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Karl Marx

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Por:   •  8/6/2013  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  1.925 Visualizações

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1. (Uncisal 2012) A Escola Marxista tem na teoria do conflito um dos seus fundamentos mais importantes em termos sociológicos. Tal teoria, pela óptica marxista, defende que

a) os conflitos sociais são culturais, sendo expressões do embate entre a tradição e a inovação.

b) os conflitos nascem das contradições, sendo estas resultantes do acesso desigual aos meios de produção.

c) as sociedades mais avançadas são aquelas que melhor se adaptaram ao longo do processo histórico, sendo as menos aptas extintas.

d) os conflitos sociais são observados apenas nas sociedades anteriores à Revolução Industrial.

e) todas as relações sociais estão desvinculadas da esfera econômica, sendo os conflitos políticos o alicerce da vida em sociedade.

2. (Uel 2005) “Cascavel – Uma pequena cidade no interior do Paraná está provando que machismo é coisa do passado. Com 15 mil habitantes, conforme o IBGE, Ampére (a 150 quilômetros de Cascavel), no Sudoeste, tem fartura de emprego para as mulheres. Ex-donas de casa partiram para o trabalho fixo, enquanto os homens, desempregados ou não, passaram a assumir os serviços domésticos. Assim, elas estão garantindo mais uma fonte de renda para a família, além de eliminar antigos preconceitos. A situação torna-se ainda mais evidente quando os homens estão desempregados e são as mulheres que pagam as contas básicas da família. Conforme levantamento informal, em Ampére, o número de homens sem vínculo empregatício é maior do que o de mulheres. Para driblar as dificuldades, eles fazem bicos temporários e quando não há serviço, tornam-se donos de casa. O motivo para essa mudança de comportamento é a [...] Industrial Ltda., uma potência no setor de confecções que dá emprego a 1200 pessoas, das quais 80% são mulheres. Com a fábrica, famílias migraram do interior para a cidade. As mulheres abandonaram o posto de donas de casa ou de empregadas domésticas, aprendendo a apostar na capacidade de competição”.

(Costa, Ilza Costa. Papéis trocados. Gazeta do Povo,Curitiba, 01 out. 1999. p. 14.)

O fenômeno da troca de papéis sociais, relatado no texto, ilustra a base da tese usada por Karl Marx (1818-1883) na explicação geral que formula sobre a relação entre a infraestrutura e a supraestrutura na sociedade capitalista. Com base no texto e nos conhecimentos sobre essa tese de Karl Marx, é correto afirmar:

a) Na explicação das mudanças ocorridas no comportamento coletivo, deve-se privilegiar o papel ativo do indivíduo na escolha das ações, ou seja, o que importa é a motivação que inspira suas opções.

b) É a imitação que constitui a sociedade, enquanto a invenção abre o caminho das mudanças e de seu progresso. A invenção, produtora das transformações sociais, é individual, dependendo de poucos; enquanto a imitação, coletiva, necessita sempre de mais de uma pessoa.

c) A família é a verdadeira unidade social; é a célula social que, em seu conjunto, compõe a sociedade. Portanto, a sociedade não pode ser decomposta em indivíduos, mas em famílias. É a família a fonte espontânea da educação moral, bem como a base natural da organização política.

d) Há uma relação de determinação entre a maneira como um grupo concreto estrutura suas condições materiais de existência – chamada de modo de produção – e o formato e conteúdo das demais organizações, instituições sociais e ideias gerais presentes nas relações sociais.

e) A organização social deve fundar-se na separação dos ofícios, inerente à divisão do trabalho social e na combinação dos esforços individuais. Sem divisão do trabalho social, não há cooperação e, portanto, a coesão social entre as classes torna-se impossível.

3. (Ufu 2003) Considere a citação abaixo e, a seguir, marque a alternativa correta acerca da concepção materialista da história formulada por Karl Marx.

"... na produção social de sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência."

MARX, Karl. Contribuição para a crítica da economia política. Lisboa: Estampa, 1973. p. 28.

a) Marx expressa, também nessa passagem, sua concepção determinista e finalista, segundo a qual o conjunto das relações sociais reduz-se ao âmbito da produção econômica.

b) Marx afirma que a moral, os sistemas políticos, os princípios jurídicos e as ideologias não têm vida própria diante do modo pelo qual os homens produzem e reproduzem a existência.

c) Marx nega todo e qualquer papel ativo na história à consciência, sendo esta, antes, um mero reflexo da esfera da produção material.

d) Marx sustenta que o ser social que pensa, que atua politicamente e que representa o seu espaço reproduz simplesmente as condições históricas vigentes, independente de

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