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Golpe Militar

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Por:   •  15/4/2014  •  637 Palavras (3 Páginas)  •  669 Visualizações

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Golpe Militar, 31 de março de 1964

O golpe militar ocorrido em 1964 estabeleceu no Brasil uma ditadura militar que permaneceu até 1985. Ao longo dos anos o regime militar foi endurecendo o governo e tornando legalizadas, práticas de censura e tortura. Os militares combateram sem piedade qualquer ameaça comunista ou manifestantes contra o governo, marcando a história do Brasil por um período negro de atos autoritários e terroristas ao extremo. A opressão era a regra, a classe pobre emudecida, a classe media subordinada, enquanto jovens universitários desapareciam, jornalistas, médicos, ou qualquer grupo a favor do socialismo no Brasil eram exterminados, a mídia manipulava as informações, divulgava apenas o que era de interesse dos ditadores. A ditadura civil-militar perseguia e bania instituições, movimentos sociais. A população inspirada na revolução cubana se organizava para combater o regime a luta armada, no entanto fracassados, pois dentro do mesmo movimento existiam os espiões enviados pelos ditadores para investigar os planos contra a ditadura.

A decisão de se dar um golpe político por parte dos militares aconteceu quando Getúlio Vargas presidente, resolveu colocar um fim a sua própria vida a situação política nacional já estava abalada, a vaga do cargo máximo na política brasileira permitiu uma preocupante conjuntura de sucessão presidencial. Juscelino Kubitscheck foi eleito em eleições diretas pelo povo, para o governo seguinte, o então presidente desenvolveu um governo que lhe foi possível conquistar o apoio popular, mas por vários momentos os militares esboçaram um golpe de Estado. O sucessor na presidência foi Jânio Quadros, o qual foi eleito com enorme apoio popular, conquistando uma aprovação nas urnas que até então não havia sido vista. A vitória imperativa fez com que Jânio Quadros acreditasse em um auto-golpe de Estado. Crendo que o povo o apoiaria sempre, arquitetou um plano de renúncia para voltar ao poder através de um pedido amplo de retorno que só aceitaria se lhe fosse dado poderes absolutos. O plano de renúncia de Jânio Quadros não funcionou e o cargo de presidente acabou ficando disponível para o seu vice, João Goulart. Jango, como era chamado, tinha claras aproximações com ideologias e políticas de esquerda, o que o fazia ser considerado como uma ameaça. Para piorar, quando Jango recebeu a notícia da renúncia de Jânio Quadros estava em viagem política na China comunista. Os políticos de direita tentaram de várias formas impedir a posse do vice-presidente, mas Brizola, primo de Jango e governador do Rio Grande do Sul, sustentou o retorno e a posse legítima de João Goulart.

Manifestações nas ruas com apoio das forças armadas acabam conseguindo tomar o poder e o então presidente João Goulart é obrigado a se exilar primeiramente em sua terra natal Porto Alegre e em seguida para argentina onde morreu em 1976. Após tomarem posse do governo com fortes críticas com então ex-presidente, acusaram Goulart de tentar transformar o Brasil em um país comunista com implantação de mudanças incluindo a reforma agrária. Assumiram o controle do governo no dia 15 de abril do mesmo ano e o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco assumiu a presidência.

Durante o regime militar o poder central ganhou força do poder executivo e conseguiu

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