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Determinismo E Libertarismo

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Por:   •  15/4/2014  •  1.067 Palavras (5 Páginas)  •  4.447 Visualizações

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DETERMINISMO

E

LIBERTARISMO

Sumário

Introdução

Conteúdo

Conclusão

Bibliografia

INTRODUÇÃO

Bem… Pode-se entender liberdade de muitas maneiras, dependendo do tempo e do lugar em que o sujeito está inserido. Mas desde a antiguidade a liberdade tem um significado muito especial:

“A palavra liberdade, conforme a etimologia grega, eleutheria, significava liberdade de movimento. Tratava-se apenas de uma possibilidade do corpo para se movimentar sem qualquer restrição externa. Poder e liberdade eram palavras praticamente sinônimas. Compreendia-se a liberdade como o poder de se movimentar sem impedimentos, seja em razão da debilidade do corpo, seja em razão da necessidade ou mesmo em razão do impedimento oposto por ordem de um senhor”.

A partir dessas premissas, discutiremos os fundamentos do LIBERTARISMO e DETERMINISMO. Qual posição é a mais factível?

“Do ponto de vista estritamente filosófico, podemos perguntar: O homem é livre para agir segundo sua vontade ou está sujeito a alguma espécie de lei ou mecanismo que determina a forma como ele se comporta?. Em outras palavras: as coisas acontecem de determinada forma porque têm necessariamente que acontecer assim, ou somos nós quem as fazemos conforme bem entendemos? Ou será que, na verdade, tudo acontece por acaso, fortuitamente? Afinal, existe um destino previamente traçado e do qual não conseguimos escapar, ou somos nós os autores e sujeitos do nosso destino, da nossa história? Enfim, é possível ao homem exercer a liberdade? Em que medida?

As considerações sobre o cristianismo (na minha opinião) estão correctas, até porque se não acontecesse o cristianismo na cultura ocidental não teria sido possível a ciência. Com o monoteísmo ― e principalmente com o cristianismo que deu uma importância superior à lógica e à estética ―, a transcendência divina passou a implicar o facto de que Deus “se retirou” da Natureza, o que significa que o “distanciamento transcendental” de Deus criou um espaço da realidade que se tornou acessível à ciência. Em culturas em que Deus (ou a divindade) permaneceu imanente, isto é, em que Ele não se “distanciou” da Sua obra (que é a Natureza) através da transcendência, a ciência não se desenvolveu, como foi o caso das religiões orientais.

A dificuldade dos gregos pré-socráticos em ligar a filosofia à ciência consistiu exactamente na impossibilidade cultural de conceber a divindade senão como sendo intracósmica, e só foi possível suplantar esta dificuldade através do conceito de “Ser”, a partir de Parménides e através de Sócrates, Platão, Aristóteles, Plotino, etc. E foi esta qualidade da transcendência divina que floresceu no cristianismo que abriu a possibilidade real à ciência que Nietzsche abomina quase tanto quanto odeia o cristianismo.

Não quero com isto dizer que o cristianismo seja superior às outras religiões universais. Estou só a constatar factos.

A noção de livre-arbítrio significa, em termos clássicos, “liberdade”; e esta noção já existia na Grécia através das diferenças entre :

o Heraclito e Parménides que deram origem ao determinismo ateísta ou naturalista (Heraclito, os epicuristas, Averróis, a escola de Chartres e Joaquim de Fiore, Guilherme de Occam, Giordano Bruno, Espinosa, Hobbes, Hume, Comte, Engels, Russell e todo Positivismo darwinista até Richard Dawkins),

o e à liberdade cristã, espiritual e quântica (Parménides, Sócrates, Platão, Aristóteles, Plotino, a Patrística, Nicolau de Cusa, S. Tomás de Aquino, Locke, Leibniz, Kant, Berkeley, Karl Jaspers, Wittgenstein, Louis Lavelle, Russell Kirk, Eric Voegelin, etc.).

Com a Idade Moderna deu-se uma ruptura epistemológica.

No sentido moderno, o livre-arbítrio tem a ver com a capacidade de se escolher entre dois ou mais comportamentos sem se inclinar a priori para um lado ou para outro em função de princípios ou axiomas, ou seja, consiste na alegada capacidade do Homem ser causa primeira e absoluta dos seus actos.

Enquanto que o conceito clássico de livre-arbítrio coincidia com a ideia de liberdade no sentido de “produto da vontade”, embora condicionada pelos limites da razão e da existência humanas ― através da aceitação da transcendência divina ―, o conceito moderno (Nietzsche, Carlyle, Ayn Rand, Heidegger, Sartre, Chomsky, Hayek, Deleuze e Guattari, os neo-pragmatistas em geral e Rorty em particular,

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