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Libertarismo

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Por:   •  10/9/2014  •  Seminário  •  1.193 Palavras (5 Páginas)  •  591 Visualizações

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Libertarismo

• A posição do libertarismo entende a liberdade como a possibilidade do indivíduo de decidir e agir conforme sua própria vontade. Ser livre é, pois, o mesmo que agir voluntariamente, sendo esta vontade determinada pelo próprio agente exclusivamente. Ou seja, diante de uma situação qualquer, posso agir de uma maneira ou de outra, dependendo apenas de minha decisão. Isto também e conhecido como autodeterminação, pois o próprio sujeito que age é causa de sua ação. A Liberdade Guiando o Povo, de Delacroix, uma personificação da liberdade que, antigamente, era vista como resultado de batalhas e de imposição de vontades e justiças.

• Um dos primeiros a formular essa noção de liberdade foi Aristóteles, 384-322 a.C., no Livro III da obra Ética a Nicômaco. Ele distingue o voluntário do involuntário: “Parecem ser involuntárias as ações praticadas por força ou por ignorância. É forçado o ato cujo princípio é exterior ao agente, princípio para o qual o agente ou paciente em nada contribui; por exemplo, se o vento ou homens, que dominam a situação, levarem-no a algum lugar”. Por conseguinte, “o voluntário parece ser aquilo cujo princípio reside no agente que conhece as circunstâncias particulares nas quais ocorre a ação”. Le Génie de la Liberté, O Gênio da Liberdade, de Augustin Dumont, estatua de bronze que descansa sobre a Colonne de Juillet na Praça da Bastilha - França.

• Para Aristóteles, há também certas situações que parecem misturar o caráter voluntário e involuntário, ou seja, quando uma escolha se dá em função das circunstâncias do momento. São ações voluntárias, mas absolutamente são involuntárias, pois ninguém escolheria tais atos por si mesmos. Por outro lado o involuntário é também aquilo que se faz por ignorância. E existe uma diferença entre agir por ignorância e agir na ignorância. Aristóteles de Francesco Hayez,1811

• No primeiro, age-se por causa da ignorância, isto é, a ignorância é a causa da ação. Se soubesse o que fazia a pessoa não agiria de tal maneira. No segundo caso, a ignorância não é propriamente a causa da ação, mas, ao contrário, consequência de uma outra causa (a embriaguez, a fúria, etc.), que leva a pessoa a ignorar momentaneamente o que faz. Em uma das mais belas passagens do Antigo Testamento da Bíblia (Gênesis 9.21) Noé, após o dilúvio, plantou vinha e fez o vinho. Fez uso da bebida a ponto de se embriagar. Reza a bíblia que Noé gritou, tirou a roupa e desmaiou. Momentos depois seu filho Cam o encontrou “tendo à mostra as suas vergonhas”. A embriaguez de Noé

• Segundo Aristóteles "a escolha deliberada é acompanhada de pensamento e reflexão". Por isso, ela é própria dos seres humanos. Escolher envolve deliberação, decisão. Deliberar, por sua vez, requer investigação e análise. Mas nem tudo é passível de deliberação. Sobre certas coisas não temos nenhum poder de decidir. Só podemos escolher e deliberar "sobre as coisas que estão em nosso poder, que podem ser feitas". "São possíveis aquelas coisas que ocorrem por nós mesmos". Assim, diz Aristóteles, "cada um de nós homens delibera sobre aquilo que pode ser feito por si próprio".

• A primeira representação escrita do conceito de "liberdade" acredita-se ser a palavra escrita cuneiforme suméria Ama-gi. Estudos demonstram ser a primeira instância dos seres humanos utilizando a escrita para representar a ideia de "liberdade". Traduzido literalmente, significa "voltar para a mãe“.

• A LIBERDADE SEGUNDO SARTRE

• O filósofo francês Jean Paul Sartre (1905-1980) nasceu e viveu em Paris. Sua produção intelectual é vasta e variada: é dos raros filósofos que se dedicaram não apenas à produção de textos de filosofia, mas também de literatura, teatro, crítica literária, ensaios sobre política, cinema, pintura, etc. Além disso, foi um ativista político, não de forma partidária, mas como intelectual engajado em causas libertárias; sua atividade se deu por meio de artigos, manifestos, entrevistas.

• No auge de sua carreira – artista, literato e político de prestígio mundial – negou- se a receber o Prêmio Nobel de Literatura, que lhe foi atribuído em 1964. Receber essa honraria, para Sartre, significaria reconhecer a autoridade

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