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Por:   •  18/5/2014  •  6.467 Palavras (26 Páginas)  •  419 Visualizações

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KARL MARX

Biografia deste importante pensador do século XIX, marxismo, crítica ao capitalismo, livro O Capital, Manifesto Comunista, Engels, socialismo e comunismo, análise econômica da forma de produção capitalista, Lênin, vida no exílio.

Karl Marx: o idealizador do comunismo

BIOGRAFIA

Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada, o economista, cientista social e revolucionário socialista alemão Karl Heinrich Marx, nasceu na data de 05 de maio de 1818, cursou Filosofia, Direito e História nas Universidades de Bonn e Berlim e foi um dos seguidores das ideias de Hegel.

IDEIAS MARXISTAS

Este filósofo alemão foi expulso da maior parte dos países europeus devido ao seu radicalismo. Seu envolvimento com radicais franceses e alemães, no agitado período de 1840, fez com que ele levantasse a bandeira do comunismo e atacasse o sistema capitalista. Segundo este economista, o capitalismo era o principal responsável pela desorientação humana. Ele defendia a ideia de que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas e aniquilar de vez a característica abusiva deste sistema que, segundo ele, era o maior responsável pelas crises que se viam cada vez mais intensificadas pelas grandes diferenças sociais.

Este grande revolucionário, que também participou ativamente de organizações clandestinas com operários exilados, foi o criador da obra o Capital, livro publicado em 1867, que tem como tema principal a economia. Seu livro mostra estudos sobre o acúmulo de capital, identificando que o excedente originado pelos trabalhadores acaba sempre nas mãos dos capitalistas, classe que fica cada vez mais rica as custas do empobrecimento do proletariado. Com a colaboração de Engels, Marx escreveu também o Manifesto Comunista, onde não poupou críticas ao capitalismo.

Este notável personagem histórico faleceu em Londres, Inglaterra, em 14 de março de 1883, deixando muitos seguidores de seus ideais. Lênin foi um deles, e, na União Soviética, utilizou as ideias marxistas para sustentar o comunismo, que, sob sua liderança, foi renomeado para marxismo-leninismo. Contudo, alguns marxistas discordavam de certos caminhos escolhidos pelo líder russo.

Até hoje, as ideias marxistas continuam a influenciar muitos historiadores e cientistas sociais que, independente de aceitarem ou não as teorias do pensador alemão, concordam com a ideia de que para se compreender uma sociedade deve-se entender primeiramente sua forma de produção.

FRASES DE KARL MARX

Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência.

És menos, mas tens mais. Assim todas as paixões e atividades são tragadas pela cobiça.

A religião é o suspiro da criança acabrunhada, o coração de um mundo sem coração, assim como também o espírito de uma época sem espírito. Ela é o ópio do povo.

A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes.

As revoluções são a locomotiva da história.

O dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a.

Os homens fazem a sua própria história, mas não o fazem como querem... a tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos.

Se o bicho da seda tecesse para ligar as duas pontas, continuando a ser uma lagarta, seria o assalariado perfeito.

O que distingue uma época económica de outra, é menos o que se produziu do que a forma de o produzir.

Os operários não têm pátria.

Tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas. (Manifesto Comunista)

A BASE MARXISTA DA TEORIA SÓCIO-HISTÓRICA EM PSICOLOGIA - FRANCISCA CABRAL

Objetivamos, neste texto, sintetizar algumas questões relativas ao processo de constituição social do sujeito, enfocando o pensamento Marxista sobre o trabalho enquanto atividade humana, e as associações Vygotskyanas entre o material, o signo, a produção de sentido e o significado. A compreensão da teoria sócio-histórica requer a investigação do contexto em que ela nasceu, por isso, reportarmo-nos à efervescência político-econômica e intelectual do período histórico do seu surgimento. A formação filosófica e literária de Vygotsky levou-o a buscar uma nova base metodológica para a Psicologia da sua época.

E que período era esse? O momento de crise da psicologia acontecia no início do século XX, quando havia o embate entre os psicólogos idealistas e aqueles que ousavam propor o materialismo como caminho teórico e metodológico. Naquela época, a psicologia ainda estava centrada em idéias behavioristas, com métodos de investigação voltados para experimentos com animais, considerando-se a proximidade das características de suas ações com as ações humanas. Vygotsky não nega as contribuições advindas desse enfoque, mas mostra que essa forma de estudar é insuficiente para dar conta da especificidade do objeto psicológico, e elabora uma proposta metodológica com base Marxista para a psicologia.

Assim, inicia-se a investigação do fenômeno psicológico humano, com o suporte do material. O anúncio desse enfoque encontra eco nas vozes dos colaboradores de Vygotsky, A. R. Luria e A. N. Leontiev. Esse grupo de cientistas começa a buscar no materialismo histórico e dialético de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1896) as bases de sustentação teórica e metodológica para a psicologia. No entanto, a literatura registra que a intenção não foi de se apropriar de termos de Marx. O essencial, para esses cientistas, era ver as formas de construção especificamente humanas.

E por que o Marxismo parecia viável para esse olhar? O Marxismo é uma filosofia dialética, de caráter histórico, social e cultural. Os teóricos Marxistas mostram uma sociedade contextualizada. Nessa teoria, os aspectos políticos e econômicos são destacados e os processos de trabalho, produções humanas e suas formas de organização são compreendidos como atividade transformadora das relações sociais

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