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India

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Por:   •  26/3/2015  •  660 Palavras (3 Páginas)  •  306 Visualizações

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A história da filosofia

A filosofia da Índia começa com os Vedas onde são feitas perguntas relativas às leis da natureza, à origem e posição do homem no universo. No famoso Hino da criação do Rigveda o autor diz: "De onde toda a criação teve sua origem! Ele, que observa tudo do mais alto céu, Ele sabe? - ou talvez até Ele não sabe?"

Na visão Védica, a criação é atribuída à autoconsciência do ser primordial (Purusha). A natureza fundamental (prakriti) por ação dos três gunas (sattva, rajás, e tamas) evolui em 24 tattvas (categorias ontológicas). Isto leva a investigar qual é o fundamento da diversidade dos fenômenos empíricos e origem de todas as coisas.

A "ordem cósmica" é denominada (rta), a lei natural (dharma) e o princípio de causalidade (Karma). A "ordem cósmica" é imanente ou uma intuída ordem da natureza?

Curiosidades

1. A primeira faculdade de filosofia da Índia: surgiu na Universidade de Calcutá, no início do século XX, e o primeiro catedrático da matéria foi Sir Brajendranath Seal, acadêmico versátil que dominava diversas disciplinas científicas e humanísticas. Sua principal obra publicada é As ciências positivas dos antigos hindus, que discorre sobre a história da ciência e relaciona os conceitos filosóficos hindus a suas teorias científicas.

2. Sistemas de castas: Embora tenha sido oficialmente extinto, o sistema de castas ainda faz parte da cultura hindu, embora tenha sido modificado no seu formato original. No sistema antigo, as pessoas eram divididas de acordo com sua posição social. Os grupos (castas) eram: brâmanes (religiosos e nobres), xatrias (guerreiros), vaixias (agricultores e comerciantes), sudras (escravos) e párias (sem castas).

Influencias do Ocidente

3. Influencias do Ocidente: A filosofia indiana começou a interessar o Ocidente no século XVIII, quando foi feita a tradução do Bhagavad-Gita. No século seguinte, Anquetil-Duperron traduziu do persa, em latim, cinqüenta dos Upanishads. Foi também no século XIX que a Índia entrou em contato com o pensamento ocidental, especialmente com as filosofias empiristas, utilitaristas e agnósticas da Grã-Bretanha. No fim do século, John Stuart Mill, Jeremy Bentham e Herbert Spencer eram os pensadores mais influentes nas universidades indianas.

Conceitos da filosofia indiana

Filosofia indiana é a denominação genérica que se dá ao conjunto de concepções, teorias e sistemas desenvolvidos pelas civilizações do subcontinente indiano. Três conceitos fundamentam o pensamento filosófico indiano: o eu, ou alma (atman), as ações (karma), e a libertação (moksha). Exceto pelo charvaka (materialismo radical), todas as filosofias indianas lidam com esses três conceitos e suas inter-relações, embora isso não signifique que aceitem sua validade objetiva precisamente da mesma maneira. Dos três conceitos, o karma, que representa a eficácia moral das ações humanas, parece ser o mais tipicamente indiano. O conceito de atman corresponde, de certa maneira, ao conceito ocidental do eu espiritual transcendental ou absoluto. O conceito de moksha como o mais alto ideal igualmente aparece no pensamento ocidental, especialmente durante a era cristã, embora

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