeterminado o principio de todas as coisas, ele representa um avanço em relação a Tales. Pois não recorre a um principio material como a água e sim ao áperion ( indeterminado, ilimitado em grego).

Anaxímenes ( 588- 528 a.C.), já entendia ser o ar o principio de todas as coisas, que pela rarefação e condensação faz nascer e transformar todas as coisas, o filosofo entende que o elemento ar não é apenas um aspecto físico , pois em grego o termo correspondente ao ar é pneuma, que também significa respiração, sopro de vida, espírito.

Heráclito ( 535-475 a.C.), entendia que tudo fluía, tudo esta em constante mudança, o que temos diante de nós em certo momento é diferente do que foi há pouco e do que será depois, em Heráclito o ser é múltiplo, na apenas por existir uma multiplicidade de coisas, mas por ser constituído de oposições internas.

Os pitagóricos o número é a harmonia, Pitágoras ( séc. VI a.C.), nascido na ilha de Samos, na costa da Jônia, pouco se sabe sobre este filósofo e suas obras, sabe-se que existiu uma escola Pitagórica de cunho filosófico-religioso que mantinha a doutrina restrita aos adeptos. É atribuído a ele o primeiro uso da palavra filosofia.

Como matemático, Pitágoras considerava o número o princípio de tudo, desde que se entenda número como a harmonia ou a proporção, ou seja, o número representa uma estrutura racional.

Os eleatas, para estes o principio é o ser, Parmênedes e Zenão de Eléia, a principal característica desta escola era admitir a imobilidade do ser. Alguns estudiosos dizem que  Xenófanes fundou a escola eleática.

Parmênides ( 530-460 a.C.), as coisas são esse era o pensamento deste filósofo que influenciou decisivamente o pensamento ocidental, criticou a filosofia de Heráclito o “tudo flui”, para Parmênides o movimento existe apenas no mundo sensível, sendo a percepção pelos sentidos ilusória por se baseada em opiniões, por isso não é confiável.

Zenão de Eleia ( séc. V a.C.), foi o principal discípulo de Parmênides e ficou conhecido pelos exemplos que ilustram o cerne da teoria parmenídia: “ pensamos algo que é, e não conseguimos pensar algo que não é.” Não negava o movimento, mas acreditavam que o mesmo é percebido pelos sentidos e estes não nos conduzem a verdade.

Para os pluralistas havia mais de um principio, o principio não seria único, como para os monistas, os representantes desta corrente são Empédocles, Anaxágoras e os atomistas Leucipo e Demócrito.

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