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Fundamentos Filosóficos Da Educação

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Por:   •  20/9/2013  •  2.660 Palavras (11 Páginas)  •  2.693 Visualizações

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Portfólio da disciplina de

Fundamentos Filosóficos na Educação

Trabalho apresentado como requisito para obtenção da nota do trabalho de portfólio da disciplina de fundamentos filosófico na educação, referente à primeira etapa do 1ª semestre do curso de pedagogia, na Uniter.

Tutora: Livânia

Agosto, 2013

Fabiano Bezerra Martins

Sobre o Capitulo 1 do livro:

" Fundamentos filosóficos da Educação'.

(José Antonio Vasconcelos)

1 - Comparação do pensamento de Platão com o de Aristóteles. identificando semelhanças e diferenças.

2 - Como o Cristianismo afetou a filosofia medieval

3 - Explicação sobre a síntese kantiana em referencia ao racionalismo e empirismo.

4 - Pesquisa biográfica de Platão

1 - Comparação do pensamento de Platão com o de Aristóteles. identificando semelhanças e diferenças.

Sobre Platão (428-348)

"Nascido em Atenas numa família aristocrática, assiste ao declínio do poder ateniense, à instalação do regime oligárquico dos Trinta Tiranos, que cedo ele execrou por seus crimes. Mas o restabelecimento da democracia reserva-lhe a mais cruel decepção, a condenação e a morte de seu mestre Sócrates(399). Criou a escola da Academia, perto de Atenas (387). Suas três viagens à Sicília, onde esperava exercer a influência de filósofo sobre a política, acabrunham-no com decepção." (Constança; Terezinha, 1997, 11).

O pensamento platônico

Platão sintetizou seu pensamento filosófico do conhecimento na distinção de duas ordem de seres: as idéias e as coisas. As coisas para ele nos remete ao mudo físico a tudo aquilo que podemos tocar, sentir, cheirar, ouvir, degustar. Mas essas coisas estão sempre em transformação. Já o pensamento permite-nos ter acesso as coisa imutáveis como a idéia do bem, da verdade e da justiça. Para Platão a característica eterna e perfeita das idéias as coloca como superiores às coisas, que são temporais e transitórias.

A teoria platônica se remete a essência do ser humano como sendo um ser composto de forma física (coisa), e de alma, que séria o ser inteligível (Idéia) portanto seria perfeita e imortal. Para ele o conhecimento sensível (crença e opinião) é apenas uma cópia com defeitos do mundo inteligível, esse mundo alcança a essência das coisas, as idéias, ele representa esse seu pensar no texto da "Alegoria da Caverna".

Sobre Aristóteles (384-322)

"Nasceu em Estagira, na Macedônia. Seu pai, Nicômaco, era médico. Torna-se discípulo de Platão na Academia (366). É chamado a ser o preceptor de Alexandre, filho de Felipe da Macedônia (343). De volta a Atenas, funda o Liceu, escola rival da Academia. Ameaçado com um processo de impiedade, refugia-se de Atenas em Cálcis, numa ilha da Eubéia (323)." (Constança; Terezinha, 1997, 30).

O pensamento platônico

Aristóteles tinha uma visão de que as idéias são adquiridas através de experiência, na realidade o Empirismo não era concreto na época de Aristóteles, para alguns filósofos ele foi um dos criadores das principais idéias do Empirismo e para outros filósofos ele é apenas um realista, um filósofo que dá muita importância para o mundo exterior e para os sentidos, como a única fonte do conhecimento e aprimoramento do intelecto.

Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligível.

Semelhanças e Diferenças entre Platão e Aristóteles.

Podemos comparar a tese de Aristóteles, relatando os problemas sobre a teoria das idéias apresentada por Platão, como por exemplo sua teoria diz que você vem ao mundo com suas idéias já formuladas e que essas idéias são intemporais, e como Platão explica diferentes idéias sobre o que é justiça? Idéia que segundo ele é inata e todos tem a mesma fonte do que seria a justiça.

Já a tese formulada por Aristóteles permite essa diferença, pois as idéias não são assimiladas por todas as pessoas na mesma fonte, pois a fonte é a experiência e nem todos tem as mesmas experiências.

A teoria Platônica não permite a introdução de novas idéias no mundo inteligível, já através da observação, princípio Aristotélico, a introdução de novas idéias é perfeitamente possível. Com isso podemos concluir, ser a teoria Aristotélica mais defensável.

2 - O Cristianismo e a filosofia medieval

Na idade média a filosofia se deparou com uma grande barreira, o homem medieval não estava mais preocupado com as reflexões sobre a política ou sobre o homem em si. O foco do pensamento na idade média era DEUS. O homem colocará a Teologia (Estudo de Deus) como a idéia principal de seus estudos. A salvação, quem é DEUS, como segui-lo, como adorá-lo passou a ser a busca incansável dos medievais. A Igreja católica proibiu a leitura de filósofos clássicos pois suas reflexões de forma racionalizada e questionadora era considerada uma ameaça a fé. Para a igreja a fé por si só era o suficiente para as explicações dos fenômenos físicos e sobrenaturais. O embarco ou a proibição da leitura de pensadores foi muito forte, pois a necessidade da busca pela verdade já havia sido encontrada na fé.

Com essa predominância da Igreja Católica na idade média, a filosofia volto-se especificamente para a filosofia religiosa. Pois o Cristianismo tornou-se em muitos aspectos um obstáculo para à livre reflexão filosófica. A influência Cristã na filosofia medieval trouxe grandes avanços no pensamento sobre ética, política e metafísica, que agora passará a ser vista sobre uma nova perspectiva. Um dos grandes filósofos da idade média foi Tomas de Aquino, que procurou usar a filosofia aristotélica como base para a argumentação em discussões com os que não são cristãos que não aceitavam a verdade Bíblica como definitiva.

3 - A Síntese Kantiana sobre o Racionalismo e o Empirismo

Racionalismo

A palavra racionalismo deriva do latim ratio, que significa razão. Designa a total e exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de conhecer a verdade. Para Descartes “nunca nos devemos deixar persuadir senão pela evidência de nossa razão”. Os racionalistas afirmam que a experiência sensorial é uma fonte permanente de erros e confusões sobre a complexa realidade do mundo. Somente a razão humana, trabalhando com os princípios lógicos, pode atingir o conhecimento verdadeiro, capaz de ser universalmente aceito. Para o racionalismo, os princípios lógicos fundamentais seriam inatos na mente do homem. Daí por que a razão deve ser considerada como a fonte básica do conhecimento.

Empirismo

A palavra empirismo tem sua origem no grego empeiria, que significa experiência sensorial. Defende que todas as nossas idéias são provenientes de nossas percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar, olfato). Locke ressalta que “nada vem à mente sem ter passado pelos sentidos”. A experiência, assim, seria uma apreensão da realidade externa através dos sentidos que forma a base necessária de todo conhecimento.

A Síntese Kantiana

O termo criticismo é empregado para denominar a filosofia kantiana. Esta se propõe investigar as categorias ou formas a priori (anterior à experiência) do entendimento. Sua meta consiste em chegar a determinar o que o entendimento e a razão podem conhecer, encontrando-se livres de toda experiência, bem como os limites impostos a este conhecimento. O criticismo kantiano se instaura como a única possibilidade de repensar as questões próprias à metafísica. O criticismo pode ser encarado como uma atitude que nega a verdade de todo conhecimento que não tenha sido, previamente, submetido a uma crítica de seus fundamentos. Neste sentido, ele se aproxima do ceticismo, por pretender averiguar o substrato racional de todos os pressupostos da ação e do pensamento humanos. O criticismo kantiano renasce em meados do século XIX, como reação ao predomínio do movimento idealista, por um lado, e, por outro, como contraposição ao positivismo nascente.

4 - Pesquisa biográfica de Platão

Em 428 a.C. (ou 427 a. C., não se sabe ao certo), pouco tempo após a morte de Péricles (estadista ateniense; foi durante o seu período que Atenas viveu o auge da sua democracia), nasce em Atenas aquele que por muitos é considerado o maior filósofo da Antigüidade: Platão. Sua família era muito tradicional, sendo muito de seus membros pessoas eminentes na política. Só para citar um exemplo, ele era descendente de Sólon, que foi um dos maiores legisladores de Atenas. Como era muito comum entre os atenienses de seu tempo, Platão desde cedo se interessou pela política. Ainda em sua juventude, Platão conhece e torna-se um discípulo de Sócrates, por quem foi profundamente influenciado em sua filosofia.

Quando, em 399 a.C., Sócrates é julgado e morto, aprofunda-se em Platão a descrença nos rumos políticos da democracia ateniense (essa crítica à democracia ateniense foi uma de suas preocupações centrais durante a sua vida). Após a morte de seu mestre, Platão resolve viajar. Vai à Magna Grécia (que hoje seria o sul da Itália) onde conhece Arquitas de Tarento, um sábio- governante que inspira em Platão um modelo de governante para a solução dos problemas políticos. Ainda durante essa viagem, Platão vai a Siracusa, cidade-Estado localizada na Sicília, onde conhece e torna-se amigo de Dion, cunhado de Dionísio, tirano da cidade. É nessa cidade que Platão tenta aplicar suas idéias sobre política. Mas nada consegue. Ainda durante essa viagem, Platão vai ao Egito, mas o que aconteceu durante essa jornada é praticamente desconhecido. É nessa época que Platão escreve seus primeiros Diálogos e, provavelmente, começa a escrever República, uma de suas maiores obras. Os Diálogos dessa fase são considerados "socráticos", como a Apologia de Sócrates e Eutífron

Por volta de 387 a.C., já em Atenas, Platão funda sua Academia, que era um instituição de ensino que concebia o conhecimento como algo vivo e mutável e não como algo a ser decorado e passado adiante (bem que as escolas atuais poderiam se inspirar nessa concepção platônica de conhecimento e ensino). A fundação da Academia é considerada um marco na história do pensamento ocidental. Durante vinte anos Platão dedica-se ao ensino e às suas obras. Desse período são os Diálogos considerados de "transição", como Fédon, Banquete, República, Fedro. Essa fase é considerada uma transição da filosofia socrática de Platão para uma filosofia mais pessoal, mais desvinculada de seu mestre.

Em 367 a.C., Dion chama Platão de volta à Siracusa: Dionísio I havia morrido e seria sucedido por Dionísio II. Platão vê nessa situação a chance de mudar o rumos políticos da cidade, ou seja, preparar o novo tirano para expulsar os cartagineses da Sicília. Essa segunda viagem de Platão foi fracassada, pois ele não consegue realizar seus intentos junto a Dionísio II. Ainda mais uma vez Platão seria chamado a Siracusa e mais uma vez sua viagem seria fracassada.

Acabada sua tentativa de intervir na vida política de Siracusa, Platão retorna à sua Academia para retomar a produção de sua obra. Essa última fase de sua obra pode ser considerada a fase do amadurecimento de sua filosofia, além de definir, definitivamente, as fronteiras entre o seu pensamento e o de seu mestre Sócrates. É nessa fase que podemos ver sua visão do mundo das idéias em sua plenitude. (Só para localizar quem está lendo essa biografia e nunca soube nada sobre a filosofia de Platão, cabe aqui uma rápida explicação: o mundo das idéias seria o lugar da onde tudo que conhecemos teria nascido, só que esse mundo é invisível. Tudo aquilo que podemos ver é somente uma cópia imperfeita desse mundo das idéias). São dessa fase obras como Timeu, Crítias e a inacabada Leis.

Platão morreu em 348 a.C. (ou 347 a.C.), cerca de dez anos antes de Felipe da Macedônia conquistar a Grécia. Isso mostra que talvez ele estivesse certo em criticar a democracia e a política ateniense de uma maneira geral, mas isso não cabe a nós julgarmos. Mas um dos maiores ensinamentos que ele nos legou é justamente um que mais falta em nossos dias: para Platão, o conhecimento constrói-se a partir de uma junção entre intelecto e emoção. Para ele, a ciência, o conhecimento são frutos de inteligência e amor.

Sobre o Capitulo 2 do livro:

" Fundamentos filosóficos da Educação'.

(José Antonio Vasconcelos)

1 - O pensador que se encontra mais em sintonia com as tendências iluminista.

2 - Descrição e comentários das idéias pedagógicas de Voltaire.

3 - Descrição e comentários das idéias pedagógicas de Rousseau.

4 - Comentário sobre o tema "Você entregaria seu filho recém-nascido aos cuidados de Rousseau?"

1 - Voltaire

Sem dúvida alguma Voltaire foi o pensador em que seus questionamentos estavam mais alinhados com a filosofia iluminista. Ele defendia um ensino voltado para as questões práticas em detrimento ao ensino de sua época, onde as nobrezas através dos preceptores mantinham um ensinamento filosófico que muitas vezes fugia do mundo real e adentrava em devaneios intelectuais distanciando-se totalmente das questões práticas. Voltaire em seu livro Cândido retrata a estória de um jovem nobre que recebe sua educação através de um preceptor chamado Pangloss, esse jovem tem que buscar os ensinamentos práticos por conta própria, enquanto o seu preceptor vive em divagações que foge da realidade.

Notamos uma liame entre as idéias de Voltaire e a filosofia iluminista, ambos buscavam uma autonomia de pensamento, e a busca pela explicação de forma racional.

2 - Descrição da idéias pedagógicas de Voltaire

Voltaire, contribui de forma significativa para a pedagogia. Suas principais idéias consistem no desapego ao ensino tradicional de sua época onde o aluno através de um só professor que o acompanhava pela vida toda, recebia apenas informações de cunho subjetivo, sem ter contato com nada prático. Tal ensinamento não trazia uma autonomia de intelecto, pois eram repassadas simplesmente como fatos dogmáticos. Voltaire, criticou essa forma de ensino em seu livro Cândido, ele demonstrou sua idéia de autonomia no aprendizado, e a busca de uma educação voltada para as questões práticas.

Acredito que o ensino prático trás diversos benefícios para a educação. Com essa metodologia o ensino deixa a sua abstração e passa a focar as questões comuns da vida do homem, do mundo físico.

3 - Descrição da idéias pedagógicas de Rousseau

Para Rousseau, o homem é em sua essência bom, a civilização ou o contato com ela é que o faz corromper-se. Com essa idéia ele desenvolveu uma tese em que se afastarmos uma criança da civilização e de seus pais, e se ela tiver contato apenas com seu educador, o preceptor, ele irá educá-la de forma que quando a mesma já adulta voltar ao convívio da sociedade, não terá nenhum desvio de caráter pois o seu lado bom não se corrompeu quando jovem, mantendo-se assim em seu estado natural. Ele demonstrou sua idéia em seu livro chamado Emilio.

A idéia em que o homem é essencialmente bom, no meu ponto de vista é relativo. Pois como sabemos, o homem é o resultado do meio em que ele vive.

4 - "Você entregaria seu filho recém-nascido aos cuidados de Rousseau?"

Não. Porque a tese criando por ele apesar de trazer uma excelente argumentação sobre sua filosofia naturalista, sobre a boa essência do homem, ela é passiva de algumas críticas. Em primeiro lugar a distância dos pais é algo altamente danoso para o desenvolvimento psíquico e afetivo da criança. Em segundo, a partir do momento em que o indivíduo é retirado da sociedade e que seu contato inter-pessoal se limita apenas com a pessoa, que no caso seria o preceptor, ou Rousseau como diz o enunciado da pergunta, ele si tornaria um ser humano anti-social devido a falta de um convívio com outras pessoas. Ele passaria a ser um alienado social. Tal situação assemelha-se um pouco com o "Mito da caverna" de Platão. Quando a criança que foi educada longe dos pais e da sociedade retornasse a civilização, talvez o que ela visse a fizesse imaginar que tal realidade fosse apenas uma sobra do mundo perfeito em que ele foi instruída a ver com o seu professor.

Sobre o Capitulo 3 do livro:

" Fundamentos filosóficos da Educação'.

(José Antonio Vasconcelos)

1 – Explique de que modo o iluminismo e a Revolução Industrial influenciaram o pensamento positivista.

2 - Comparação entre o pensamento de Comte com o de Herbert Spencer, indicando semelhanças e diferenças.

3 – Porque o legado de Augusto Comte

4 - Comentário sobre o tema "Você entregaria seu filho recém-nascido aos cuidados de Rousseau?"

Bibliografia

CONSTANÇA, TEREZINHA M. CÉSAR. Os filósofos através do textos - de Platão a Sartre - São Paulo:Paulus,1997. - (Filosofia)

http://dimensoesdafilosofia.blogspot.com.br/2012/04/racionalismo-empirismo-e-criticismo.html (01/09/2013, 18:50hs)

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